Sabem que mais?

Umas boas entradas e Feliz Ano Novo para todos vocês. 

Só desejo que haja muita paz, amor e alegria para o mundo inteiro, e essa treta toda, mas acima de tudo quero que a maior parte de tudo isso possa ser obtida na cama!

Que 2018 seja sinónimo de felicidade, dinheiro a rodo e muitas arrebatadoras e inesquecíveis Trollitadas!

Amor já estás pronta? Yuuppi, cá vou eu!

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E a minha última reflexão de 2017 vai para...

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...esta noticia que saiu no Correio da Manhã pouco tempo antes de festejarmos o Natal e que devido a isso acabou por retirar-me alguma disponibilidade para conseguir abordá-la apesar de nutrir bastante interesse no assunto.

O ano de 2017 pode ter sido proveitoso e bonito para muita gente mas não terá sido seguramente para a vida do comendador António da Silva Rodrigues, dono da empresa Simoldes e considerado o quinto homem mais rico de Portugal. Depois de ter visto nos inícios deste ano a sua mansão situada na freguesia de Ul, em Oliveira de Azeméis, ser assaltada pelos amigos do alheio e a sua fortuna sofrer por vias disso um pequeno abalo de alguns míseros milhões de euros (à volta de dez segundo se consta), eis que agora o referido milionário caiu nas malhas do golpe mais velho do mundo; o golpe do baú. Ou melhor, trata-se de algo bem pior ainda, vamos antes chamar-lhe o golpe do "Velho babão" porque o golpe do "baú" costuma trazer o beneficio de alguém ficar casado com uma mulher bonita e muito mais nova do que ele mas neste caso não houve sequer direito a nada disso. Esta história leva-nos a crer que foi apenas a porcaria de um encontro sexual realizado num hotel do Porto que correu mal e que, em vez de centenas ou milhares, poderá custar ao senhor em causa alguns valentes milhões de euros. O comendador de 75 anos bem tentou fugir à sua responsabilidade neste processo, recusando submeter-se a todos os exames de ADN para os quais tinha sido convocado, mas o Tribunal de Família e Menores do Porto não foi em cantigas e perante a insistente recusa deste último de submeter-se aos referidos exames acabou por dar razão à queixosa brasileira Amanda Carvaho, de 40 anos, declarando o empresário como pai oficial de um menino de 8 anos. Obviamente que esta decisão poderá ser alvo de recurso e não faltará ao acusado os recursos financeiros necessários para fazer isso mas não me parece que ele possa ser bem sucedido porque faça ele o que fizer a única forma de provar a sua inocência é submeter-se aos respectivos exames de ADN e por alguma "boa" razão ele tem estado a fugir sempre deles até hoje. Não há dúvidas de que o mundo deu uma volta de 360º e não fico nada admirado por haver tanta gente com saudades dos tempos de antigamente, muito particularmente da parte das fracções mais ricas da sociedade. Não há assim tantos anos atrás quem era rico podia levar uma autêntica vida de Rei e o seu poder fazia-se sentir na sociedade. As pessoas trabalhavam arduamente e muitas vezes de sol a sol, no maior quadro de miséria, apenas para receber o mínimo suficiente para garantir o seu sustento e das suas famílias, a raça negra era tratada como escrava em muitas partes do mundo e as mulheres que serviam nas "boas" casas, fossem elas casadas ou solteiras, para além de cuidar da comida e das limpezas, muitas vezes eram também assediadas moralmente e abusadas sexualmente pelos patrões. Se uma delas tivesse o azar de ficar grávida em resultado disso, era logo despedida na hora pela patroa, injuriada, difamada e com mais um filho a caminho para sustentar e sem direito a qualquer tipo de indemnização. E guardavam tudo no maior segredo por causa da vergonha. Mas agora o mundo virou autenticamente de pernas para o ar. Hoje a sociedade perdeu toda a vergonha que tinha. Actualmente as pessoas trabalham em troca de salários (ainda que eles continuem a ser miseravelmente baixos em Portugal), trabalham em fábricas de costura mas conduzem Audi's e Mercedes topos de gama, exibem telemóveis que vão dos 300 aos 1000 euros e frequentam os mesmos restaurantes dos patrões. Alguns tem até melhores casas do que eles. Hoje os empregados possuem direitos e regalias que estão religiosamente consagrados na lei e se algum patrão perder a cabeça quando vir uma empregada curvada no chão com o rabiosque demasiado levantado por tentar retirar algo debaixo do sofá, já sabe que se fizer alguma asneira depois irá ter que responder em tribunal e abrir os cordões à bolsa. O mesmo se passa com aqueles que gostam de pular a cerca ou mijar fora do penico. Antigamente eram os ricos que se aproveitavam da miséria dos pobres, hoje são os pobres que lançam armadilhas e aproveitam-se das fragilidades dos ricos. Que mundo cruel este, não é verdade? Era tão bom o tempo onde todos os abusos eram permitidos e não havia lugar a consequências, logo que o "prevaricador" fosse um senhor, doutor, regedor, comendador ou fulano de tal. O tempo onde só os ricos podiam estudar, crescer, evoluir, enfim, ser grandes, e os pobres só tinham o direito de servi-los. De prestar-lhes vassalagem. De fazê-los sentirem-se verdadeiramente ricos...

Nada daquilo que se pode ver hoje, quero eu dizer...

A Segurança Social da treta!

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Passou-se mais um Natal e tudo parece ter voltado à normalidade. Parece uma verdadeira maldição e desta vez nem sequer quis esperar pela chegada do Ano Novo. Acho que cheguei a contar neste Blog que no passado tive a infelicidade de conhecer várias vezes a situação de desemprego. Ora, devido a tudo isso, nessa altura levava uma vida profissional muito inconstante. Trabalhava alguns meses através de uma agência de trabalho temporário, depois ficava desempregado, depois trabalhava mais uns meses, e voltava outra vez a ficar em casa. Parecia uma coisa assim para o orgásmico. Um vai-vem laboral constante. Como tinha direito a receber o subsidio de desemprego, houve alturas em que coincidiu receber na minha conta tanto a prestação do desemprego do mês corrente como também o pagamento de alguns dias de trabalho do novo emprego que tinha conseguido arranjar. Obviamente que mais tarde a Segurança Social (SS) ia dar-se conta de que tinha feito alguns pagamentos indevidos, e juro que sempre me preparei para esse cenário, mas, apesar de ter a pior opinião possível da celeridade de trabalho dos serviços públicos deste país, apercebo-me hoje que ainda assim estava a ser demasiado optimista pois nunca imaginei que a SS trabalhasse tão mas tãoooo mal. Acontece que eles só deram conta dos sucessivos erros que cometeram ao fim de quase 2 anos, e, quando por fim lá conseguiram acertar as agulhas, aqui o Pai Natal já tinha acumulado uma dívida de quase 600 Euros que tinha de devolver ao Estado. Mas que porra, pá! Não há mesmo nada que consiga funcionar bem neste país?
Como era uma soma considerável, fiz uso dos meus direitos e entreguei um pedido de pagamento na SS no qual solicitava que me fosse permitido pagar a minha divida em pequenas prestações que rondavam os 20 euros. Feito isso nunca mais pensei no assunto pois nunca mais recebi nenhum tipo de resposta da parte deles...até hoje.
Hoje, quase como se estivesse a farejar que algum de ruim estava por ai algures muito prestes de acontecer, dei um salto na minha caixa de correio antiga para ver se havia recebido alguma mensagem importante e acabei por apanhar um choque medonho. Ora, vejam por vocês...

«...Exmo.(s) Senhor(es)........Informo que, para além do pagamento da prestação do mês corrente, existe(m) 4 prestação(ões) em atraso, pelo que deverá proceder ao respetivo pagamento das prestações em atraso, até ao dia 31/12/2017 (131,10 Eur).

Deve evitar que o plano prestacional seja rescindido devido às prestações em atraso, pois ficará sujeito(a) a todo o tipo de diligências coercivas, nomeadamente a penhoras de saldos bancários e de créditos, bem como a reversão contra os responsáveis subsidiários. Por outro lado, poderá ser agilizado junto do serviço competente o pedido de instauração do processo-crime decorrente da falta de pagamento de cotizações.

Mais se informa que, caso não exista nenhuma garantia associada ao plano prestacional supra identificado, nos termos dos artigos 196.º e 199.º do CPPT, independentemente do nº de prestações em atraso, o processo não está suspenso e, como tal, está desde já sujeito a todo o tipo de diligências coercivas. Neste contexto, terá todo o interesse em regularizar de imediato a totalidade das prestações em atraso...»

Dá para acreditar nisto? Esta mensagem já estava na minha caixa de correio desde o dia 20/12/2017 e não só nunca tinha recebido nenhuma resposta da parte da Segurança Social como ainda por cima fiquei a saber que já tinha 5 prestações em atraso por saldar (4 mais este mês). Parece que tinha por obrigação consultar o site da "Segurança Social Directa" para ver se o pai Natal havia lá deixado algum presente em meu nome. Para piorar o cenário, deram-me apenas 10 dias para liquidar esta dívida, o que, ao dia 28 e sem ter nenhuma noção de que iria ter este encargo, vai ser manifestamente impossível eu conseguir cumprir. Mas que chatice! porquê até o dia 31? Será que esta gente não sabe que a maioria das empresas portuguesas só pagam a partir do dia 8 de cada mês? Que raio julgam eles que somos? Que estamos sempre prontos para tudo ali de pernas abertas à espera deles? Juro que fico danado com estas coisas. A falta de tacto e profissionalismo dos serviços públicos é algo que faz dar-me voltas ao estômago. Essa gente parece que só vive para chatear e trazer problemas ao zé povinho. Bem, mas sendo assim, e sem eu saber nem como nem porquê e sem ter culpa nenhuma, parece que vai ser-me instaurado um processo-crime por deslealdade e corro o risco de ver as minhas contas bancárias penhoradas. Porreiro, isto ficou mesmo bonito sim senhor.

