A outra face do Benfica

Soube ontem que o S.L.Benfica (SLB) lançou um novo apelo na "News Benfica" com a intenção de sensibilizar todos os sócios e simpatizantes encarnados para a necessidade de "atuar de forma rápida e implacável com todas as correntes de violência que semeiam o pânico no desporto". Este apelo surgiu em resposta aos incidentes verificados na autoestrada A1, no passado Domingo dia 23/12, que, se bem se recordam, envolveram um autocarro que seguia para Barcelos carregado de adeptos/simpatizantes benfiquistas que regressavam à casa após terem visto o seu clube infligir uma goleada humilhante por 6-2 ao Braga, tendo o mesmo sido apedrejado na zona de Grijó por alguns jagunços desconhecidos - talvez descontentes com o resultado do jogo ou com a carga policial que alguns adeptos bracarenses foram alvos no estádio da Luz - acabando por resultar dois feridos, um dos quais ficou em estado muito grave e teve que ser levado para o Hospital de Gaia. Apesar de nutrir simpatia pelo FC Porto, como bem sabem, confesso que também fiquei sensibilizado com este apelo e seria perfeitamente capaz de louvar a nobreza desta atitude se ela não estivesse, mais uma vez, carregada de hipocrisia. Francamente, minha gente, será que esta palhaçada nunca mais irá acabar? É verdade que o povo possui uma grave tendência para esquecer tudo e mais alguma coisa, mas já não esquece tão facilmente quando se vê ofendido. Infelizmente, o Benfica possui esse irritante e inegável defeito: enquanto for ele a ganhar, parece um pavão a passear as suas penas, a vida está "nice", o país está bem e o futebol não precisa de nada, mas basta perder uma única vez que seja e é vê-lo armar-se em vitima, em baluarte da verdade, da honestidade, apenas com o propósito de arranjar um pretexto para poder ofender todo o mundo à sua volta. E para piorar o cenário, não só tem o vicio de disparar a torto e a direito, sem qualquer critério nem fundamento, como ainda por cima ficam sempre ofendidos se os visados das criticas...não concordarem imediatamente com eles. Ou por outras palavras, não só ofende as pessoas como ainda por cima exige que lhe seja dada a razão e que que sejam elas a pedir-lhe desculpa. É sabido, e toda gente pode comprovar tudo isso, que, em todas as jornadas de futebol, mal terminam os jogos do FC Porto, e em caso de vitória deste último, poucos minutos após o fim de cada partida o Twitter do Benfica começa logo a debitar todo o género de impropérios, acusações e criticas ao trabalho dos árbitros, Video-árbitro (VAR), assistentes e delegados de jogo, acusando-os da forma mais esquizofrénica que se conhece, de serem incompetentes, de favorecerem o clube azul e branco, de fazerem vista grossa a faltas evidentes que não tem evidência nenhuma, de perdoarem expulsões ou lances para penaltis que só eles conseguem ver através de imagens adulteradas transmitidas pela Benfica Tv, de cimentarem a Liga "Blue Velvet", de promoverem o regresso do Polvo Azul e do Apito Dourado, rebeubeu pardais ao ninho, enfim, um comportamento claramente irresponsável que representa tudo aquilo que, aparentemente, é susceptível de promover correntes de violência que semeiam o pânico no desporto. Querem mais provas daquilo que acabo de afirmar? Com muito gosto. Ainda ninguém sabe (está em fase de investigação) quem perpetrou este ataque cobarde contra o citado autocarro e o clube da Luz já designou um culpado. Usando as redes sociais e os meios de comunicação social ao seu dispor, tem estado a insinuar incansavelmente e com aquela certeza benfiquista que todo o mundo (re)conhece - aquela que quem fala muito mas pouco acerta -, que foram pessoas ligadas à claque dos "Superdragões" que, ainda que não haja nenhuma prova disso, têm estado a promover um clima de medo e intimidação com a chancela do FC Porto. Enfim, ainda não há culpados, nem sequer suspeitos, mas para o Benfica esta questão já foi resolvida, julgada e sentenciada. Há que criar um lobo para que os cães possam ser açulados. Pergunto; Onde estava o sentido de integridade do SLB quando em 1996 viu um adepto benfiquista pertencente à claque do "No Name Boy" lançar um "Very-light" que acabou por matar um adepto sportinguista durante a final da Taça de Portugal no estádio do Jamor? Na altura dos factos alguém viu o clube condenar este desgraçado incidente? Sim, condenou, mas infelizmente foram muitos e demasiados anos depois. Dez, se não me engano. Alguém viu o SLB condenar a morte do adepto sportinguista perto do estádio do Luz quando foi brutalmente atropelado por um carro conduzido por membros de uma claque benfiquista? Claro que não, seria um sacrilégio se o fizesse, e o Luís Filipe Vieira ainda teve o desplante de gozar com a família enlutada dizendo que os adeptos do Sporting não tinham nada que estar ao pé da Luz às três da manhã. E neste último jogo contra o Braga, alguém viu o SLB condenar a carga policial da PSP sobre os adeptos do Braga, tratando à bastonada todos aqueles que estavam ali presentes, incluindo crianças, mulheres e pessoas idosas? Mas é claro que não ouviram, e sabem porquê? Porque entre as vitimas não houve nenhuma que fosse benfiquista - era tudo bandidagem -, e, tal como diz a expressão popular, pimenta no cu dos outros para o Benfica é refresco. É por isso que não acredito em nenhuma palavra dita por aquele clube, pelo menos enquanto o "orelhudo" estiver a comandar os seus destinos, porque é composto por gente hipócrita que só se lembra de apelar à verdade, à honestidade, à calma e à pacificação do futebol quando o mal decide atacar a sua casa, ainda que esse mal seja consequência do mal que fizeram à casa dos outros. Porque, presentemente, é só isso que sabem fazer; Arranjar guerras, ganhar "Ligas" à custa de padres e toupeiras...e fazerem-se de vitimas quando vêem que já não podem ganhar nada. E mais não quero dizer.

Chouriço ou não, eis a questão.

