Não sei porque teimam em chamar de "Baleia Azul" uma baleia branca e cinza escuro que de azul só deve conhecer o oceano. Para mim isso não faz sentido nenhum e talvez seja mesmo por isso que o seu nome tenha sido associado ao jogo mais macabro que vi aparecer até hoje na Internet, tendo, inclusive, o mesmo já vitimado centenas de jovens em todo o mundo. Dos jogos "made in Russia" já nada nos impressiona, porque por aquelas bandas a vida humana assemelha-se a um frasco de Ketchup pronto para ser aberto e consumido. Esta malta tem notoriamente problemas de foro emocional. Conheceram o sabor da Guerra de tantas formas ao longo da sua história que tomaram o sabor da morte e agora já não conseguem viver sem ele. Trata-se pois de um problema cultural que os leva a criar todo o tipo de actividades e jogos perversos que desrespeitam e atentam contra a vida humana. Se a "Baleia Azul" vos parece uma acção abominável, que dizer da noticia que surgiu recentemente entre nós e na qual foi anunciado estar a ser preparado algures na Sibéria uma réplica fidedigna dos "Jogos da Fome" em forma de reality show e no qual tudo seria válido (tudo mesmo!), levando inclusive os seus 30 participantes (15 homens e 15 mulheres) a terem que assinar um contrato no qual aceitam ser violentados, mutilados, violados ou até mortos. Uma coisa de gente maluca, não é? E ao que parece não faltaram malucos a inscrever-se para este desafio. Enfim, hoje em dia o ser humano é capaz de fazer de tudo só para poder aparecer na televisão.
Retornando ao assunto inicial deste post, parece que já conseguiram apanhar um dos criadores deste jogo,o russo Philip Budeikin – de 21 anos de idade – que mais não é do que um psicopata em potência, mas a questão essencial acaba por ficar mais uma vez esquecida. Antes do "Baleia Azul" invadir o nosso ecrã de Tv com todas estas notícias tristes, já havia diariamente em todo o mundo milhares de jovens em situação de profunda solidão e desespero que se suicidavam ou estavam em vias de se suicidar. Muita gente não compreende as circunstâncias que levam alguém ao suicídio e muitos australopitecos da era moderna até apelidam este acto de cobardia. Francamente, já imaginaram a coragem necessária para alguém conseguir atirar-se de um viaduto ou de um prédio? Um cobarde é aquele que foge da morte e não o oposto, mas cada qual acredita naquilo que quiser. Na hora da morte somos sempre confrontados com a mais importante das questões. Será que estamos na eminência de perder o prazer da vida...ou será a dor da vida? Se for o prazer, estou seguro que ninguém se matará por vontade própria, mas se for a dor? Se ela não for devidamente tratada, e se a pessoa não tiver a ajuda necessária para o seu caso, então acredito firmemente que nada conseguirá impedi-lo de o fazer.
Esta questão é pertinente e pode ser colocada a cada um de nós. Será que temos tido prazer em viver...ou ultimamente só temos sentido dor?. Obviamente que não quero que ninguém me responda, até porque ninguém gosta de assumir a sua infelicidade, apenas quero alertar-vos para os perigos aos quais julgamos estar imunes mas que muitas vezes estão à espreita no virar da esquina. A nossa maior força está no saber reconhecer as nossas fraquezas e assumir que somos apenas humanos falíveis. Conscientemente podemos ser capazes de discernir uma data de coisas mas é o nosso inconsciente que nos comanda e nos faz atingir o impensável. Todos estes jovens que foram vitimas da Baleia Azul carregavam dentro deles uma grande dor que o jogo apenas soube trazer ao de cima. Quando estamos em desespero e temos uma grande fome de amor acabamos por ser marionetas nas mãos de quem estiver lá para nos escutar e jurar ser capaz de nos compreender. Para os "curadores" do Baleia, isto não passava de um desafio. Era saber qual deles conseguiam levar o maior numero de pessoas ao suicídio, mas para todos estes jovens...era a única oportunidade que tinham da sua voz poder chegar até alguém. De certeza que ao longo da vida eles deixaram muitos sinais de alerta e gritaram por ajuda, mas como o mundo de hoje está sempre numa correria constante e não pára nem por um segundo, é natural que tudo isso lhe tenha passado ao lado. Assim, convido-vos a todos a fazer um check-up á vossa alma e corrigir tudo aquilo que actualmente possa estar a maltratar o vosso coração. Como dizia um grande artista infelizmente já falecido: "Façam o favor de serem felizes".
Esta questão é pertinente e pode ser colocada a cada um de nós. Será que temos tido prazer em viver...ou ultimamente só temos sentido dor?. Obviamente que não quero que ninguém me responda, até porque ninguém gosta de assumir a sua infelicidade, apenas quero alertar-vos para os perigos aos quais julgamos estar imunes mas que muitas vezes estão à espreita no virar da esquina. A nossa maior força está no saber reconhecer as nossas fraquezas e assumir que somos apenas humanos falíveis. Conscientemente podemos ser capazes de discernir uma data de coisas mas é o nosso inconsciente que nos comanda e nos faz atingir o impensável. Todos estes jovens que foram vitimas da Baleia Azul carregavam dentro deles uma grande dor que o jogo apenas soube trazer ao de cima. Quando estamos em desespero e temos uma grande fome de amor acabamos por ser marionetas nas mãos de quem estiver lá para nos escutar e jurar ser capaz de nos compreender. Para os "curadores" do Baleia, isto não passava de um desafio. Era saber qual deles conseguiam levar o maior numero de pessoas ao suicídio, mas para todos estes jovens...era a única oportunidade que tinham da sua voz poder chegar até alguém. De certeza que ao longo da vida eles deixaram muitos sinais de alerta e gritaram por ajuda, mas como o mundo de hoje está sempre numa correria constante e não pára nem por um segundo, é natural que tudo isso lhe tenha passado ao lado. Assim, convido-vos a todos a fazer um check-up á vossa alma e corrigir tudo aquilo que actualmente possa estar a maltratar o vosso coração. Como dizia um grande artista infelizmente já falecido: "Façam o favor de serem felizes".
Escolheste bem o termo: macabro.
ResponderEliminarConfesso que nesta altura não sei bem que tipo de sociedade estamos a criar.
Beijo
Estamos a criar a sociedade sintomática do nosso tempo e modo de vida. Se vivêssemos em certos países africanos ou do 3º mundo provavelmente a nossa prioridade absoluta seria tentar arranjar alimento...
ResponderEliminarBjs