Ás tantas também vou ser preso. Neste país temos que estar sempre preparados e contar com tudo...

Quando a verdade fala mais alto...

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Quando a imagem que postei em cima foi divulgada nas redes sociais, mostrando inúmeros Bolos-Rei colocados no caixote de lixo à porta da Padaria Portuguesa no Largo da Graça em Lisboa, muita gente sentiu-se indignada com tamanha falta de sensibilidade e criticou duramente a Padaria pela sua notória falta de altruísmo e solidariedade, desperdiçando um recurso que poderia ser aproveitado para outros fins, quase como se estivessem a brincar ou a fazer pouco da pobreza. Essa foi uma opinião bastante partilhada pela maioria, mas eu, dotado que sou de uma inegável capacidade intelectual absurdamente invejável, após soltar o sorriso patriótico que deixo sempre escapar quando vejo um comportamento tipicamente português, lá consegui esboçar uma teoria bastante diferente de todas aquelas que vagueiam por ai, para explicar o sucedido. Muitos podem chamar a isso um puro e gratuito desperdício ou uma clara ofensa à miséria humana, sobretudo se atendermos os níveis de fome que muita gente está a ser sujeita presentemente no mundo inteiro, mas já pensaram para vocês se este gesto aparentemente grosseiro possa ter sido uma forma simbólica da Padaria fazer alguma justiça à qualidade dos produtos que vende diariamente? Algo do tipo: "Os nossos Bolos-Rei? Tão bons que foram todos parar ao lixo!". Não é por nada mas dizem que é no Natal que sentimos mais amor e temos propensão para ser mais verdadeiros, logo...

Com que então...é Natal...

Sempre adorei o Natal. Uma adoração que me acompanha desde a minha infância, como é óbvio, embora nem sequer possa dizer que ela tenha sido particularmente feliz. Como já disse há tempos noutro boteco mais famoso e mais visitado do que este, nunca tive direito a viver natais memoráveis que pudessem ser relembrados carinhosamente ou sequer guardar no coração. Por razões que me escuso relembrar neste momento, a verdade é que eu nunca soube o que era receber uma prenda de Natal. Mas nem por isso ele deixava de ser mágico porque se por um lado não havia lugar à oferta de prendas por outro o que não faltava na minha casa era calor humano. Da minha mãe sobretudo porque o meu pai, esse, estava quase sempre bêbedo e levei demasiados anos a tentar esquecer toda a porrada que levava dele. A nossa mãe gostava muito de cantar para nós, principalmente as músicas de Linda de Suza (uma verdadeira heroína no seio dos emigrantes) e também algumas outras da sua infância. Na Ceia de Natal comia-se sempre bem e como mandava a tradição, bacalhau cozido com batatas e molhos fervido de azeite com muita cebolada, e no final havia sempre um sortido de bolachas que era carinhosamente colocado sobre a mesa, cujas aquelas que tinham uma cobertura de chocolate eram imediatamente disputadas por mim e pelos meus 4 irmãos. A minha irmã mais nova tinha sempre a sorte "obrigatória" de levar com uma mas eu só tinha a oportunidade de comer uma se fosse muito ladino e conseguisse metê-la logo à boca porque como era o 2º mais velho dos irmãos era logo pressionado pelo meu pai a deixar as melhores bolachas para os meus irmãos mais novos. Dos natais passados lembro-me ainda da catrefada de desenhos animados que passava na televisão e que faziam as delícias de qualquer criança. À noite o pinheiro de Natal brilhava com especial beleza e muitas vezes ficava sentado no chão e acabava por adormecer de tanto olhar para ele. De manhã acordava sempre deitado na cama sem conseguir relembrar-me de como tinha ido lá parar. Era este o meu Natal e, apesar de parecer um pouco triste, achei-o sempre maravilhoso. Acho que o mais duro de superar foi talvez a dura crença que alimentei durante largos anos da minha infância de ter sido uma criança "mazinha" porque todos os anos o Pai Natal nunca se lembrava de mim. Fazia umas orações à noite, pedia perdão ao anjo da guarda e ao menino jesus, prometia portar-me o melhor que podia (ou sabia) mas depois acordava de manhã e tinha sempre o meu sapatinho vazio. Nunca tinha direito a nada. Depois, nos dias seguintes quando voltava para a escola, ouvia os meus colegas de turma contar as suas peripécias e todas as coisas bonitas que tinham recebido e lá ficava eu no meu cantinho, triste, desolado, sem revelar a ninguém que não tinha recebido nada. Sabe-se lá o que eles podiam pensar de mim e para uma criança que vivia no estrangeiro qualquer pretexto era bom para levar porrada. Foi por isso que quando eu soube que, afinal, o Pai Natal não existia de verdade e que era apenas uma invenção criada pelos pais, em vez de ter sido uma desilusão acabou por tornar-se um grande alívio e tudo passou a fazer mais sentido para mim. Devo ter sido a primeira e única criança no mundo inteiro a ficar feliz por saber que o Pai Natal não existia porque assim voltei a acreditar que podia ser tão boa criança quanto seria qualquer outra naquela altura.

Hoje os meus natais são muito diferentes. Muito mesmo, nem sequer há comparação possível. É certo que perdeu-se alguma da magia que só o mundo visto pelos olhos de uma criança consegue alimentar mas em contrapartida aquilo que ele perdeu em termos de mistério acabou por ganhar em termos de intensidade. Hoje sou eu a assumir o papel de "patriarca" e trago dentro de mim duas grandes escolas. A do meu pai e a da minha mãe. A minha mãe transmitiu-me tudo aquilo que representa a força e união de uma família e o meu pai aquilo que representa o seu declínio e fim. Não sinto nenhum tipo de tristeza em reconhecer isso mas se hoje sou o pai que sou para os meus filhos, devo isso ao amor que recebi da minha mãe mas, essencialmente, aos exemplos que recebi do meu pai por ter procurado ao longo da minha vida nunca ser igual a ele. De querer, com toda a força e alma, ser literalmente o seu oposto. O meu pai inspirou-me como ninguém porque foi sempre a maior exemplificação de tudo aquilo que um pai não devia ser. Mas mesmo que seja pelas piores das razões só tenho que ser-lhe grato por isso. Nunca irei guardar-lhe rancor. Ontem à noite, sentados à volta da mesa com o bacalhau a fumegar, o molho de azeite ainda a fervilhar e os estômagos a roncar de fome, voltamos a dar as mãos uns aos outros como fazemos todos os anos como forma de agradecimento por estarmos juntos e continuarmos a ser uma família coesa e unida. Depois os sorrisos engrandeceram quando chegaram as sobremesas, com aletria, rabanadas, sonhos, pão de ló, bolo de rei de chocolate, bolo de avelãs e um delicioso "Tronco de Natal". Era demasiada doçaria para uma família de quatro pessoas, eu sei, mas entre ontem e hoje e o mais tardar amanhã eu sei que tudo aquilo vai desaparecer num instante (e eu vou ajudar bastante para que isso aconteça hehehe). Por fim quando chegou a hora de distribuir as prendas os sorrisos passaram de orelha à orelha e foi o êxtase total. O meu filho mais velho foi brindado com o último livro da saga do Harry Potter (Harry Potter e a Criança Amaldiçoada - J.K. Rowling ) que ele tanto queria, um pijama e uma caixa de bombons "Raffaello" que nesta casa só há gente gulosa. O filhote mais novo esse recebeu um peluche de girafa gigante, o livro de um "youtuber" famoso que já nem lembro o nome, um casaco para o inverno e também uma caixa de bombons da Nestlé (outro lambão). A jolie-lá-de-casa recebeu dos miúdos uma caixa de bombons "Ferrero Rocher", outra da "Caja Roja" (vai ser cagar bombons toda a semana),  uma camiseta bordada muito elegante e um perfume do António Banderas que ela tanto adora (diz que é parecido comigo mas não sei se acredito). A minha sogra, que não gosta de bombons nem de doces felizmente, teve direito a uma "mantinha" polar toda catita para mantê-la quente quando estiver sentada no sofá da sala a ver televisão e eu tive direito a uma caixinha de trufas de chocolate (adoro!!) e um perfume em frasco azul do....nem vão acreditar, António Banderas for man hehehe (não há dúvidas de que a minha mulher gosta mesmo dele). Depois da distribuição das prendas terminamos o nosso serão a ver "Olaf - Uma aventura de Natal" e "A viagem de Arlo - O bom dinossauro", todos juntos sentados no sofá. No canto da sala o pinheiro de Natal continua a brilhar e o seu brilho está mais radiante que nunca. Há coisas que nunca mudam e que nos acompanham desde sempre.

Um Feliz Natal para todos vocês.



A enorme gravidade do Benfica...

Trollitas - Apareceu hoje na imprensa que o Benfica aponta "suspeitas de enorme gravidade" tanto ao Sporting como ao FC Porto...