"Meia bola e força", ou "pontapé para a frente e fé em Deus". Se consultarmos o dicionário das "frases feitas", estas duas expressões significam ambas fazer algo desajeitadamente ou de qualquer maneira, confiando o seu sucesso apenas na sorte ou na providência divina, e, quando são aplicadas ao mundo do futebol, traduzem aqueles lances que tanto podem resultar numa bola lançada às nuvens, num falhanço de todo o tamanho, como também pode, em dias de extraordinária sorte, resultar num grande golo. Se resultar num falhanço, isto é, numa daquelas bolas que passam à 30 metros da baliza e vão parar ao 3º anel do estádio da Luz (como acontece na grande maioria das vezes), o jogador que rematou irá parecer um perfeito idiota aos olhos dos expectadores, sejam eles adeptos apoiantes da sua equipa ou seguidores da equipa adversária, mas tudo não passa disso, de um momento infeliz que as pessoas tratarão logo de esquecer poucos minutos depois. Mas quando resulta em golos, normalmente eles costumam ser sempre de belo efeito e tornam-se mais difíceis de esquecer, porque tudo o que parecer impossível de concretizar produz um certo efeito mágico nas pessoas, e é sabido que todas elas adoram acreditar em magia. E a prova disso é a quantidade de religiões que existe no mundo. Obviamente que para os jogadores e adeptos adversários, esses golos "de belo efeito" serão sempre vistos como se de um "chouriço", um piço, um frango ou um peru do guarda-redes se tratasse, mas para os adeptos da "casa" eles serão sempre considerados golos de antologia. Obras de arte ou obras primas, tanto faz. Ora, e foi precisamente isso que aconteceu com o jogador benfiquista André Almeida, no último tento que marcou para selar a vergonhosa goleada (6-2) que o Benfica infligiu ao Braga. No video que publiquei em baixo, que mostra a jogada do golo em causa, torna-se perfeitamente possível perceber que o jogador rematou por instinto, numa situação de total desequilíbrio, sem qualquer tipo de preparação nem objectividade, como se estivesse a puxar a alavanca duma "Slot Machine" num Casino e ficasse à espera que lhe saísse o Jackpot, e a prova disso é que mal desferiu o remate caiu logo para o chão tal era a sua posição de desequilíbrio, mas o que interessa é que a bola fez um arco esquisito e acabou por entrar na baliza, resultando assim num grande golo. Já não é a primeira vez que algo assim acontece com aquele jogador. No ano passado, quando jogou contra o Portimonense, lembro-me de vê-lo fazer um cruzamento sem nexo para a grande área com a intenção de servir um colega de equipa que estivesse bem posicionado para fazer golo, mas o cruzamento foi de tal ordem disparatado que fez a bola ganhar um efeito esquisito, traiu o guarda-redes e acabou por entrar na baliza. Ora, é evidente que tanto nesse jogo como no jogo contra o Braga, o André Almeida poderia voltar a ensaiar aqueles dois remates vezes sem conta, 100 ou 500 vezes por dia durante os próximos 30 anos, que nunca mais voltaria a marcar um golo assim. Ambos os golos resultaram unicamente da sorte e a sorte não se treina nem se pode contar com ela. Aparece - se quiser - e pronto. Alguns poderão dizer que a sorte também se procura, que ela protege os audazes e essa treta toda, mas nós por norma só dizemos essas coisas para incentivar as pessoas a serem mais pro-activas, a trabalhar para alcançar à "sua sorte", que é como quem diz, a procurar o seu lugar ao sol, porque é sabido que todo aquele que ficar parado, não quiser lutar por nada ou ficar à espera que a sorte lhe venha bater à porta, normalmente acaba por viver uma vida inteira sem nunca ter conquistado nada, e, muitas vezes, sem sequer ter vivido a porcaria de vida nenhuma. Mas sabem que mais? Nada do que a gente diz importa realmente. Para o André Almeida, a única coisa que realmente importou foi saber que a bola entrou na baliza contra o Portimonense e contra Braga, que foram produzidos grandes golos e que houve 6 milhões de benfiquistas que puderam testemunhar tudo isso. E será essa a imagem que ficará guardada para toda a eternidade. A ideia de que ele é capaz de marcar golos fantásticos quando se sente inspirado. Por isso, mais importante do que ser um bom jogador, do que ser dotado, do que fazer muitas fintas ou ter um bom pé para o remate, do quão bom se pode ser ou da capacidade de trabalho que se pode ter, é procurar estar sempre no sitio certo na hora certa...e rezar para que a sorte esteja sempre do nosso lado.


Um bom Natal a todos!

Neste dia, podia falar-vos de amor. Podia falar-vos sobre paz, alegria, família, e união entre todos...e todas as outras coisas boas que costumam acompanhar o significado do Natal. Mas depois lembrei-me que há muito tempo para isso. Sejamos realistas, não existe apenas um Natal. Já houve muitos no passado, presentemente estamos a viver mais um e, depois deste, acredito que vão haver muitos mais. Por isso, este ano, decidi celebrar esta quadra natalícia de uma forma diferente. Já que o Natal quer dizer "nascimento"...nada melhor do que honrar este dia com a consciência de que, muitas vezes, ele pode trazer boas razões para que o ser humano ganhe inesperadamente a vontade de fazer filhos... 

Fora isso, desejo-vos um bom Natal a todos, divirtam-se e...sejam felizes. :)

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A magia do Natal...

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Chamava-se Maria, ou Rita, ou Engrácia, ou Ripipi, mas decidi baptizá-la de Natália por ser a protagonista da primeiríssima e talvez única história de Natal que senti o chamamento de escrever até hoje. Enquanto esperava pela minha querida mulher, dentro do meu carro estacionado junto à porta principal do LIDL, deu-me para observar essa jovem miúda, bonita, de vestimenta e modos desajeitados que revelavam a sua natureza cigana, ou moldava, ou romena, ou sei-lá bem, e uma expressão profundamente triste que ofuscava o brilho dos seus lindos olhos azuis. De mão estendida e uma voz doce encantadora, por cada boa "alminha" que passava junto dela, via-a atirar incessantemente, com muito ar de desespero, sempre o mesmo apelo de misericórdia, ajuda e compaixão. E o desespero de quem passa fome mexe sempre com o meu âmago, cria um reboliço nas minhas entranhas, irrita-me, revolta-me, e faz sobressair as poucas partes boas que ainda vivem em mim. No meu intimo, sentia a pressão exercida sobre o meu ego inquieto; que espécie de ser humano seria eu para assistir tão impávido à miséria que parecia consumir sem misericórdia a vida daquela pobre criatura, sem sentir o anseio de agir ou mudar alguma coisa pequena que fosse? E se fosses tu, relembrava eu, terno e docemente, como aquela mensagem fatídica que tantas vezes vi passar na televisão. E se fosses tu, gostarias que alguém te tivesse dado a mão? Sim, é claro que gostaria, pensei eu, assolado pelo pressentimento convicto e decidido de que estaria preste a conquistar as boas graças do karma, ao contribuir de forma totalmente altruísta para a felicidade de outra pessoa que não fosse eu. Saí do carro e, enquanto caminhava na sua direcção, continuava a ouvir os apelos que, insistentemente, lançava contra o vento e voltavam para ela mais cheios de nada ou carregados de coisa nenhuma."Ayuuda pai", "Ayuuuda, mãe", "Ayuuda, abó". "Dá-me um pão", "dá-me um queijo", "dá-me um frango"...enfim, dá-me qualquer merda, a menos que ela seja literalmente. E a cada passo que dava, mais o meu coração batia, forte, e mais sentia o meu batimento cardíaco acelerar, e por cada novo apelo que ouvia mais enternecido me sentia, e desejoso de "salvar" aquela criança. Dentro de mim, já conseguia imaginar o seu sorriso de contentamento, o seu ar de espanto, de felicidade e agradecimento por saber que o mundo não era só feito de pessoas más, frias e egoístas. Imaginei as suas lágrimas de alegria, e até um abraço sentido, apertado, daqueles que surgem sempre de improviso e só pretendem encher de amor o coração de alguém. E foi naquele pequeno, sentido e silencioso momento, naquele fragmentado segundo que antecede sempre cada milagre, quando já estava preste a surgir diante dela, triunfante, com a minha mão carregada de afecto e generosidade...que vi um senhor de certa idade passar bruscamente à minha frente, talvez devido à pressa de parecer mal educado, e ser agraciado também ele com as atenções daquela criatura encantadora. Foi naquele inolvidável momento que voltei a ouvir a sua voz angélica: "Ayuuda, pai!", "Pai", "Ayuuda". E foi também naquele inolvidável e tenebroso momento, depois de ter visto o senhor de certa idade seguir já bem longe de mim - poucos segundos após ter ficado indiferente aos apelos da menina -, que pude ouvi-la murmurar baixinho contra o esmalte dos seus dentes...« seu grande filho da puta»...

Oh Natália...fodeste tudo...

(E o pior é que nem sequer é uma história. Foi tudo verdade...)

E assim vai...o nosso pequenino Portugal...

