«...Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar...»
Quem foi que disse esta frase?
Teria sido o Esopo...?
Ou então a Polliana dos Santos Soares...?
Ou ainda um tal de Carlos Bernardo González Pecotche...?
Não acredito! Voltaire? Será que foi?
Ou será que foi um atrevido qualquer que quis plagiar o famoso Blaise Pascal, outro grande "Pensador" da nossa história?
Felizmente, ou infelizmente, consoante a opinião de quem me julga, tenho a vantagem de ser um homem céptico em relação a quase tudo aquilo que surge à minha frente, o que me leva também a questionar tudo aquilo que vou conhecendo ao longo da minha vida. Antes de surgir a Internet entre nós e o mundo passar a dispor de uma informação mais globalizada, houve muita gente que foi celebrizada e gozou os créditos de autor de trabalhos que não tinham sido feitos por ela, mas sim por outras pessoas alguns séculos ou milénios antes dela. Há alguns séculos atrás quem era estudioso, ou melhor, quem tinha sorte de saber ler, tinha acesso a todo o tipo de obras literárias e outros manuscritos, podendo assim fortalecer um nível de conhecimento que estava negado à maioria dos mortais e isso permitiu-lhes também gozar de um prestigio que hoje se verifica ter sido comprovadamente imerecido. Eram os plagiadores de pensamentos. Fizeram no mundo das letras e da filosofia aquilo que o Tony Carreira lembrou-se de fazer actualmente no mundo da música portuguesa. Grandes senhores, doutores, doutissimos fulanos sicranos e beltranos de tal, enfim...aquela bosta do costume. Muita parra e pouca uva. Esta minha conversa tem apenas o propósito de dizer que não deve ter sido um mero acaso que fiz de mim o "Francisco o Pensador". Não porque a minha "intelectualidade" seja especialmente fascinante mas sim porque tenho tanto de pensador quanto eles. É que, se uma simples frase - que pertenceu ao Esopo já agora (Nessebar, 620 a.C. – Delfos, 564 a.C.) - teve o poder de fazer com que alguns amantes de obras filosóficas fossem imortalizados e aclamados pelo mundo inteiro como grandes pensadores da nossa história, isso só prova que, para além de mim, qualquer outro burro pode ser "Pensador". :)
(Isto sim...um pensamento tão grande quanto profundo!)
E para que não haja dúvidas sobre a assertividade daquilo que digo...aqui vai...
Já pensaste que daqui a cem anos alguém vai colocar esta mesma frase a atribuir a um Francisco Pensador? Vais ficar na história, ahahahaha
ResponderEliminarBjs
Tens dúvidas de que isso seja possível?
EliminarPor mais verdadeiro que sejas há sempre um tolo que queira duvidar de ti e por mais mentiroso que sejas há sempre um idiota que acaba por acreditar...
Xiii...não é que acabei de inventar outra frase? acho que vou publicar esta também. Com esta mania de brincar aos Pensadores ainda vou acabar por tornar-me um. hehehe :)
Bjs
:)
ResponderEliminarDe onde é que virão "os beltranos"? (é que por acaso um dos meus apelidos é beltran, terei tido algum antepassado a plagiar alegremente?)
Redonda, como deves saber, a palavra "Fulano" provém da língua árabe e utiliza-se quando queremos falar de alguém cujo nome não tem qualquer importância. Sicrano não tem uma origem definida e Beltrano parece ter uma origem espanhola, sendo ambas utilizadas para acrescentar um segundo e terceiro personagem à narrativa. Beltrano parece ter de facto algo a ver com o apelido "Beltran" ou "Beltrán" mas como neste caso em particular utilizei o termo num sentido mais pejorativo quero afirmar desde já que foi totalmente despropositado e involuntário da minha parte, não tendo qualquer intenção de te ofender. Não é de todo essa a opinião que tenho de ti. Aqui, se houve alguém a plagiar alguma coisa...terá sido aquele que inventou a palavra "Beltrano". :)
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