Pensador - Suspeitas de enorme gravidade? Hãaaa....já sei do que se trata. Deve ser a mesma gravidade que segundo Einstein e Newton obriga a Terra a gravitar à volta do Sol e a Lua à volta da Terra. É ela também que permite fazer com que haja vida no planeta porque mantém os seres vivos agarrados a ele e impede-os de ser projectados para o espaço. Acho que o Benfica quis dizer que o FC Porto e o Sporting estão com os dois pés muito bem assentes na terra, ao contrário deles.

Trollitas - Uiii, achas?...mas porque razão pensariam eles isso?

Pensador - Parece-me evidente. Ora pensa um pouco comigo. Primeiro ficaram fora da Liga dos Campeões, na mesma hora ficaram fora da Liga Europa, depois ficaram fora da Taça de Portugal, recentemente ficaram fora da Taça da Liga e em Janeiro, quando jogarem contra o Sporting, o mais certo é também ficarem fora da luta pelo titulo de campeão nacional...

Trollitas - Ok, acho que já percebi onde queres chegar...E se não fosse a força da gravidade, da maneira como eles são sonhadores e andam com a cabeça na Lua, a esta hora também já estariam fora do planeta, não é? Pronto, estamos entendidos...


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Os mistérios do mundo...

"Tu que dizes conhecer o mundo porque afirmas não compreendê-lo?
Quem não sabe compreender o mundo, pode afirmar que o conhece?"

(Francisco o Pensador)

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A plagiar é que a gente se entende...

«...Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar...»

Quem foi que disse esta frase?

Teria sido o Esopo...?


Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar. (Esopo)


Ou então a Polliana dos Santos Soares...? 

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Ou ainda um tal de Carlos Bernardo González Pecotche...?

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar. (Carlos Bernardo González Pecotche)


Não acredito! Voltaire? Será que foi?
Ninguem e tao grande que nao possa aprender nem tao pequeno que nao possa ensinar Voltaire

Ou será que foi um atrevido qualquer que quis plagiar o famoso Blaise Pascal, outro grande "Pensador" da nossa história?

Resultado de imagem para ninguém é tão bom quanto parece nem tão mau


Felizmente, ou infelizmente, consoante a opinião de quem me julga, tenho a vantagem de ser um homem céptico em relação a quase tudo aquilo que surge à minha frente, o que me leva também a questionar tudo aquilo que vou conhecendo ao longo da minha vida. Antes de surgir a Internet entre nós e o mundo passar a dispor de uma informação mais globalizada, houve muita gente que foi celebrizada e gozou os créditos de autor de trabalhos que não tinham sido feitos por ela, mas sim por outras pessoas alguns séculos ou milénios antes dela. Há alguns séculos atrás quem era estudioso, ou melhor, quem tinha sorte de saber ler, tinha acesso a todo o tipo de obras literárias e outros manuscritos, podendo assim fortalecer um nível de conhecimento que estava negado à maioria dos mortais e isso permitiu-lhes também gozar de um prestigio que hoje se verifica ter sido comprovadamente imerecido. Eram os plagiadores de pensamentos. Fizeram no mundo das letras e da filosofia aquilo que o Tony Carreira lembrou-se de fazer actualmente no mundo da música portuguesa. Grandes senhores, doutores, doutissimos fulanos sicranos e beltranos de tal, enfim...aquela bosta do costume. Muita parra e pouca uva. Esta minha conversa tem apenas o propósito de dizer que não deve ter sido um mero acaso que fiz de mim o "Francisco o Pensador". Não porque a minha "intelectualidade" seja especialmente fascinante  mas sim porque tenho tanto de pensador quanto eles. É que, se uma simples frase - que pertenceu ao Esopo já agora (Nessebar, 620 a.C. – Delfos, 564 a.C.) - teve o poder de fazer com que alguns amantes de obras filosóficas fossem imortalizados e aclamados pelo mundo inteiro como grandes pensadores da nossa história, isso só prova que, para além de mim, qualquer outro burro pode ser "Pensador". :)

(Isto sim...um pensamento tão grande quanto profundo!)

E para que não haja dúvidas sobre a assertividade daquilo que digo...aqui vai...




Pensador com sorte...

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E porque nem tudo aquilo que acontece na minha vida tem a manifesta obrigação de correr mal...eis que recebi por fim uma boa noticia. Há dias visitei uma loja Pingo Doce e como tinha gasto mais de 25 Euros em compras, a menina da caixa ofereceu-me um cupão para participar no passatempo de Natal que estava a ser promovido por aquela cadeia de hipermercados. Tinha a possibilidade de ganhar um Cartão-Presente no valor de 50 Euros e a única coisa que tinha de fazer era escrever uma frase onde tinha que mencionar obrigatoriamente os termos "Pingo Doce" e "Natal". Puxei pela minha cabeça e após muitas espreitadelas na caixa transparente onde estavam depositados os outros cupões lá consegui delinear a ideia para uma frase que na altura pareceu-me bastante foleira mas que hoje vim a saber ter-se revelada bastante boa na verdade. Sim, adivinharam, hoje recebi uma chamada do Pingo Doce no meu telemóvel para anunciar-me que a minha frase tinha sido premiada com um Cartão-Presente de 50 euros. Afinal parece que sempre vou poder comer bacalhau este Natal (com molho de azeite e cebolada e tudo!). Com medo que eles pudessem arrepender-se e mudar de ideias fui logo a correr levantar o prémio no balcão de atendimento da loja deles e, como tinha necessidade de fazer algumas compras, acabei por gastar o dinheiro todo do prémio e ainda tive que gastar mais algum do meu...hehehe. Mas estou hiper radiante e feliz. É a primeira vez que ganhei um prémio por ter tido sorte em alguma coisa. É uma sensação deveras deliciosa (para variar!). E como voltei a gastar mais de 25 euros, voltei também a participar com outra frase. Sim já sei, querem saber qual foi a frase ganhadora não é? Bem..foi algo assim...

- No Pingo Doce consigo encontrar a alegria, os sorrisos e toda a magia do meu Natal.

Et voilá! Se quiserem podem todos copiar que já gastei os 50 Euros... :)

O poder de acreditar...

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«..Não acredito em milagres mas acredito na força de quem acredita. Por isso, acredite!..»

Quem vai à Guerra dá e leva...


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Sabem a história daquele individuo que por toleima distracção infelicidade ou desnorteada teimosia conseguiu cair à água e que, por não saber nadar, braceja e luta com todo o seu esforço na desesperada procura de agarrar-se a qualquer coisa que seja que o possa salvar de morrer afogado? Pois...esse individuo tem um nome. Chama-se Pedro Guerra, era jornalista, passou a comentador desportivo, e foi apanhado mesmo no epicentro do terramoto que fez abalar os alicerces do futebol português e que já por isso promete fazer correr muita tinta, por estar a afigurar-se, segundo palavras de Jorge Nuno Pinto Da Costa, como sendo um alegado "colossal esquema de condicionamento e manipulação de pessoas e instituições em favor do Benfica". Esquema esse que, a ser verdade, mas sobretudo provado, irá fazer parecer o famigerado "Apito dourado" um patético rebuçado.

Pedro Guerra é um caso deveras intrigante e um produto notável da mãe natureza. Como ele aparenta ser tão gordo e ovalizado, que mais parece um perfeito balão humano, tecnicamente, seria suposto ele ficar a boiar à tona da água, mas não, se não se mexer melhor e mais depressa ele vai ao fundo como os outros, até porque ninguém parece estar disposto a salvá-lo...

E porque não há 2 sem 3...

...ou melhor, 4 sem 5 neste caso, hoje foi a vez do "Alternador" do meu carro avariar...

- 90 Balas...tau tau tau tau tau tau tau tau tau tau tau tau...(uma pechincha pois claro)...

Falta muito para chegar o Natal do próximo ano? É que eu já gastei o "plafond" todo que tinha guardado para este. A este ritmo, acho que nem bacalhau vou ter direito a comer este ano...e se aparecer mais alguma surpresa até o dia da ceia, se calhar nem as batatas. Ficam as couves, menos mal...

Sei que, se calhar, já só falta eu perder as minhas calças mas...por favor, que ninguém queira desejar-me mais azar....

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Pensador em vias de ficar sem calças...

Bendito seja o Natal !!! :)

Isto sim é uma tendência que eu aprovo totalmente e que traduz perfeitamente o verdadeiro espírito do Natal. Vi isto no blog do Hetero Doméstico e é das iniciativas mais bonitas que tive o prazer de ver até hoje. Nas redes sociais tem surgido um pouco por todo o mundo uma tendência muito interessante que baptizaram de "Seios-Rena" já que basicamente ela convida os participantes a colocar um seio para fora da camisola para depois decorá-lo com olhos, chifres e brilhantes, de modo que ele faça lembrar o Rodolfo ou qualquer outra rena que costuma puxar o carro do Pai Natal. Para parecer o Rodolfo muitas mulheres optam por colocar feltros ou pompons no mamilo a fim de simular o seu famoso nariz vermelho. Esta moda também conhecida no Instagram como ‘hashtags’ "reindeerbood" e "christmasboob" já se tornou viral e promete aquecer as temperaturas frias deste inverno. Da pesquisa que entretanto fiz pelo mundo da Net confesso que encontrei algumas renas que são de fazer crescer água na boca, mas tem outras que, se calhar, teria sido melhor deixá-las a descansar na Lapónia. Cheguei a ponderar muito seriamente falar com a minha mulher a fim de convencê-la a aderir a esta iniciativa e torná-la inclusive numa experiência mais lúdica do tipo "Vamos lá brincar com as tuas renas a noite toda", mas depois reflecti melhor e acho que vai acarretar grandes riscos porque o Natal sempre foi um momento partilhado em família e é natural que os meus filhos ainda não estejam mentalmente preparados para ver as renas da mãe enquanto estivessem a comer o bacalhau. Falo por mim mas, se visse a minha mãe a fazer isso, acho que era capaz de engasgar-me com uma espinha. Uma coisa é certa, se esta moda pegar de estaca e virar tradição, para mim irá ser considerada desde já a melhor tradição de Natal de sempre, a menos que, de repente, a Lili Caneças seja invadida por um qualquer espírito natalício e se lembre de aparecer também ela numa revista (do tipo Cristina) para mostrar as suas renas...