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Quem, como eu, abriu o Jornal de Noticias (JN) na manhã de ontem e ficou a saber que Benfica foi ilibado pelo Tribunal Central de Instrução Criminal de todas as acusações que pendiam sobre si referentes ao processo E-Toupeira, ficaria naturalmente perplexo com este inesperado desfecho dada a gravidade e cristalinidade das acusações, mas, se, também como eu, for um expectador atento e conhecer algumas partes mais desastrosas do historial da nossa justiça, tudo passa a ganhar um maior sentido quando mais à frente fica-se a saber a identidade da magistrada responsável por julgar este processo e a razão que levou o dito a ser-lhe entregue depois de, inicialmente, ter sido confiado ao juiz Ivo Rosa. Senão vejamos. Ana Peres, a mesma juíza que, num passado não muito distante, e segundo aquilo que se consta por ai, conseguiu condenar sem provas o "senhor televisão" Carlos Cruz e não teve qualquer pejo em meter aquele homem na cadeia por alguns anos - cuja sentença foi demasiado tarde considerada ilegal pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem - alegando uma "Ressonância da verdade" incompreensivelmente sustentada pelo testemunho de dois delinquentes que ganhavam a vida a dar o rabo no parque Eduardo VII e que mais tarde acabaram por confessar ter recebido 50.000€ cada um para prestar falsos testemunhos contra o apresentador....parece ter aprendido "demasiado bem" a lição e, agora, mesmo que a verdade seja cristalina e nitidamente ressonante, já não arrisca nada e prefere ficar enfiada na carapaça da tartaruga. Poderá ser uma boa pessoa, e tão honesta como qualquer um de nós, mas dado o "peso social" de alguns arguidos envolvidos exigia-se que este processo fosse conduzido por alguém destemido que tivesse os "tintins" bem no sitio, e, como juíza, aquela mulher está claramente manietada. Compreendo que o processo "Casa Pia" lhe tenha sujado a ficha e isso possa afectar as suas decisões futuras, permitindo, talvez, que haja quem se sirva dela para ultrajar a justiça, mas não deixa de ser triste verificar que, mais uma vez, nada funciona e tudo pode ser corrompido neste país. Tal como acontece em processos similares a este, o Benfica irá sair impune, mas dada a gravidade dos crimes praticados, também era previsível que fossem nomeados alguns mexilhões (Paulo Gonçalves e José Silva) para pagar as vacas ao dono e calar a ira do povo. É que, mesmo que a justiça possa ser facilmente corrompida, e a existência de "toupeiras" comprova bem esse facto, ainda assim, é importante fazer-se passar a imagem de que ela consegue funcionar de alguma maneira, caso contrário, seria o descalabro total que poderia conduzir ao surgimento da justiça popular. O Sporting Clube de Portugal já manifestou a sua intenção de contestar esta decisão, e acho que o Ministério Público também tenciona fazer o mesmo, mas acho que tudo isso não passa de uma pura perda de tempo. Por alguma boa razão a tomada desta decisão já foi adiada por 2 vezes e arrastada até hoje. Era preciso fazer um compasso de espera para organizar os peões no tabuleiro de xadrez e deixar o "Rei" bem posicionado, para ficar com as costas bem protegidas e não ser apanhado em xeque-mate. Por isso, tudo aquilo que acontecer daqui para a frente é apenas conversa para burro dormir. Se o Sporting contestar, e tem agora 30 dias para fazê-lo, irá seguir-se outro período de reflexão para apreciar os fundamentos da queixa e a decisão nunca sairá da gaveta antes de meados do próximo ano. Se ela for favorável ao Sporting, o Benfica ganhará também o direito de contestar, ao que se seguirá outro período de reflexão, e se ela for outra vez favorável ao Benfica, uma teimosia latente levará o clube dos Leões a fazer uma nova contestação noutra instância judicial para tentar rebater a decisão da primeira. E de adiamentos em adiamentos, e de contestações em contestações, passam os dias e passam os anos, a memória e a paciência do povo, mas sobretudo os prazos, até atingir por fim a prescrição derradeira. E assim vai, mais uma vez, o nosso pequenino Portugal...

Constatações inquietantes...

Lembram-se daquele tempo em que escrevia um post quase todos os dias aqui no blog e muitos deles do tamanho de uma ou várias páginas?

Bem...pois...

Pensamento para o fim de semana...

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Não existe pessoas com tendência para engordar. Existe sim...é pessoas com tendência para comer muito e fazer pouco exercício...

Medo, muito medo...


Em toda a minha vida nunca soube realmente o que é passar por verdadeiros momentos de terror até o dia em que vi-me forçado a ter que recorrer a uma casa de banho pública e consegui ouvir tudo aquilo que estava a passar-se na sanita do WC ao lado...

Credo, Virgem Maria ó mãe de Jasuus! Nesse dia estava todo apertadinho e sentia uma aflição dum caneco, mas naquele momento perdi toda a vontade de "evacuar" o que tinha lá dentro. E ao sair dali, nem sequer senti curiosidade em ver o aspecto do individuo porque tive medo que me aparecesse o Shrek.

Por mais que o Natal seja mágico...

...Nunca chegará a milagreiro...

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Tenta perceber as razões...(ainda que não sinta interesse em conhecer a vida de ninguém?)
Tenta evitar o preconceito...(ainda que ele sinta interesse em fazer sexo comigo?)
Tenta olhar sem julgar...(ainda que queira julgar algo bonito?)
Tenta abraçar a diferença...(na boa, logo que a "diferença" não seja o teu nome artístico...) 
Tenta, já que estamos no Natal...(ainda que por vezes pareça Carnaval...)

E agora, já que estamos na senda dos "Tentas", tenta também ler tudo isto sem soltar uma gargalhada que seja...ou então tenta ler a revista Cristina sem chorar no final o dinheiro que pagaste por ela. 
Eu já tentei, mas confesso que não consegui...
Por isso, talvez volte a tentar no próximo Natal...

A sério? Querem combater o preconceito e fazem capa do tipo mais preconceituoso que conheço?
Aquele que, por exemplo, quando participou no programa "Perdidos na Tribo" da TVI (2011) fartou-se de gozar com as mulheres da tribo Himba (Namíbia) porque tinham mamas grandes e descaídas?
Nunca dei valor a gente hipócrita, falsa e mentirosa, e garanto-vos que não é agora que vou começar!

Parece parvo, não parece? Pois parece...

E aquele momento em que já estamos há mais de meia hora à procura do raio dos óculos e só conseguimos encontrá-los quando desistimos de os procurar e olhamos para o espelho para pentear o cabelo antes de sair de casa...?

Raios parta a maldita PDI...


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Diz que...foi uma luz que lhe deu...

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Uma luz que, tratando-se de Rui Vitória (RV), poderia ter custado ao Luís Filipe Vieira (LFV) e aos cofres do clube encarnado entre 2,2 e 3 milhões de Euros que seriam pagos ao actual treinador do Benfica como forma de indemnização caso o seu despedimento tivesse sido oficializado conforme já estava a ser anunciado por todos os meios de comunicação do país, mas, lá está, isso também faz parte daquele tipo de coisas que nunca devem ser contadas à boca cheia para não ferir susceptibilidades nem correr o risco de fazer papel de idiota, ainda que..."alguém" acabe por fazê-lo de qualquer maneira, seja de uma forma ou de outra. Depois desta inédita e totalmente inesperada "inversão de marcha", que deixou este assunto arrumado na gaveta das "chicotadas por fazer" pelo menos por mais algum tempo, RV, o mesmo homem que ainda há dias fez saber ao Benfica que não iria abdicar de nenhum cêntimo e que pretendia exigir receber a totalidade dos salários previstos até 2020 caso o seu despedimento que já era quase uma certeza absoluta para todos viesse mesmo a avançar, declarou agora ao universo benfiquista - o único que ainda se dispõe a acreditar nas tretas dele - que não foi por qualquer dinheiro que ele saiu ou ficou no Benfica porque, pasmem-se, essa nunca foi a sua forma de estar na vida. Muitos, em tons de gracejo, dirão que só fala assim quem não é gago ou pensa ser mestre de si mesmo, mas eu acho sobretudo que só fala assim quem não é pobre, porque todo aquele que é rico diz sempre que nunca liga nada ao dinheiro. Mas é claro que não liga nenhum, já que é aquilo que menos lhe falta em casa e custa a ganhar.

Para muita gente, ser despedido é quase um drama, uma aflição, e o pior que pode acontecer à vida de qualquer pessoa no mundo do trabalho. E para a maioria das pessoas isso até acaba por ser verdade, sobretudo se forem daquele tipo que se sujeita a trabalhar de forma precária em troca do ordenado mínimo, também conhecido por salário de merda (merda, tinha prometido que não ia dizer merda hoje), mas está muito longe de o ser para os treinadores de futebol. Hoje em dia ser-se treinador de futebol é 1000 vezes melhor do que ser Presidente da República. Perguntem ao Julen Lopetegui se ficou chateado por ter sido despedido pelo FC Porto em 2016 ao fim de um ano de contrato e receber cerca de 3 milhões de Euros, ou se ficou mais chateado ainda quando recebeu mais 3 milhões de euros por ter sido despedido ao fim de 3 meses pelo Real Madrid. Sim, sim, perguntem a esse tipo que toda a gente gozou quando foi despedido pelo Florentino Perez se ele ficou mesmo chateado por ficar milionário de um dia para o outro. Porque mesmo que seja o maior tosco do planeta, o que importa é que ele passe por ser o melhor treinador de todos, para que possa assinar um contrato milionário, ser despedido ao fim de alguns meses e receber um lindos milhões de euros na sua conta. Por isso, a famosa "Luz" que deu ao LFV não foi nada senão a azia que deu ao Pinto da Costa quando em 2016 teve que pagar as vacas ao dono após meter o treinador basco no olho da rua.

Ainda assim, confesso que adoro o mundo do futebol, pois só nesse mundo consigo divertir-me a ver situações cómicas deste género, mas sabem aquilo que me irrita de verdade? É quando fico a perceber que Portugal, apesar de ter havido uma certa evolução de mentalidades, de ter os "horizontes" mais abertos, de usufruir de maior e melhor educação para todos, ainda que ela seja apenas "tendencialmente gratuita", de ter acesso a uma informação globalizada e quasi-instantânea, e de ser um consumidor voraz da Internet, da Amália, do Eusébio, do Mourinho e do Cristiano Ronaldo, sim, apesar de tudo isso...ele continua a não ser ninguém no mundo. Continua um zé-ninguém. É como é que eu consigo perceber tudo isso? Muito simples, percebo tudo isso quando vem ao meu conhecimento, com a chancela da Football Leaks, que os tubarões europeus andam a reunir-se em segredo para tentar organizar uma "Superliga Europeia" composta pelos 11 maiores clubes da Europa mais outros cinco "convidados" e ficar a saber que não existe qualquer lugar para as equipas portuguesas. Andam eles aqui todos à batatada, aos insultos, a lançar pedras, à bastonada, a mandar bocas e provocações diariamente, a acusarem-se mutuamente de bandidagem e corrupção, com claques a invadirem academias, matar adeptos nas rotundas ou com very-lights e a rachar cabeças, e tudo isso para quê? Para mostrar que não passamos de um povo selvagem? De cães que não conhecem o dono? É muito triste saber que há clubes como o Atlético de Madrid, o Olympique de Marselha, o Inter de Milão e o Borussia de Dortmund que figuram na lista dos convidados para a criação dessa dita Superliga e que entre nós, existe, por exemplo, um clube português que se auto-afirma o maior de Portugal, que conta supostamente com 6 milhões de adeptos em território nacional e 70 milhões por todo o mundo, com um projecto de crescimento não sei de quê não sei que mais e segue um caminho de "inovação tecnológica e científica", bla bla blá, bla bla blá, de reforço das suas infraestruturas de apoio à “fábrica de talentos” e de consolidação financeira, que os coloca muitos anos à frente da concorrência nacional, rebebeu, pardais ao ninho...mas que aos olhos da Europa continua a não valer merda nenhuma (merda, disse merda outra vez!). E não posso mesmo nada condená-los por isso. Quem olhar para o campeonato português e ver aqueles estádios vazios, carregados de moscas, com meia dúzia de gatos pingados que só pagaram bilhete para poder chamar nomes ao árbitro e tratá-los de filhos daquela mãe que vocês sabem, e alguns grupos de "sócios organizados" que só vão ver o futebol para poder rachar o crânio de algum desgraçado, fica-se facilmente com a ideia de estar a ver um futebol decadente que só nasceu para meter nojo aos cães. Mas pelo menos agora já percebo a razão que levou o LFV a prometer aos benfiquistas de que o Benfica iria ganhar a Liga dos Campeões nos próximos 10 anos graças aos produtos da formação. Senão vejamos, se os tubarões mudarem todos para a Superliga, e, por consequência, a "Champions" virar uma espécie de 2ª divisão para clubes de 2ª dimensão...é inegável que, assim, sem a força e concorrência dos clubes grandes, será bem mais fácil para o Benfica poder arrebatar a Taça nos anos em que o FC Porto estiver a jogar mal.

E acho que seria um sonho para o "orelhas" poder beijar a "orelhuda"...

Olá...tu...coiso...

- Olá Rui.
- Olá Manel.
- Ei! eu não sou Manel!
- Pois, nem eu sou Rui...
- Desculpa lá Tone...
- Não faz mal João.
- Também não sou João!
- Nem eu sou Tone...sou Miguel.
- És Miguel? não eras Francisco?
- Ah!..afinal até sabias...Zé...

Sobre o Black Friday...

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- Black Friday...
- Black Saturday...
- Black Sunday...
- Black Monday...
- Black Tuesday..
- Black Wednesday...
- Black Thursday...
- Black Weeks...
- Black Months...
- And black years...

Toda a minha vida tem sido "black" e nem sequer vivo em África...

Já dizia o Tone...

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Para uma mentira ser segura
E atingir profundidade
Deve trazer à mistura
Qualquer coisa de verdade.

(António Aleixo, 1899-1949)

As caixas malvadas...

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- Rita, presta mais atenção à linha por favor que estão a passar muitas caixas viradas ao contrário.
- Estou atenta Sr. Francisco, esteja descansado, mas olhe que ainda só deixei escapar uma caixa sem virar!
- Acredito em ti, Rita, mas o problema não foi essa caixa...foram as outras cinco caixas brincalhonas que viram tudo e quiseram virar-se sozinhas ao contrário para ficar igual a ela...


(Ps: Esta é uma das 5 principais razões porque ninguém gosta de trabalhar comigo. Qualquer dia revelo quais são as outras quatro...)

Preciosidades da CMTV...



Há quem tenha o hábito de dizer que velhos são os farrapos...e recentemente o nosso "velhote" José de Sousa Cintra teve a oportunidade de demonstrar, ainda que involuntariamente e à boleia da CMTV, que, apesar de contar já com 74 anos, ele ainda continua muito preparadinho para as curvas...

Ou então talvez não. Talvez a intenção da CMTV fosse apenas colocar os ataques de Alcochete em grande evidência e enfatizar certas intenções camufladas na atitude de alguns membros da claque Juve Leo - que foram entretanto presos -, quando no passado mês de Maio estes decidiram entrar na academia leonina para foder aquela merda toda...

Paella de Frango

(Post em modo "repeat" retirado do blogue "As receitas do Pensador")

Já vos mostrei comida portuguesa, italiana e francesa, e porque não darmos agora uma pequena volta por terras de "nuestros hermanos"? Há um prato espanhol que me encanta particularmente. A Paella. Em casa, costumo fazê-la em 3 variações distintas. Uma vez é Paella de frango, outra é Paella de coelho e porco, e , por fim, a belíssima e maravilhosa Paella mista de marisco. Escusado será dizer que a escolha da Paella a fazer é sempre feita em função do apetite e dos dinheiros que entram cá por casa. Se estivermos mais "apertados" come-se frango, se estivermos mais "folgados" come-se marisco. O meu truque, e o de milhares de portugueses suponho, é ficar constantemente atento às promoções. Assim, quando vou ao Lidl, Minipreço, Continente ou Pingo Doce, por exemplo, e apanho uma promoção na secção do marisco, aproveito sempre a oportunidade para fazer a versão que mais aprecio. Mas porque sei que as probabilidades jogam sempre mais a favor de haver mais pobres do que ricos no mundo, para os visitantes do meu blog vou deixar aqui a versão que considero mais económica. Bendito seja o frango...e o dia em que o saldo da minha conta bancária tiver mais do que 3 dígitos do lado esquerdo da virgula!

Escusado será também dizer que tentar fazer uma Paella sem ter uma "Paellera", é como tentar fazer um jardim sem meter lá flores.