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O Natal chegou mais cedo!

Afinal o meu Natal parece que sempre chegou mais cedo. Parecia tudo assim muito calmo e sossegado mas a verdade é que ele nunca se esquece da minha casa. E é cada prenda que até faz rir a vaquinha do presépio (digo a vaquinha porque o burro sou eu). Depois de meter um Kit de embraiagem novo (300 Euros), comprar uma bateria nova (60 Euros) e substituir a junta da colaça no motor do meu carro que queimou devido à avaria do sensor de temperatura da água (600 Euros), eis que chegou a vez de avariar o motor de arranque. Agora já só falta avariar os injectores, a bomba de água e talvez gripar o motor e já posso dizer que tenho um carro novo. Bom, a reparação desta vez deve custar lá para 200 ou 250 Euros, dependendo da mão de obra, logo, lá se vai metade do 13º mês e as prendas de Natal que tínhamos previsto oferecer aos miúdos. Levam uma caixinha de chocolates cada um e já é bem bom. Ou então compramos aquela caixa de 1kg de Bonbons praliné com chocolate de leite que costuma custar 5 ou 6 Euros e assim já dá para os dois. Mas tenho medo que eles se ponham a olhar para a caixa e digam..."outra vez"...


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O Pai Natal quando me vê passar na rua...


A nossa escatológica razão de ser...

A ser verdade que o nosso mundo está a ficar uma autêntica porcaria é natural que o futuro das pessoas possa ser visto através da bunda. Até hoje sempre pensei que a "Rumpologia" fosse uma taradice de monges ou padres velhos obcecados por rabos, para que pudessem vê-los e tocá-los com a desculpa de poder ver o destino escatológico das pessoas, mas ao que parece essa paixão também passou a afligir algumas mulheres. Que o diga a rumpóloga Sandra Amos, a "vidente" espanhola que tem estado a dar nas vistas no Reino Unido e que foi, inclusive, protagonista de uma reportagem para a revista colombiana Soho. Hoje em dia tudo serve para ganhar dinheiro protagonismo e está mais do que comprovado que basta alguém aparecer na televisão para que o seu índice de popularidade (e credibilidade) dispare vertiginosamente que nem o preço do petróleo em períodos de guerra ou crise. Não sei se algum de vocês já tiveram que recorrer a esse tipo de profissionais para resolver os casos mais flatulentes da vida mas eu estou seguro que jamais teria coragem para tal e cago-me de rir só de imaginar se tivesse que o fazer alguma vez. Parece que já consigo imaginar-me  com as nalgas viradas para a fronha de um desses videntes, cujo olhar fascinado ficaria literalmente hipnotizado pelas profundezas do meu cagueiro, para que depois tivesse a possibilidade de dizer-me "humm, estou a ver, você já foi fodido algumas vezes" ao que eu prontamente responderia com dois ou três traques de riso: "não amigo, por esse buraco não entra nada, só sai!".


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Recordações do meu baú...

Era eu um simples adolescente...e já tinha o privilégio de ouvir isto...

Nunca é demais recordar...

...que foi em Outubro de 2015, que, da boca de um dirigente desportivo muito conhecido no futebol português, produziu-se o seguinte...chavão?


E não é que o tipo tinha mesmo razão? Passados que foram estes últimos 2 anos o tempo acabou por atestar a manifesta clarividência de Luís Filipe Vieira quando quis enaltecer o valor desportivo do seu treinador Rui Vitória . Quem um dia afirmou que o dirigente encarnado estava 2 passos à frente em relação aos restantes mortais tinha plena consciência daquilo que estava a dizer...

Época 2017/2018 - Liga dos Campeões, Grupo A 

- 6 Jogos = 6 Derrotas = 0 Pontos = 1 golo marcado (como, ninguém sabe...) e 14 sofridos.

O Benfica parece ter voltado a encontrar de facto a sua verdadeira dimensão europeia...



Só fala quem tem que se lhe diga...


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É uma das frases que mais aprecio ouvir seja na blogoesfera ou em qualquer outro lado que seja. É uma daquelas coisas que, talvez por acharmos tão absurdas, damos por nós a sorrir quase sem precisar de uma verdadeira razão para isso. Adoro ouvir isto por duas boas razões. A primeira é que, para mim, quem diz uma coisa destas deve ter a sua parte de inteligência representada no cérebro do tamanho de um amendoim. O problema dos portugueses é que só sabem criticar? Se isto fosse dito por um estrangeiro a passar férias no osso país acho que poderia fazer todo o sentido para mim, mas agora, que género de demência poderia levar um português a dizer uma parvoeira destas? Acaso será ele "marciano" para referir-se aos portugueses como se ele pertencesse a uma mundo à parte e não tivesse qualquer ligação cultural com esse povo? São os portugueses, percebem minha gente? Não é ele! Por isso, é favor não fazerem confusões de nenhum tipo. Mesmo que, aparentemente, ele saiba escrever/falar português como fazem os portugueses isso não quer dizer que ele seja lusitano, por isso que ninguém ouse confundi-lo com essa gente feia e mal intencionada que só sabe falar mal. Hahaha delirante. Este é talvez o maior defeito que qualquer sociedade guarda dentro de si (não apenas a portuguesa). Eu sei que todo o ser humano gosta de sentir-se diferente, especial, de que só ele tem vida no corpo e todos os outros só andam a "vegetar" por ai, de que só ele é integro, limpo, verdadeiro, etc., e gosto bastante de imaginar um mundo onde toda a gente tem uma personalidade única e pode celebrar a harmonia entre povos através da sua singularidade individual. Mas o ser humano também tem um grave problema. Gosta sempre de ver-se como um ser único, e, para ele, todos os outros são manifestamente iguais. Gosta de sentir que o mundo só nasceu para ele. Mas se toda a gente é igual e pensa da mesma forma quem é que, em abono da verdade, tem o direito de achar que é genuinamente diferente afinal? O direito cabe a todos, mas a razão infelizmente essa não cabe a ninguém. Não enquanto formos seres subjectivos facilmente dominados pelas nossas emoções.
A 2ª razão que me leva a gostar dessa expressão reside no alto grau de comicidade que vive enfermado nela. Quando alguém diz:"O problema dos portugueses é que só sabem criticar" ele parece não conseguir ver que também ele é português e que também ele está a fazer uma critica através daquela declaração, e o pior, é que está a fazer a pior critica de todas. Sem fazer contemplações, está  a afirmar que os portugueses não sabem fazer mais nada senão isso, criticar. Não sabem viver, não sabem falar, não sabem trabalhar, não sabem escrever, não sabem ser bem educados, não sabem estar em sociedade, enfim...só sabem criticar. Assim...numa só frase...está a insultar todos os portugueses do planeta, inclusive ele próprio. O que é aterrador e tremendamente estúpido não acham?

Depois claro, tenho que me rir e parecer sarcástico, e cínico, e arrogante... :)

Fast Food/MCDonald's - Deliciosa maravilha ou perfeita porcaria?

Zé Fanicas - Quando vou comer ao MCDonald´s os hambúrgueres de lá são tão bons que mal acabo de comer um Big Mac apetece-me logo comer outro.
Pensador - A sério? Ou será que os hambúrgueres de lá são tão maus e desnutridos que mal acabas de comer um continuas com fome e és obrigado a comer outro?
Zé Fanicas - Porra pá, agora deixastes-me a pensar.
Pensador - Pois...dizem que tenho esse efeito nas pessoas...


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E vocês, o que é que acham disso?

O clássico da vergonha...

FC Porto-Benfica, 0-0 (crónica)
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FC Porto e Benfica jogaram ontem à noite no estádio do Dragão e o jogo terminou da mesma forma como começou. Um empate 0-0. Confesso que esperava ver um bom jogo de futebol patrocinado por duas grandes equipas mas acabei por ficar desiludido, irritado e triste, com tudo aquilo que vi acontecer dentro do campo. O jogo até prometia bastante mas depois foi um autentico descalabro.Vi os dragões a serem surpreendidos por alguma ousadia benfiquista nos instantes iniciais da partida mas a partir do minuto 20 o jogo só teve uma direcção. A baliza encarnada. A partir desse citado minuto o Benfica foi literalmente massacrado pelo poder ofensivo dos azuis e brancos e só um milagre impediu que ele recebesse o esperado golpe de misericórdia e conseguisse sobreviver. O Porto foi pujante e arrebatador e o Benfica foi apenas uma sombra, um corpo presente. Perante a angustia dos portistas, a equipa desperdiçou pelo menos 3 golos de forma totalmente infantil pelos pés de Marega e o Varela, guarda-redes do Benfica, conseguiu evitar pelo menos mais outros 3 com defesas extraordinárias. De tantas vezes que as coisas lhe correram mal e foi protagonista pela negativa noutros jogos tinha logo que armar-se em bom neste. Depois, foi a costumeira máquina do "Polvo" que também foi forçada a entrar em acção neste jogo. Por mais que as forças obscuras do mundo do futebol tentam disfarçar e renegar a sua eventual existência, o desígnio nacional  do "Penta Encarnado" obriga-os constantemente a ter de actuar e revelar a sua presença. De forma totalmente escandalosa o árbitro da partida, Jorge Sousa, fez vista grossa a dois penaltis a favor dos dragões, um devido a uma rasteira oportuna feita pelo Jardel sobre o Marega dentro da grande área encarnada ao minuto 18 e outro por mão na bola de Luisão ao minuto 45, lance esse no qual os espectadores que assistiram ao jogo, fosse no estádio ou pela televisão, foram confrontados com a situação ridícula de ver o árbitro do encontro negar-se a conceder de forma abusiva e inexplicável uma grande penalidade a favor da equipa da casa mesmo após ter consultado as imagens do VAR (video-árbitro) para avaliar a gravidade da falta. Algo verdadeiramente estúpido e surreal. Depois do intervalo, mais um roubo inqualificável. O FC Porto consegue marcar um golo mas o mesmo acaba por ser invalidado pelo fiscal de linha por um suposto fora de jogo que jamais existiu já que os jogadores em falta estavam posicionados vários metros antes da linha de fora de jogo. Não dá para acreditar nisto. Se fossem por causa de centímetros ou de alguma situação que deixasse dúvidas ainda conseguia entender, agora, metros?? Pelo amor da Santa, compreendo o poder da subjectividade e das paixões que cada ser humano guarda dentro de si mas este tipo de coisas não pode jamais acontecer. Estamos a lidar com coisas sérias, coisas que despoletam prejuízos imensuráveis e consequências muito graves em caso de erro, e não de um jogo de solteiros contra casados numa aldeola qualquer. Estou muito desiludido com o Video-árbitro. Ainda tinhas algumas expectativas de que ele viria a ser útil para o trabalho dos juízes mas afinal está-se a verificar o seu oposto. E querem eles fazer greves e ultimatos, coitados, porque a sociedade e o mundo do futebol passa o santo dia a falar mal deles e a chamá-los de corruptos, burros e ladrões. Pudera! Porque é que os árbitros se colocam tanto a jeito? Para que um homem possa parecer honrado é preciso que ele saiba agir de forma honrada, certo? Ora, com uma arbitragem como aquela que assistimos ontem no estádio do Dragão quem é que consegue respeitar o papel dos árbitros? Um trabalho daqueles só dá vontade e liberdade ao povo para que possa cuspir-lhe em cima. Enfim, desde que o Mário Figueiredo foi eleito presidente da LPFP (Liga Portuguesa de Futebol Profissional) e vimos os seus principais órgãos de poder (arbitragem e disciplina) serem transferidos do Porto para Lisboa, acho que estamos a assistir a uma espécie de regresso ao passado. Um regresso aos famigerados tempos Salazaristas onde Portugal tinha que ser obrigatoriamente o Benfica e o resto das equipas não podiam ser mais do que simples paisagens. O tempo onde era o Estado Português quem tinha o poder de designar, através de mecanismos ocultos, quem tinha legitimidade para ser Campeão Nacional naquele ano, de acordo com o melhor interesse da nação. E num país onde existe 6 milhões de benfiquistas....

Tinha que ser!

Ora ai está a senhora Russia de Putin, campeã mundial da roubalheira, batota e corrupção. Ao pé dela, Portugal continua a não passar de um menino de coro embora ele tenha estado a melhorar e a evoluir a cada ano que passa no tenebroso mundo dos esquemas e das falcatruas escandalosas. Vejam-lá que de um orçamento inicialmente previsto para 2,6 mil milhões de Euros, destinados a realizar o seu mundial de futebol, ele agora já conseguiu chegar aos 10 mil milhões. Uma obra de arte, não acham? E achamos nós que temos grandes ladrões em Portugal? O Putin sozinho consegue metê-los a todos num bolso.

Esta tarde realizou-se o sorteio das selecções apuradas para o mundial de futebol afim de formar os 8 grupos correspondentes à 1ª fase do Campeonato do Mundo Russia 2018, e parece que Portugal apesar de ter sido cabeça de série do grupo B e ser o actual Campeão Europeu em titulo, acabou por levar com a fava que ninguém queria apanhar pelo caminho. Calhou-lhe Espanha do Lopetegui, o antigo treinador do FC Porto que só fez porcaria na equipa dos dragões mas que tem feito maravilhas na selecção de nuestros hermanos. Vamos ter direito a um Cuscuz marroquino e vamos conhecer também a equipa do Irão treinado pelo português Carlos Queirós.

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Não sei qual destas selecções parte como favorita à conquista do Mundial mas, se bem conheço a natureza dos russos e sua reconhecida aptidão para fazer aldrabices e mexer com o mundo das apostas, é natural que o vencedor venha a ser uma Russia em quem ninguém acredita e que viu recentemente o seu seu treinador ser demitido ou então ainda um pobre país coitado como Portugal...

Ora digam-me lá se isso não seria maravilhoso? :)

Morreu Belmiro de Azevedo

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Morreu o empresário Belmiro de Azevedo, o homem de 79 anos que durante décadas esteve ligado à SONAE e foi considerado pela FORBES como um dos mais ricos de Portugal. Primeiro Mário Soares, depois Américo Amorim e agora Belmiro de Azevedo. Para aqueles que não morriam de amores por essa comitiva...2017 irá ser recordado no futuro como o melhor ano de sempre. Como compartilho a opinião muito generalizada de que no mundo dos negócios ninguém fica rico sem roubar, confesso que nunca alimentei o interesse de saber de que modo esse senhor conseguiu construir o seu grande império. Ouvi apenas alguns rumores aqui e ali de uns inícios de carreira muito atribulados e alguns assuntos muito mal resolvidos com a família do seu antigo patrão Afonso de Pinto Magalhães, fundador da SONAE, mas se atendermos ao facto de ele ter tido uma ascensão meteórica no ramo empresarial é natural que todos esses rumores possam ter um bocadinho de fundamento. Mas lá está, a oportunidade fez sempre o oportunista. Mas adiante, como é habitual nestas alturas, para que possa parecer bonito aos olhos da família enlutada, o que não falta por ai é gente impostora a tecer-lhe os maiores elogios através da comunicação social e a manifestar o maior pesar por esta perda irreparável no mundo dos negócios. Aquele que acabou por surpreender-me mais foi o MEC (Miguel Esteves Cardoso) que, embora nunca tenha conhecido o Belmiro, descreveu-o como um homem simples, inteligente, recto, generoso e elegante. Sei que ele colabora com o "Público", jornal do qual Belmiro de Azevedo já foi proprietário, mas nunca pensei ver um dia o MEC a ter que prestar-se a vassalagens deste tipo. Achei particularmente intrigante quando ele afirmou na crónica que publicou recentemente de que o Belmiro nunca usou os seus êxitos para se engrandecer. Quando li isso, surgiram-me-me quase imediatamente dois tipos de pensamentos na minha cabeça. Se ele era assim tão simples...e não gostava de se exibir, porque razão cheguei a vê-lo há alguns anos atrás numa entrevista concedida para a RTP, um grande plano dele a descascar e comer amendoins enquanto falava...das qualidades extraordinárias do treinador de futebol José Mourinho? Isso é de alguém que possui simplicidade no trato? Ou é de alguém que gosta de exibir-se? De se mostrar? E se ele nunca usou os seus êxitos para se engrandecer como foi possível ele ficar rico nesse caso? Terá sido através dos seus fracassos que ele conseguiu tal façanha? Bem, também é verdade que o MEC tem o dever direito de ter essa opinião, assim como eu tenho o direito de passar a duvidar das opiniões do MEC.  Confesso que desconheço totalmente as qualidades humanas do Belmiro, mas a ser verdade que ele era assim tão recto, honesto e generoso com os seus empregados, gostava de ouvir da boca de alguns deles - daqueles que tinham contratos precários e ganhavam o salário mínimo nacional (não o MEC nesse caso) - uma única palavra que fosse a falar bem dele...porque neles sim, consigo acreditar. Mas porque a morte de alguém é sempre um acontecimento muito triste...desejo paz à sua alma, e mesmo que segundo S. Lucas seja mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus, espero muito sinceramente que ele vá para lá porque se há alguém que merece aturar todos os ...(inserir palavra)... que criou, esse alguém é Deus.

Fontes: https://www.publico.pt/2017/11/29/economia/cronica/adeus-belmiro-1794388

O Benfica a bater no fundo...