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Ingredientes para 4 Pessoas:

- 4 colheres (sopa) de azeite
- 1 frango médio cortado em pedaços pequenos
- 200 gramas de feijão verde
- 1 colher de chá de pimentão doce
- 1 lata de tomate pelado
- 1/2 colher (sopa) de açafrão das índias
- 4 chávenas (chá) de arroz
- Pimentão verde cortado em tiras finas
- Pimentão vermelho cortado em tiras finas
- Sal e pimenta q.b.

Preparação:

Coloque o azeite numa "paellera" ou, caso não tenha, numa frigideira larga e funda e deixe aquecer um pouco. Junte os pedaços de frango, salpique-os com um bocadinho de sal e pimenta e frite-os por cerca de 30 minutos, mexendo de vez em quando para que possam fritar por igual.
Corte o feijão verde em pedaços de 3 a 4 cm e acrescente-os ao preparado de frango. Refogue tudo por mais 5 minutos. Entretanto triture a lata de tomate pelado com a varinha mágica e reserve de lado. Com a ajuda de uma espátula, coloque o preparado de feijão e frango para as bermas da paellera, abrindo um pequeno espaço no centro. Nesse espaço adicione o tomate triturado e o pimentão doce e deixe fritar mais 5 minutos sem envolver o frango. De seguida, envolva tudo e acrescente água até (quase) encher a paellera ou cobrir o frango. Cozinhe em fogo alto por 20 minutos, tendo o cuidado de colocar o açafrão e rectificar o sal a meio desse tempo.
Acrescente o arroz aos "punhados" (Cada punhado representa o equivalente a uma pessoa), dispersando-o na paellera em forma de cruz (2 na vertical e 2 na horizontal). Espalhe um pouco o arroz que tenha ficado à tona da água, espalhe uniformente as tiras de pimentão verde e vermelho e deixe cozinhar em fogo médio entre 10 a 15 minutos minutos.
Quando a água começar a secar, deixando "buraquinhos" na superfície do arroz, desligue o lume, tape tudo com folha de alumínio e deixe o arroz repousar cerca de 5 minutos para que possa recozer.

Et voilà, bon appetit!


Sentiram saudades minhas?

Sim, eu sei, nos últimos dias as coisas andaram um bocadinho adormecidas por aqui e parecia não haver maneira de combater esta sonolência que me assolou. Gostava de poder explicar este fenómeno de uma forma que pudesse parecer-vos inteligente mas infelizmente para mim, isso de ser "Pensador" não tem sido de grande ajuda e, apesar de pensar bastante, e por vezes até de forma acertada, infelizmente para mim parece-me também bastante evidente que me tem faltado a parte melhor da história, que é...a inteligência, pois claro. Fica assim provado que a quantidade não mantém nenhum principio de proporcionalidade com a qualidade, mas descansem que guardo sempre um trunfo na manga e, na falta de melhor, quando me vejo apertado acabo sempre por inventar qualquer coisa tão rebuscada (que nem eu percebo) que facilmente acaba por passar por algo inteligente.

Senão vejamos...

De acordo com os dados estatísticos que a Net se farta de revelar a toda a hora (ia dizer cagar mas como vocês bem sabem eu não alinho nessas brejeirices), consta-se que os blogues só conseguem sobreviver, em média, cerca de 2 anos. Não sei dizer se esses dados serão verdadeiros porque a verdade sempre foi um principio demasiado subjectivo para ser levado em conta (a verdade que eu vejo não é a verdade que muita gente vê) mas quero confiar que o sejam, até porque o surgimento deste fenómeno está muito longe de ser uma daquelas coisas que, por norma, temos dificuldade de explicar. Sempre vi o mundo dos blogues como uma espécie de diário pessoal, no qual temos a possibilidade de escrever todas as parvoíces que julgamos importantes já que caracterizam de alguma forma algumas partes da nossa vida, com a diferença de ganhar uma dimensão muito mais virtual. Como sabem, os diários pessoais costumavam ser aqueles espaços privados onde as pessoas escreviam os seus desabafos, ódios e frustrações, mas aquilo que seria suposto ser apenas uma qualidade acaba também por ser o seu maior defeito. É privado sim, mas infelizmente para ele...tem o problema de ser demasiado, e, ainda que isso seja feito de forma anónima, aquilo que as pessoas realmente pretendem é poder contar todas as suas misérias ao mundo fazendo de conta que estavam a contar tudo isso só para elas, porque se a verdadeira intenção não for o diário ser encontrado por alguém, que possa lê-lo e divulgá-lo, que piada teria escrevê-lo? E é por isso que, normalmente, quando alguém inicia um diário (digital neste caso) as ideias parecem surgir espontânea e torrencialmente, que nem as chuvas de Outono, cuja intensidade só se equipara às cataratas do Niagara. As palavras saem com toda a fluidez, o ego cresce à medida que o número de visitas for aumentando e o mundo da blogosfera fica enriquecido com mais um espaço interessante para descobrir, já que, cada individuo representa por si só um mundo novo ansioso para ser descoberto. Enfim, em teoria tudo isso é muito bonito e só faltará o arco-íris e os elefantes a saltar de flor em flor, mas infelizmente existe um grande senão nesta história...que é aquele momento em que já cagamos tudo e dá-nos a porra de uma branca. (olha, afinal fui brejeiro!).

Acho que todo o ser humano deve conhecer muito bem esta sensação e acredito que não deve haver blogger nenhum à face da terra que já não tenha enfrentado este problema pelo menos uma vez durante a sua digital existência. Há um momento  na nossa vida em que sentimos simplesmente que esgotamos todas as nossas ideias e que já não temos mais nada para dizer ao mundo. Dá-nos assim tipo uma "apagão"psicológico, percebem? um bloqueio da mente ou até mesmo a inquietante sensação de termos o cérebro vazio. Se calhar, dentro de nós, continua a existir muita coisa que ansiamos deitar cá para fora, nem que seja apenas asneira, mas falta-nos a paixão, vontade ou força anímica para o fazer, e, por força disso, as palavras não conseguem saltar para o teclado e acabamos por não dizer nada. Parecemos atacados por uma espécie de letargia espiritual, que muitas vezes também gosto de chamar de "preguicite aguda". Enfim, ao longo da minha digital existência (gostei deste termo e já por isso decidi aplicá-lo novamente), que, caso não saibam, foi iniciada em 2007 depois de muitos shots metidos na tripa e um encontro amoroso mal sucedido que fez-me confundir a Lili Caneças com a Cristina Ferreira, já conheci essa sensação por duas ou três vezes, que resultaram sempre num desaparecimento temporário do mundo da blogosfera. Primeiro, talvez resultado de algum fastio ou cansaço cerebral, desapareci em meados de Fevereiro de 2009 e só voltei no mês de Julho do ano seguinte. Depois, durante cerca de um ano mantive-me por cá e brindei o meu público com textos de inegável valor literário que, verdade seja dita, talvez apenas José Saramago consiga suplantar, e um sentido de humor terrivelmente delirante que muita gente diz ser único e sem igual (cuja esta minha última referência a Saramago poderá facilmente comprovar), para depois voltar a desaparecer, desta feita por razões de saúde que foram devidamente explicadas aqui e aqui, e ressuscitar passado outros dois anos. A partir dai, nem eu sei como é possível explicar isto. Escrevi um único post, que, modéstia à parte, deve ter sido das coisas mais lindas que escrevi e prometia anunciar o meu regresso em grande - fazendo com que toda a gente já rejubilasse de alegria -, mas estranhamente acabei por não publicar mais nada e desapareci logo depois. Voltei passado 4 meses para satisfazer o maior momento epifânico que tive o desprazer de sentir até hoje e que levou-me a publicar esta porcaria e paff...voltei a sumir que nem aquelas bananas que certos presidiários conseguem fazer desaparecer no rabo quando se sentem aborrecidos por detrás das grades e estão armados em mágicos. Felizmente depois disso consegui reaparecer...3 anos e alguns meses depois (mais ano, menos ano)...e desde então tenho conseguido manter-me por cá. Tem graça mas agora que tive a possibilidade de contar melhor, apercebo-me que afinal não foram duas nem três mas sim quatro as vezes que desapareci, o que não tem relevância nenhuma para quem me lê, mas como eu sempre fui viciado em pormenores que só interessam à quinta pata do burro que costuma aparecer no presépio para aquecer o menino jesus, achei particularmente importante mencionar isso. Se ficarem confusos e tiverem alguma dificuldade para acompanhar a minha linha de raciocínio, façam de conta que sou o "orelhas" do Benfica quando ele aparece na televisão a pedir ao mundo do futebol para que haja mais verdade desportiva. Bem, verdade seja dita, talvez este não tenha sido o melhor exemplo, já que...até eu acabei por baralhar-me. Luís Filipe Vieira e verdade desportiva são coisas que não costumam ligar muito bem. Aliás, fiquei tão baralhado que já nem sei porque razão lembrei-me de escrever este post, e quando alguém já não sabe o que há de dizer mais vale ficar calado. Fui.