A CMTV deve ser seguramente o pior canal televisivo que Portugal já conheceu na sua história, mas há situações em que, mesmo eles, conseguem tomar atitudes acertadas e revelar alguma utilidade. Foi isso que vi acontecer ontem à noite no programa "Pé em Riste" que teve a gentileza de denunciar em directo a manipulação de imagens que tinha sido feita no video divulgado pelo Twitter do Benfica cuja único objectivo era denegrir a imagem do FC Porto rotulando de "farsa" a sua legitima reivindicação de ter havido um penalti não marcado ao minuto 90 sobre o jogador Danilo. Foi a coisa mais linda de se ver. Tão linda que até o André Ventura (comentador afecto ao Benfica) ficou com a cabeça quem um melão de tal modo sentiu-se injuriado. Uma verdadeira delicia hahaha
O Benfica está a bater mesmo no fundo. Primeiro lembraram-se de fazer aquela estupidez no programa "Chama imensa" quando pretendiam divulgar o nascimento de um suposto "Novo Apito Dourado" sem ter nenhuma prova para apresentar a não ser as velhas tretas e mentiras do "Velho Apito Dourado", levando, inclusive, a que um conhecido reputado e leal benfiquista fosse maltratado e saísse magoado desta história. Depois foi aquele Tweet no qual lembraram-se de pôr em causa a idoneidade do árbitro Artur Soares Dias e agora sujaram completamente a cara com esta história do video manipulado. Quer se dizer, primeiro a montanha pariu um rato, depois o tiro saiu-lhes pela culatra e agora o que é que falta? cair num poço sem fundo?
A sério, foi nisto que o clube da Luz se tornou? É esta a seriedade que esse clube diz ter para dar e vender? É esta a verdade desportiva que ele diz defender? Divulgar vídeos manipulados para as pessoas pensarem mal do FC Porto e continuar a saga e o caldo cultural do antigo Apito Dourado? Já não há decência no futebol? Já não existe vergonha? Isto agora passou a ser um vale tudo menos tirar olhos? Obviamente que os responsáveis encarnados negaram qualquer envolvimento/autoria na adulteração das imagens mas sem contudo terem tido a ombridade de explicar de que modo essas imagens conseguiram chegar até eles. Não foi o Benfica quem divulgou esta porcaria? Logo, é ele o responsável. Reparem que até o João Malheiro que, no passado, já foi director de comunicação do clube da águia não conseguiu aguentar o peso desta vergonha e acabou por insurgir-se contra o seu clube na sua página de Facebook pela politica comunicacional que tem sido levada a cabo pelo clube da Luz. Disse ele em alto e bom som e para quem quis ouvir:

«A comunicação do meu Clube bateu no fundo. A desorientação é geral, multiplicam-se as contradições. O timing é mal gerido, as declarações são muitas vezes precipitadas e sustentadas de forma deficiente. Hoje, passa a imagem de um anedótico Pedro Guerra, com algumas réplicas, investido na função de porta-voz do SL Benfica.»

Mais palavras para quê? Ficou tudo dito.


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A Liga está toda a ferver...

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Depois de ter empatado com o Sporting em Alvalade o F.C. Porto voltou a marcar passo no campeonato português e pôs o mundo do futebol num autêntico alvoroço depois de empatar o jogo de ontem à noite a uma bola com o Aves, ficando assim o caminho aberto para que o desígnio nacional do Penta Benfica possa ocupar a liderança da Liga caso vença o Porto na próxima jornada e o Sporting tiver também algum percalço no seu caminho. O jogo que vi ontem foi triste, morno, pachorrento e, verdade seja dita, não teve história nenhuma. Acho inclusive que o Sérgio Conceição estava a tentar poupar alguns jogadores já a pensar no clássico da próxima semana. Vi um Porto que fez muito pouco para merecer vencer a partida e um Aves que lutou demasiado para merecer acabar o jogo com o sabor de uma derrota. Face aquilo que se passou em campo, acho sinceramente que o empate acaba por justificar-se plenamente e se tivesse que haver um vencedor teria sido o Aves. De lamentar, porém, foi a pronta atitude do Benfica que, mal terminou o jogo do Porto contra o Aves, lançou mais uma vez um comentário infeliz para a praça pública no qual condenava uma suposta atitude menos acertada da parte de alguns responsáveis portistas. O futebol português virou um autêntico lamaçal de gente porca, triste e doida, e o Benfica tem a maior cota de responsabilidade naquilo que está a acontecer. Primeiro lançou um "Tweet" no final do jogo entre o Porto e o Portimonense no qual lembrou-se de acusar o árbitro Artur Soares Dias de não ser idóneo e de estar ao serviço de um "Novo Apito Dourado" retomando desse modo algumas práticas passadas que tanto celebrizaram o clube das águias e originaram proveitos desportivos, para depois, quando a direcção do Benfica percebeu que tinha feito uma grande asneira e que ela podia jogar contra os seus interesses, fazer aparecer num ápice o director  de comunicação encarnado a tentar retractar-se e pedir desculpas ao respectivo árbitro por esse "Tweet" tão infeliz e despropositado que já mereceu a abertura de um processo pelo CD da Liga. Alguns dias depois, lançaram através da BenficaTV um programa chamado "Chama imensa" para o ar, anunciado como se de uma autêntica bomba se tratasse, no qual acabaram por acusar o FC Porto, o Luís Gonçalves e o Pinto da Costa de serem responsáveis pelo desaparecimento do submarino argentino e pela falta de chuva que houve no mês de Novembro e provocou seca no Alentejo, mas sobretudo de estarem à frente de um novo esquema do tipo "Apito Dourado" para controlar as arbitragens e obter benefícios próprios através disso (embora tenha sido o Benfica a ganhar os últimos 4 campeonatos...) sem contudo terem tido o cuidado de apresentar qualquer prova ou documento que pudesse suportar essa tese. O ridículo da situação foi de tal ordem que acabaram por meter ao barulho uma pessoa (Monteiro Silva) que para além de ser benfiquista assumido, é também sócio e accionista do Benfica e participou activamente na "Operação Coração" promovida pelo clube. Isto é que deve ter sido um chapadão daqueles para aquele homem. Estou certo de que ele não esperava receber nada daquilo da parte do clube que sempre amou e acarinhou e não há nada de pior do que ser traído pela nossa própria família. A benfiquista neste caso. Enfim, foi mais umas daquelas jogadas que o Benfica tanto gosta de fazer e cujo único objectivo é apenas meter o caos na opinião pública para poder controlar melhor a subjectividade dos benfiquistas. Se eles são 6 milhões, é natural que pelo menos metade desse número sejam pessoas doentes pelo clube e dotadas de pouca ou nenhuma inteligência, logo, é só meter o nome do FCP pelo meio que eles são capazes de comer qualquer alheira coisa que saia do rabo do Benfica para não ter que dizer merda (Upss, disse na mesma!). Mais tarde ainda foi a vez do presidente das águias a dar um ar da sua pouca graça quando surgiu numa qualquer conferência apelando o bom senso "da parte de todos os intervenientes nesta importante indústria que vive actualmente o caos..." para, nem um dia depois, deixar o seu Benfica atirar mais lenha para a fogueira e meter o nariz onde não deve, ao condenar o Porto por este ter contestado no fim do jogo com o árbitro da partida uma má decisão que ele parece ter tomado contra ele e que acabou por ter influência directa no resultado. Enfim, o Benfica parece quase uma velha podre de bêbada que anda a conduzir um carro na rua aos ziguezagues. Um dia acusa, no outro pede desculpas, depois pede paz, no dia seguinte faz a guerra...
Que raio de gente. E o pior é que nem sequer se dão conta da cena que fazem.

Hoje foi dia de "Black Friday" em Portugal....

Um dia com ofertas, oportunidades e promoções, tão espantosas e alucinantes que até dá quase vontade da gente se atirar pela janela do 5º andar...
Nem sei como consegui conter-me...

Antes do Black Friday...
Durante o "Black Friday"....
  

Afinal até sou capaz de gostar de ler livros...*

*...logo que sejam livros de anedotas, obviamente. :)

Encontrei este texto há dias na Net e não consegui parar de rir. Trata-se de um trecho retirado do livro "Um Deus que sorri" escrito por Paulo Costa que decidi carinhosamente partilhar com vocês, aplicando, obviamente, as devidas correcções às falhas do texto inicial que, por lapso ou por erro de impressão, mencionava o termo "portistas" em vez de "benfiquistas"...

«...Deus e os Portugueses...

Diz-se que, aquando da criação do mundo, Deus, para que os homens prosperassem, decidiu conceder-lhes duas virtudes. Assim, aos Suíços, fê-los organizados e cumpridores da lei; aos Ingleses, persistentes e estudiosos; aos Japoneses, trabalhadores e pacientes; aos Italianos, alegres e românticos; aos Franceses, cultos e refinados; Quando chegou a vez dos Portugueses, Deus virou-se para o Anjo que tomava apontamentos e disse: 

-Estes, vão ser inteligentes, boas pessoas e benfiquistas. 

Dito isto, o Anjo chamou-lhe a atenção e retorquiu: 

-Santo Pai, tu deste a todos os povos do mundo duas virtudes, mas aos portugueses deste-lhes três. Isso vai fazer com que fiquem beneficiados em relação aos outros povos. 

-Pois... é verdade! Mas como as dádivas de Deus não devem ser retiradas, temos que remediar a situação. De agora em diante, os portugueses terão essas três virtudes, mas não poderão assumir mais de duas em simultâneo. Por isso, desde então: os portugueses que são benfiquistas e boas pessoas, não podem ser inteligentes; os portugueses que são inteligentes e benfiquistas, não podem ser boas pessoas; e os portugueses que são inteligentes e boas pessoas, jamais poderão ser benfiquistas...»

Palavra do Senhor...


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A sociedade desobediente...

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Deve ter sido a noticia mais marcante da semana e não queria terminar a minha - ainda que, tecnicamente, o Domingo seja considerado o 1º dia de uma nova semana - sem tecer alguns comentários sobre um assunto que considero importante e está ligado a ela. Na madrugada da passada quarta-feira, dia 15 de Novembro, uma mulher foi baleada por engano pela policia, acabando por morrer depois, por ter cometido o crime de seguir para o seu trabalho à bordo de um Seat Leon de cor preta que foi confundido por outro do mesmo modelo que estava a ser perseguido pelas autoridades. Esta história apesar de parecer rocambolesca pode ser explicada em poucas linhas. Por volta das 3h00 da madrugada a PSP foi alertada de que pelo menos dois homens tinham acabado de fazer explodir uma caixa multibanco da Caixa Geral de Depósitos na Avenida Bento Gonçalves, Lisboa, com a intenção de roubar dinheiro, e, após tomar as diligências necessárias, cerca de 30 minutos depois conseguiram detectar um carro suspeito que conduzia na 2ª Circular em direcção a Sacavém. Quando a policia tentou interceptá-lo, o carro em vez de parar meteu prego a fundo e pôs-se em fuga, contornando todos os outros carros que circulavam na via, a alta velocidade e/ou em contramão, colocando assim em perigo a vida de toda a gente ali presente. Perto do aeroporto Humberto Delgado, numa rua sem saída, os assaltantes foram encurralados e começaram a disparar sobre os policias, que, por sua vez, tiveram de saltar para a berma da estrada para não serem colhidos e deixaram escapar os assaltantes no meio de toda aquela confusão. Poucos minutos depois, de volta à 2ª Circular, uma Equipa de Intervenção Rápida da PSP de Loures avistou outro Seat Leon de cor preta, dentro do qual seguia a vitima, que julgou tratar-se do carro que estava em fuga. Quando foi-lhe dado a ordem de paragem, o condutor do carro - que não tinha carta de condução - desobedeceu armado em trengo e colocou-se em fuga, tentando inclusive atropelar os agentes que tentavam barrar o seu caminho, na clara intenção de conseguir escapar desse modo a uma eventual multa. Acto continuo a viatura voltou a desobedecer a nova ordem de paragem feita por outra brigada e depois de ter sido interceptada e imobilizada mais à frente, verificou-se uma  nova troca de tiros que acabou por vitimar a mulher que seguia ao lado do condutor. Uma estupidez não é? Pois, habituem-se porque, ao que parece, estamos a ficar uns verdadeiros peritos nessa matéria. Anda um homem a tentar fugir das paranóias, das maiores ameaças para a nossa integridade física, dos locais perigosos e das más companhias para evitarmos problemas, dos aviões com medo que eles caiam, dos prédios altos com medo que eles possam pegar fogo e depois não haja escapatória, dos barcos com medo que eles afundam, para depois um dia a gente levantar-se de manhã, tomar o nosso pequeno almoço, seguirmos descansados para o nosso trabalho, encontrar-mos a policia no caminho e levarmos com um tiro na cabeça. Não tenho palavras, isto é simplesmente incompreensível.

Confesso que houve uma fase, no passado, em que eu era manifestamente incapaz de ver as diferenças latentes entre ser policia e ser ladrão.  Costumava dizer para quem tivesse a paciência de ouvir-me (poucos felizmente) que a única diferença que distinguia um ladrão de um policia era a particularidade de um ser forçado a roubar à revelia da lei e o outro poder roubar usando a lei como cobertura. Esta opinião, bastante depreciativa, era especialmente agravada pelo facto indesmentível até hoje de que nunca tinha tido um único problema que fosse com os senhores ladrões, enquanto que os senhores policias já me tinham espetado algumas multas por mau estacionamento e outras por excesso de velocidade (65 Km/hora numa localidade, pasmem-se!). Nessa altura ficava todo irritado, indignado quanto baste, e queria pegar no megafone e protestar para tudo quanto era sitio, mesmo que tivesse de armar o barraco às portas de Belém, mas após saber que as multas prescreviam todas ao fim de 2 anos deixei literalmente de me chatear com isso e passei a ver os policias como bons amigos (quanto Sr agente? 500 euros? só isso?). Mas depois reflecti sobre os meus erros e comecei a pensar para mim: Se normalmente somos capazes de confiar mais depressa a nossa vida na mão de um policia do que num ladrão, porque razão os detestamos assim tanto e não gostamos de os respeitar? E a resposta acabou por ser bem fácil de descobrir. Não gostamos deles porque representam o Estado. Costuma-se dizer que o Estado somos todos nós mas a realidade, porém, é que a população nunca sentiu isso dessa forma. Para a maioria de nós o Estado é apenas constituído pelo governo que o representa. E o que é que nós, portugueses, nos fartamos de fazer no nosso dia a dia? Ora ai está, falamos mal do governo. Daquilo que roubam, do que comem à nossa custa, dos impostos, dos desvios de milhões, dos amigos, da corrupção, etc. Mas como o presidente da república e todos os outros ministros nunca andam na rua sozinhos para a gente poder cuspir-lhes em cima ou partir-lhes a cara, quem são os primeiros a dar a cara por eles mesmo que não tenham culpa nenhuma? Os policias pois claro...

É verdade, sempre que o motivo das nossas frustrações fazem alguma referência ao Estado, acabamos por descarregar toda a nossa raiva em cima dos policias, porque embora seja o Governo a criar as leis que nos penalizam e nos massacra o juízo, quem acaba por aplicá-las e dar a cara são eles e isso faz com que assumem de certa forma o papel de "patinho feio". Ainda por cima as fundações democráticas do nosso país trataram de agravar ainda mais a maneira egoísta com que gostamos de avaliar o nosso potencial e a nossa presença na Terra. De tanto defender que perante a lei e os seus princípios democráticos, todos os cidadãos do país são considerados iguais, a sociedade acabou por acreditar de que isso era mesmo verdade...quando na verdade, não era. Esta é talvez a falha mais grave da democracia. De tanto querer tratar toda a gente por igual, dando liberdade de acção, apoios e rendimentos mínimos, e direitos a quem não soube merecê-los e nem sequer sabe respeitar os direitos dos outros, acabou por criar uma sociedade tendencialmente marginal com nítida ausência de valores e propensão para a desobediência. E é disto que tenho muito medo. De tanto sentir-se importante a sociedade acabou por deixar de o ser. Durante muitos anos vivemos a falsa ilusão de que existia uma força policial capaz, instituições sociais e financeiras competentes, uma justiça célere e funcional, um ideal de ordem e disciplina, quando na realidade não existia nada disso. Era tudo uma grandessissima treta. Alguns criminosos e desordeiros delinquentes foram os primeiros a dar-se conta disso (os tais que andam agora a estoirar as caixas multibanco) e num futuro não muito distante viveremos uma situação social quase igual às favelas do Brasil. A população habituou-se a ver os policias serem ridicularizados em tribunal, agredidos e espancados nas ruas, maltratados pela lei, e a serem castigados muitas vezes por estar a cumprir o dever deles, que isso fez com que deixassem de ser vistos como legítimos representantes da autoridade. Assim, quando a sociedade deixa de saber respeitar a policia...também deixa de saber respeitar a lei. Foi isto que aconteceu em Lisboa, o condutor do carro não tinha carta e não sentiu qualquer obrigação de respeitar a autoridade que tinha diante de si, ignorando-a, desprezando-a, fazendo-lhe frente. E é também por isso que, e isto agora em jeito de conclusão, sinto muita pena que aquela mulher tenha morrido sem razão por causa de uma bala que não lhe pertencia receber e que devia ter sido dirigida ao condutor do carro que decidiu ignorar as ordens de paragens, mas se alguém quiser condenar os policias por terem disparado contra o carro depois deste ter tentado atropelá-los (e matá-los por sinal), então isso só quer dizer uma coisa. Essa pessoa - estúpida - também já faz parte da nata marginal que tive a gentileza de sublinhar neste texto.

Cá se fazem, cá se pagam...

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Em finais de 2013, quando conheci o desemprego pela...7945638ª vez, uma das coisas que mais odiava mas que era obrigado a fazer para além daquelas apresentações quinzenais patéticas na Junta de Freguesia, era ter que correr todas as mercearias e botequins da minha aldeia para carimbar a minha folha de presenças do Centro de Emprego para comprovar desse modo a minha procura activa de emprego. Odiava fazer aquilo porque não passava de uma palhaçada que não resultava em nada nem dava para justificar porcaria nenhuma. A gente entrava nas lojas e nos cafés, pedíamos amavelmente a porra do carimbo e saíamos de lá exactamente iguais ao momento em que decidimos entrar. Sem emprego, sem futuro, sem expectativas, e muitas vezes com menos dinheiro na carteira porque a vergonha levava-nos a pedir um café para quebrar o gelo antes de ganhar coragem para apresentar a folha maldita. Numa dessas vezes, lembro-me de entrar na loja de electrodomésticos mais conhecida das minhas redondezas onde, por tradição, a minha família tinha por hábito fazer muitas compras e encontrei por lá o filho do patrão recém licenciado em Relações-Comerciais-Internacionais-das-Parvoíces que não cabia em si de contente por estar a ocupar o lugar de atendimento numa loja de aldeia que sempre sonhou e para o qual estudou aqueles anos todos. Mesmo sem conhecer devidamente aquele "Ponta de lança" senti-me perfeitamente à vontade para dizer-lhe amavelmente que não precisava de comprar nada e que apenas necessitava que ele carimbasse a minha folha do IEFP. Qual não foi o meu espanto quando o coisinha, no alto do seu pedestal do homem mais idiota do século, negou-se a fazê-lo alegando a desculpa de que não era ético nem justo nem correcto comprovar a realização de uma entrevista de emprego que na prática não existiu. «..Só assino se vieres aqui pedir emprego..», disse-me ele. Aceitei educadamente os seus argumentos, agradeci o tempo que ele me tinha dispensado e saí sorridente e totalmente satisfeito daquele estabelecimento, não pela lição de pseudo-justeza, hombridade e honestidade, que tinha recebido na dita loja mas sim porque tinha a profunda certeza de que ele tinha acabado de fazer merda da grossa. Uma conclusão que veio a confirmar-se apenas quatro anos depois. Ontem, para ser um pouco mais preciso.