Ps: Mas quem me manda a mim falar do Benfica? Talvez me lembre do resto amanhã... :)

A fraca sorte de ser pobre...

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Vejam lá bem a minha sorte. Não foi "amor à primeira vista", nem paixão tão pouco, mas foi um pequeno interesse que com o passar do tempo, e contra todas as previsões, germinou dentro de mim, ganhou raízes, cresceu, e acabou por tornar-se bem grande. No ano passado, quando tomei contacto com o jogo do PLACARD pela 1ª vez, confesso que não senti nenhum encanto e demorei até algum tempo a perceber de que modo funcionava o mundo das apostas desportivas. Quem, como eu, estava habituado a gastar 2 euros e sujeitar-se a ganhar no mínimo 15 milhões de euros no Euromilhões, não achava lá grande piada à ideia de gastar dois euros para ganhar apenas cinquenta. Que raio faço com 50 euros? pensava eu muitas vezes. Foi só depois de ler um estudo na internet que indicava ser 7 vezes mais provável alguém ser atingido por um raio de trovoada na cabeça do que ganhar o primeiro prémio do Euromilhões - cuja taxa de probabilidade de acerto situa-se nos 0,00000086% - é que acordei para a vida e cheguei à mais óbvia das conclusões. Os prémios eram bem menores porque as probabilidades de ganhar eram muito maiores, logo, se em vez de jogar apenas 2 euros apostar 10, em vez de 50 também poderei ganhar 250, o que passa a ser interessante. Assim, como mais vale um pássaro na mão do que 50.000 a voar, experimentei jogar uma vez e acabei por dar-me...muito bem. Não, não é nenhuma tanga, tenho mesmo muito jeito para a coisa. Tanto jeito que, logo que comecei a jogar, em apenas mês e meio conseguir ganhar mais de 1500 euros. Era cada tiro cada melro. Fiquei tão feliz que cheguei mesmo a pensar fugir para o Brasil e casar com uma brasileira de bundinha gostosa e peitos grandes mas depois dei-me conta que, apesar de parecer muito, aquele dinheiro mal chegava para pagar o bilhete de avião. Dava só para uma viagem de ida, creio eu, mas depois ficava completamente teso, e para conquistar uma brasileira tinha que investir pelo menos numa picanha com arroz de feijão. Ainda assim senti-me tentado, mas depois de acertar algumas contas e pagar alguns calotes que estavam aqui a arranhar-me os pés, percebi que nem à Figueira da Foz conseguia ir quanto mais ao Brasil. Mas porque já me chega de lembranças tristes, voltemos a falar do nosso assunto principal. Aquele período durante o qual ganhei 1500 euros foi sem dúvida nenhuma aquele onde senti o meu maior fulgor e desde aí tenho tido sempre sorte nas apostas que faço, embora os meus ganhos passaram a ter uma expressão muito mais humilde. Todos os meses, depois de fazer o cômputo entre o que foi ganho e gasto, em média sobra-me sempre pelo menos uns 50 ou 100 euros. Houve uma altura em que considerei seriamente fazer um blog no qual colocaria todos os meus palpites/prognósticos para que outras pessoas também pudessem beneficiar da minha sorte mas depois voltei a ser fustigado por uma conclusão muito óbvia. Para que os outros pudessem beneficiar da minha sorte eu teria que levar com o azar deles e, em vez de continuar a ganhar, era natural que entrasse também eu numa grande maré de azar e acabasse por fazer papel de idiota, o que eu odeio particularmente. Mas não sei, como eu tenho uma forma de estar na vida quiçá estranha, pode ser que um dia faça mesmo isso nem que seja apenas para meter nojo ao destino ou até simplesmente a mim próprio. Não faz sentido, pois não? pois não, dai a "forma de estar na vida quiçá estranha"...

Bom, e este patuá todo para contar-vos exactamente o quê?
Acontece que este fim de semana, aqui o je decidiu fazer a sua aposta desportiva seguindo o mesmo ritual que se repete desde há 60 semanas para cá, tendo tido a genialidade de registar a chave seguinte:

- Vitória ou empate do Bórrusia de Dormund sobre o Bayern (resultado 3-2)
- Vitória do Leipzig sobre o Leverkusen (resultado 3-0)
- Vitória do Atlético de Madrid sobre o Atlético de Bilbau (resultado 3-2)
- Vitória do Real Madrid em casa do Celta de Vigo (resultado 2-4)
- Vitória do Alavés sobre o Huesca (resultado 2-1)
- Vitória do Benfica em casa do Tondela (tremi o jogo todo mas o resultado ficou 1-3)
- Vitória do Sporting sobre o Chaves (chorei o jogo todo mas um penalti fantasma ditou um 2-1)
- Menos de 2,5 golos no jogo entre o FC Porto e o Braga (estava a pensar num 0-0 mas ficou 1-0).

Já sei o que vão dizer-me. Eu sei que o Dormund esteve a perder por duas vezes e conseguiu empatar para depois ganhar nos minutos finais; que o Atlético de Madrid esteve a perder por duas vezes, empatou o jogo a 10 minutos do fim e depois arrancou a vitórias nos descontos; que o Alavés também esteve a perder e viu-se à rasca para ganhar o último classificado da Liga Espanhola; que o Benfica precisou de um golo em fora de jogo do André Almeida para inverter o marcador contra o Tondela; que o Sporting precisou de um penalti fantasma ao minuto 88 para vencer o Chaves e que o Braga mandou 2 bolas à trave da baliza no jogo contra o FC Porto, o que estragaria aquela cena do menos dois golos e meio...e nunca disse que não era uma questão de sorte mas a meu ver esse factor, para além de não ter sido para aqui chamado, dada a sua importância tão diminuta nem sequer devia ser mencionado. A única coisa que conta verdadeiramente é que tinha a intenção de apostar 20 euros e com eles teria ganho 927 euros e sessenta cêntimos se o tivesse feito, mas como tenho a mania de me armar sempre em pobre, achei por bem apostar apenas 10 euros por causa do Benfica (jogo de grande risco contra o Tondela) e queimei os outros 10 em gasolina no carro (queimei o dinheiro mas não literalmente, e muito menos em gasolina, entenda-se, quer apenas dizer que gastei 10 euros a meter gasolina no carro), o que fez-me ganhar a módica quantia de 463 euros e oitenta cêntimos. Já viram bem o meu azar? Para muita gente ter um carro é um sinal de abastança e boa sorte na vida mas este fim de semana o cabrão do meu acabou por causar-me um prejuízo de 400 e tal euros. Ora, isso não se faz...

Essa maldita sorte de ser pobre! :)

Contra a força...não há resistência...

Dizem que o Sporting de Braga mantinha um registo imaculado, e afirmava-se a passos largos como um potencial candidato ao titulo, já que ainda não tinha perdido contra ninguém esta época...

Pois não, mas isso também só estava a acontecer porque ainda não tinham apanhado o FC Porto pela frente...