Como a minha moradia ganha facilmente muita humidade e o inverno, apesar do outono ter parecido um pouco esquisito, começa a dar sinais de poder estar a aparecer, tive necessidade de dirigir-me ontem à Worten para comprar um desumidificador que não fosse muito caro mas que fizesse bem o seu trabalho, porque se não resolvesse esse problema já sabia que a minha mulher ia estar sempre a moer-me o juízo dia e noite até o meu cérebro ficar em papas e que, apesar da alta concentração de humidade existente na casa, arriscava-me a ficar em seco o resto deste ano  e quiçá o primeiro semestre do próximo que ainda estava para vir (sexualmente falando é claro). Vinha eu a sair da Worten com o dito aparelho nas minhas mãos quando dou de caras com o Sr José, homem de 70 anos e (ainda) proprietário da loja de electrodomésticos mencionada no texto em cima. Depois de cumprimentar-me e olhar com certo espanto para o aparelho que tinha acabado de comprar, perguntou-me se ele tinha sido muito caro. Quando ouviu da minha boca que tinha sido 99 Euros, o homem nem queria acreditar e notei que ele ficou até um bocadinho amuado porque na loja dele também tinha daqueles equipamentos à venda pelo mesmo preço ou até mais barato e, não tendo sido uma promoção, percebi que ele esperava receber outro tipo de consideração da minha parte por sermos gente da mesma freguesia. Foi ai que, ainda que não sentisse necessidade de justificar-me, decidi aproveitar o momento para abrir o meu livro de memórias e contar-lhe a passagem que tinha ocorrido 4 anos antes, entre mim e o seu querido e mui estimado filho. "Tudo isso por causa da merda de um carimbo???" perguntou-me ele. "Sim - respondi eu - tu já sabes como eu sou. Posso não falar nada porque nunca gostei de exibir-me nem ando aqui a fazer circo mas quando me fazem uma sacanice nunca perdoo". Podia calar-me e deixar as coisas naquele ponto mas o homem pior ficou quando soube que depois daquele episódio já tinha comprado uma máquina de lavar, um fogão e um frigorífico novo. "Que posso dizer-te? Fiquei com tanta vergonha que nunca mais consegui encarar o teu filho" ironizei eu. O homem meteu as mãos à cabeça e parecia que tinha levado um autêntico soco no estômago e eu sentia-me a sorrir todo por dentro. Todo eu era contentamento. Não sei o que vai acontecer daqui para a frente pelos lados do senhor doutor moralidades-não-sei-quê mas acho que o serviço meteorológico prevê que possa aparecer um grande temporal e muita trovoada por aquela zona. Uma tempestade com ventos ciclónicos tão fortes que pode haver o risco de alguns distraídos levarem com uma tigela de carimbos bem em cheio na testa. "Pai rico, filho nobre, neto pobre"...diz o ditado e muito bem.

A lei do mais forte

Há um video que tem corrido as redes sociais e acabou por fazer manchetes através da mídia porque mostra um agente da PSP a ser agredido nos inícios de Outubro, no jardim de Santa Catarina, em Lisboa, por um capanga delinquente de 43 anos que já conta na sua folha de cadastro cerca de 17 processos por agressões. O dito sujeito estaria a importunar os transeuntes presentes no miradouro, em particular as mulheres que se encontravam no parque (devia estar com fome, coitado), situação essa que motivou a chamada das autoridades. Quando o agente Alves de 23 anos e a sua colega Lina compareceram no local e pediram-lhe a identificação, explicando-lhe os motivos de tal atitude, o individuo recusou identificar-se, resistiu à imobilização e começou a agredir o agente referido a pontapé e socos na cara perante a passividade dos transeuntes e a manifesta impotência da sua "partner" que tentava esconder-se por detrás dele com medo de levar uma lapada. No fim o fulano acabou por ser dominado e detido e depois de ter sido presente a um juiz do tribunal...acabou por ser libertado. Sim, leram bem, libertado, assim simplesmente. Trata-se de algo verdadeiramente surreal. Um homem agride um agente da autoridade e nem sequer teve direito a passar uma misera noite que seja numa cela fria de prisão. E assim vai a nossa querida justiça em Portugal. Viva a Anarquia!
Convidado a pronunciar-se sobre este caso o presidente do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), Armando Ferreira, diz ser “triste verificar que colegas continuam a ser sistematicamente agredidos e nada é feito pelo poder judicial e institucional”. Afirmou ainda que, em média, quatro policias são agredidos diariamente e que, a par do fenómeno dos suicídios, este é o mais crescente no seio das forças de segurança. "Os polícias nada fizeram no vídeo, nem puxaram do bastão. Se é esta a polícia que querem ter, é esta a polícia que vão ter”, finalizou ele prometendo levar o assunto ao Ministério da Administração Interna, que é como quem diz, a lado nenhum.



Polícia agredido em Lisboa from Público on Vimeo.

Confesso que fico cada vez mais atónico com todas estas noticias que por vezes chegam até mim e mostram-me tudo aquilo em que o mundo se transformou nos dias de hoje. São situações tão estranhas e bizarras que vemos acontecer um pouco por toda a parte e a toda a hora, cuja inoperância das diversas instituições responsáveis por garantir a segurança do país é tão grande que acaba por anular quaisquer consequências para quem optou a via do crime e cria assim um sentimento de impunidade muito difícil de digerir. Sei que noutras sociedades não menos civilizadas do que a nossa, a legislação vigente não é tão branda e permissiva e este tipo de situações jamais teriam forma de acontecer porque antes mesmo do sujeito pensar sequer em agarrar o policia já estaria a levar imediatamente com um balázio na cabeça e ficava ali estendido. Na América, por exemplo, houve muitos casos desse género - muitos dos quais considerados injustos, but who cares? - porque lá não se brinca aos cowboys nem aos policias de faz de conta. Acreditem, para mim foi extremamente frustrante e confrangedor analisar o dito video e verificar que as nossas forças policiais fizeram-se representar por 2 policias anões que mais pareciam miudinhos acabadinhos de sair da puberdade e cujo peso dos dois somados não devia atingir a marca dos 100 Quilos. A sério minha gente, é esta a força policial que passou a representar Portugal? Um zéquinha lingrinhas de cabelo rapado na lateral à maneira SKIN (e óculos de sol na algibeira?) e sem estofo para estas andanças e um pau seco de virar tripas anoréctico que se um dia der uma estalada em alguém vai partir seguramente duas ou três unhas e desmantelar os seus ossos todos? São estes os nossos agentes protectores? Os nossos defensores da lei? Se forem, então deixem-me dizer-vos de que estamos muito mal entregues. Não tenho nada contra policias baixos ou pequenos porque os homens não se medem aos palmos mas espero sempre que eles sejam capazes de dominar qualquer situação e saibam espetar uns pontapés à Jackie Chan se for preciso. Antigamente tudo era resolvido à lei da espada e à força bruta mas desde que inventaram a pólvora acabaram-se os "Super-homens" e os heróis já que que qualquer otário conseguia empunhar uma arma. Assim, se estes policias viam que não tinham argumentos físicos suficientes para dominar o nível dos acontecimentos para que raio querem eles a porcaria do revólver? Será que serve apenas para repousar no coldre e enfeitar a farda à volta da cintura ou então para espantar pardais?. Chegou inclusive a ser humilhante ver alguma comunicação social salientar o facto da agressão ter sido presenciada por vários populares que limitaram-se a assistir à cena e não fizeram nada para socorrer os agentes em apuros. Mas será que esta gente está toda doida? Se agora os cidadãos tornaram-se responsáveis por defender os policias, quem é que está responsável por defender os cidadãos? Para que raio serve a policia afinal? Será que só serve para pregar multas a quem excede o limite de velocidade ou teve a infelicidade de pisar uma linha continua na estrada? Sinto pena de tudo aquilo que está a acontecer por terras lusas porque conheço bem o sentimento do nosso povo e mais ainda a sua inusitada capacidade de passar do 8 para o 80 num abrir e fechar de olhos. Tanto podem ser humanos e altruístas como amanhã já querem matar e dar cabo de tudo. A nossa democracia está a ser tão enxovalhada e maltratada nos dias de hoje que chegará um dia onde o sentimento de insegurança na população será tão grande que ela fechará os olhos a tudo aquilo que a rodeia, sobretudo em matéria de justiça, e estenderá de novo a passadeira vermelha para o ressurgimento do fascismo. Tenho dito.