Temos dó, temos pena...mas sobretudo, temos o Octávio e o Tiquinho Soares, que atravessam ambos - presentemente - uma forma estonteante, mas também admito que tivemos muita sorte e o golo da vitória ao minuto 88 acabou por ser uma grande prova disso.

Contra a força não há resistência...e o nosso Dragão tem uma força assustadora... :)))

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A soberba de ser grande...

"...O grande mal do benfiquismo é procurarem a todo o custo transmitir essa imagem falaciosa de serem homens honrados, bons pais e chefes de família, mas por vezes fazem-no com tanto entusiasmo que acabam por perder a honra e maltratar a família..."

Há alguns anos atrás, o Olympique De Lyon, liderado pelo fantástico e inigualável brasileiro Juninho Pernambucano, conquistou o inédito sétimo titulo - consecutivo - da sua história, tornando-se assim o primeiro clube francês a conseguir o feito de sagrar-se Heptacampeão Nacional, mas para os franceses passou a ser bastante consensual (e sei disso porque também estive lá e presenciei tudo) que o futebol francês estava nitidamente a morrer e que era preciso fazer algo para salvá-lo dessa tenebrosa fatalidade. Mais recentemente, ou, para bem dizer, mais concretamente este ano, quando para o espanto de todo o mundo o jogador português Cristiano Ronaldo decidiu trocar o Real Madrid pela Juventus, na Itália a sua chegada foi encarada como uma verdadeira oportunidade para o futebol daquele país se reerguer e recuperar todo o prestígio, audiências e interesse internacional que gozava até os anos 90 mas que acabou por perder-se nas últimas décadas, culminando nessa frustrante e fastidiosa monotonia de ver o clube de Turim sagrar-se também ele Heptacampeão Nacional (e já bem encaminhado para ser Octacampeão) sem que na Itália exista quem possa fazer-lhe oposição ou um concorrente suficientemente capaz de competir contra ele afim de quebrar esse ciclo vitorioso. Agora, porque Portugal sempre foi um reconhecido e incorrigível país de imitadores no que toca à toleima e burrice, surgiu agora o nosso bem conhecido Luís Filipe Vieira (LFV), presidente do Benfica a tempo inteiro e cómico em part-time, a revelar perante os seus associados que o "Benfica estava-se a preparar, nesta próxima década, para dominar o futebol português". Ou melhor dizer, tal como aconteceu na França e depois na Itália, o Benfica estava também a preparar-se para destruir o futebol português. E porquê dizem vocês? Muito simples. Seja qual for o país, não há nada de mais aborrecido e destrutivo para a imagem de qualquer modalidade desportiva do que ver sempre o mesmo clube a ser campeão todos os anos. Como é que eu sei? Porque sou um adepto simpatizante do FC Porto e bem sei aquilo que a conquista do Pentacampeonato me pareceu. Até o Tri foi bastante alegre e delicioso mas depois era como se já não existissem adversários à altura. Como se já fosse tudo favas contadas. Já não dava pica.
A triste realidade é mesmo essa. Quando um clube começa a ganhar vários anos seguidos o titulo de campeão nacional, a única imagem transmitida para o exterior é que naquele país já não existe um panorama competitivo. E onde não houver competição entre clubes, também não existe paixão. E onde não houver paixão, também não se gasta dinheiro, tornando-se um mercado pouco atraente para os investidores. Parece-me ser por isso bastante insensato e uma perfeita loucura que um clube queira exercer esse género de domínio naquela que é considerada a mais importante e rentável modalidade desportiva do nosso país. Ver o Benfica Heptacampeão de Portugal? Conseguem imaginar algo mais aborrecido? o Benfica só poderá realmente crescer se os clubes "rivais" forem igualmente grandes. Mesmo que houvesse (que duvido muito) 6 milhões de benfiquistas entre nós, acho que o tédio gerado seria tão grande que, no final, se calhar, uma parte muito expressiva já passaria a torcer pelo Sporting ou pelo Porto, só para que a Liga pudesse voltar a ganhar vida. E quem é que poderia aturá-los? O grande mal do benfiquismo é procurarem a todo o custo transmitir essa imagem falaciosa de serem homens honrados, bons pais e chefes de família, mas por vezes fazem-no com tanto entusiasmo que acabam por perder a honra e maltratar a família. Por isso, para o bem de todos nós, bons amantes do futebol, oxalá o LFV nunca consiga concretizar o seu objectivo. É verdade que no passado ele também disse-nos que se demitia se o Benfica não conseguisse chegar ao ambicioso número de 300 mil sócios e depois, mesmo não tendo conseguido,  negou-se a sair e acabou por ficar lá, fazendo com que a sua palavra passasse a valer muito pouco a partir daí, mas, ainda que isso seja contra a natureza da minha cor clubística, prefiro mil vezes que ele consiga cumprir a sua palavra de sair do Benfica apenas quando este fosse campeão europeu, porque o bom disso acontecer é que voltariam a colocar a fasquia bem alta e isso puxaria os outros clubes "grandes" a serem melhores do que hoje são para almejarem a ser campeões igual. E é este tipo de espírito que o nosso futebol sente falta e precisa realmente. Todos únicos, todos diferentes, todos adversários, todos sem igual, mas sempre competidores, sempre rivais, sempre todos a rumar para o mesmo lado, estimando aquilo que é nosso, e é de todos, para que no futuro o futebol português possa vir a ser melhor do que todos os outros.

Ps: Na hora em que escrevo este post o Benfica acaba de perder em casa contra o Moreirense por 3-1 talvez em jeito de prenda pelos 15 anos que o Luís Filipe Vieira está à frente do clube. Por isso, talvez também seja chegada a altura do "benfiquismo" perder um pouco da sua soberba, abandonar o mundo das nuvens e pensar voltar à terra para encarar as coisas como elas realmente são. Vamos-lá acordar antes que seja tarde. Por alguma boa razão a SAD do clube e alguns elementos da sua estrutura foram constituídos arguidos em consequência dos vários processos que decorrem actualmente nos tribunais...

Pensamentos fortuitos do dia a dia...

"O argumento da inveja é sempre o último reduto de quem não sabe como defender a sua razão..."

(Francisco o Pensador)

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(Ps: Este tipo desaparece sem dar cavaco a ninguém e ao fim do 20 dias ressuscita só para vir aqui dizer esta merda...)

Incongruências...

Com a mesma simplicidade e honestidade intelectual com que pediu há tempos, nos Estados Unidos, a responsabilidade dos agentes desportivos e a pacificação do futebol...e poucos dias mais tarde tentou roubar jogadores ao Sporting, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, aproveitou a Assembleia Geral realizada no passada 6ª feira dia  28/09/18 que serviu para aprovar o relatório e contas da época 2017/2018, para voltar a apelar à justiça e transparência no futebol. "Limpemos o futebol daquilo que ele não precisa: lama, difamação e descrédito.", afirmou ele, parecendo desconhecer completamente todos os ataques feitos diariamente pelo Twitter do Benfica ao trabalho realizado pelos árbitros da 1ª Liga, cujas decisões, a maioria delas acertadas, não penalizam suficientemente as pretensões dos clubes rivais (FC Porto e Sporting) de quererem ser campeões e ferem gravemente a subjectividade dos benfiquistas. "O sentimento que tenho é que temos de jogar o triplo dos outros para ganhar.", acrescentou ele, revelando dessa forma a sua manifesta e total falta de originalidade/criatividade, muito à semelhança de tudo o resto que tem feito no Benfica, aliás, já que esse tipo de discurso já vai sendo proferido pelo Sérgio Conceição e a restante estrutura do FC Porto desde o inicio da época passada.
Não tenho nada contra este tipo de apelos, sobretudo se forem de paz, mas gostaria que eles fossem sinceros e viessem do fundo da alma, em vez de ser palha para burro dormir ou apelos para inglês ver. É que de nada serve estar a pedir hoje paz e amor entre os homens para deixar alguma gente sossegada e no momento imediato seguinte decidir atirar mais outro martelo à testa de alguém. Isto assim não são apelos, são atropelos, mas nem toda a gente parece ser capaz de distinguir a diferença. Quem quer a paz, deve trabalhar para a paz. Ninguém pode procurar a paz com uma mão e semear a guerra com a outra e achar que consegue passar discretamente sem que ninguém se dê conta disso, porque, já praticamente toda a gente conhece o livro "A arte da guerra" do Sun Tzu e esse tipo de práticas já não consegue enganar quase ninguém. Por isso, se o Benfica quiser realmente acabar com este clima de ódio e guerrilha entre clubes, só tem que fazer uma única coisa: Que seja honesto consigo próprio (já que, com os outros é difícil) e avalie tudo o que tem feito nesse sentido até agora.

Sei que vai parecer muito suspeito da minha parte dizer isto, mas, muita razão teve Jorge Nuno Pinto da Costa quando há dias afirmou:

«..O futebol não pode ser uma guerra, tem de servir para unir o país. Eu sei que há indivíduos, talvez por necessidade, uma vez que a vida está difícil para todos, que têm de ir para programas televisivos dizer barbaridades e criar um clima que é lamentável. Mas a culpa não é deles. É de quem lhes dá guarida e os deixa espalhar o ódio permanentemente entre as pessoas..»

Psicopatias...

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Rosa Grilo, viúva do triatleta assassinado, que desde o passado sábado dia 29/09 ficou em prisão preventiva, juntamente com o seu amante António Joaquim, por serem ambos suspeitos dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e posse de arma proibida, afirmou no Tribunal de Vila Franca de Xira que sentia um grande receio que pudessem fazer-lhe mal na prisão... 

Que mundo cruel e violento este, meu Deus...onde uma mulher suspeita de assassinar o marido à pancada e com um tiro na cabeça para se apoderar dos 100 mil euros do seguro de vida e ficar com a sua casa totalmente paga ao banco, já não pode viver em segurança nem ser deixada em paz...

Hoje é o dia do vibrador!

Isto é, vai ser para muita gente espalhada por este mundo fora, pelo menos...mas penso sobretudo naquela que vive mais próxima de nós ou não fosse este dia também conhecido como o "Dia dos Solteiros" em Portugal. Já outros vão ter que continuar a contentar-se com a mão ou com os dedos por mais algum tempo a fim de eternizar o dia do "TOB" (Toca ó bicho) que se repete vários dias em cada mês e é também conhecido como o dia mais celebrado do ano, uma vez que a aquisição de um vibrador requer sempre um certo tipo de investimento e 10 minutos de coragem para entrar numa Sex-shop - de óculos de sol e chapéu, mesmo que "lá fora" seja inverno e esteja a chover - e nem toda  a gente consegue fazer isso...

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Pensador, como foste capaz de dizer uma escabrosidade destas???

Pronto...pronto...ok...descansem que estava apenas a brincar. Acho que fiz uma pequena confusão entre o "Dia dos Solteiros" e o "Dia dos Celibatários" que, se não existir, não deve demorar muito tempo a ser inventado. O que eu quis realmente dizer é que devíamos trazer mais alegria e vibrações positivas para a nossa vida, já que este pessoal, ultimamente, parece andar um tanto ou quanto nervoso e deprimido quanto baste...e no que toca a vibrações, é indiscutível que nada bate um vibrador. :)

E quando não houver nada para dizer...

...Faz-se aquilo que a maioria das pessoas ganharam o hábito o hábito de fazer, isto é, publica-se uma musiquinha fixe e deseja-se um bom fim de semana a todos. 


Bom fim de semana a todos por falar nisso! :)

Pensamentos improdutivos do meu dia a dia...

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Imagem da net

Guardar o pior de tudo é nunca ver o melhor de nada...
...ou achar que o melhor não tem nada.

(Francisco o Pensador)

Cristina Ferreira, a princesa do povo...

And it seems to me you lived your life, like a candle in the wind... 
 (E dá-me a parecer que tens vivido a tua vida, como se fosses uma vela ao vento...)

Imagem retirada da Net

Por terras de Queluz de Baixo, havia um desalentoso cenário de puro desanimo e consternação. Na Rua Mário Castelhano, nº 40, toda a armada tinha sido mobilizada e ninguém ousou faltar à chamada, ainda que, permanecessem incrédulos com tudo aquilo que acabava de acontecer. Cada rosto ali presente era ilustrativo da dor, raiva e tristeza, que reinava por toda a parte e unia aquele mar de gente. O mundo que conheciam ameaçava ruir, qual castelo de cartas exposto ao vento, e pouco mais ou até nada havia a fazer para conseguir salvá-lo. A sua queda era iminente. Subitamente, toda a alegria que ainda ontem rodeava toda aquela gente apagou-se que nem aquelas lâmpadas LED que-fundem-ao-fim-de-um-dia que muitas vezes compramos na loja do chinês. Toda a gente gritava. Toda a gente lamentava. Toda a gente chorava. Era um espectáculo deprimente e desolador. Mas de todos, era Manuel Luís Goucha quem mais despertava a minha atenção. De sapatos Rosa Choc, Blazer lilás e calça branca que deixava transparecer um String bege sensual e provocador, nada do que lhe foi dito conseguia tranquilizar a sua alma nem apagar a sua dor, que era notória e demasiado arrebatadora. Inconsolável, e visivelmente transtornado, sucumbiu à tristeza e procurou refúgio nos braços de alguém. Primeiro abraçou-se a Bruno Santos (Director Geral de antena) e chorou que nem uma coelhinha da Playboy depois de ter partido uma unha, o que obrigou o Bruno - pressionado perante a presença das câmaras - a ter que chorar também. Depois abraçou os dois pivôs José Alberto Carvalho e Pedro Pinto e voltou a deitar água pelo chafariz, num choro (quasi)sincronizado que só terminou quando um deles mostrou inadvertidamente o ranho que jazia no lenço da mão. Chorou na careca do Eduardo Beauté e depois nos ombros do amigo Luís Borges cuja cabeleireira ao melhor estilo "Afro" também foi aproveitada para limpar alguma caspa que tinha junto ao colarinho da camisa. Chorou no João, chorou no Miguel, chorou no Pedro, e chorou no José. Chorou com todos eles, e todos eles choraram juntamente com ele, uns por tristeza, outros por educação e outros ainda que, por ver tanta choradeira junta, acabaram por chorar sem ter qualquer intenção. Choravam, choravam, e choravam...e fugiam logo depois, na primeira oportunidade que lhes permitissem fugir. E quando o Manuel Luís Goucha percebeu, por fim, de que já só havia mulheres à volta dele e mais nenhum outro homem nas imediações com quem partilhar um abraço...pôs-se a chorar com mais afinco e depois disso nunca mais se calou. Paulo Cardoso, de entre todos o mais discreto, desdobrava-se em previsões, de entre as quais a mais perceptível e verdadeira pareceu ser: "Isto agora vai ser uma merda!". A Michelle Fannon, por sua vez, depois de ter invocado a compaixão dos astros e lido algumas cartas de Tarot, atirou as "Cartas da Alma" todas para o ar, de tão inúteis que mostravam ser e tão massacrada que estava pelo desgosto. O destino estava traçado e era terrível. Tão terrível que preferiu nem sequer olhar para ele. Os dados estavam lançados e a noticia era demasiado fraca de engolir. E num momento raro de pura resignação, enfrentaram todos - juntos - a triste realidade que o destino lhes deu. Tinha morrido a Lady Cris Tininha, a princesa do povo, rainha da TVI...

Agora chora Portugal....

(Ps: Julia Pinheiro que seguia atrasada para as manhãs da SIC e que, inadvertidamente, viu-se presa naquela confusão, esqueceu por momentos a sua aflição, e, envolvida pela tristeza do Goucha, num gesto puramente altruísta decidiu retirar o megafone da boca, pousou-o dentro do carro e foi ao encontro do seu melhor amigo de sempre, que beijou na face e abraçou dizendo: "Deixa-lá, meu grande amigo, não chores mais, bem sabes que ela agora está num sitio muito melhor"...)