O método Pensador...



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Querem conhecer um método inovador e infalível para fazer o vosso chefe (ou patrão) concordar com vocês em tudo, ouvir a vossa opinião e implementar as vossas ideias na hora?
Chama-se "Método Pensador", é extremamente simples, e baseia-se no seguinte:


1º - Devem mostrar que a vossa ideia é boa.

2º - Devem convencê-los que a vossa ideia é deles...


Pronto, asseguro-vos desde já que este método é 100% fiável e comigo nunca falhou até a data.

Pensadorías sobre Deus...


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Se Deus fosse bom, e amasse verdadeiramente os homens, jamais os criaria para ser sujeitos ao sofrimento da vida. Porque se Deus fosse Omnisciente, saberia logo à partida onde é que tudo isto iria dar, logo, tudo o que seguiu foi obra dele. Se fosse Omnipresente saberia que a serpente andava a circular no paraíso para tentar Adão e Eva - e quem é que deixou entrar a serpente no paraíso, aliás? -. E se fosse Omnipotente conseguiria provar que o homem pediu para nascer...porque se não pediu, então o homem não lhe deve nada...


Preparem-se meus amigos, porque dentro em breve sou bem capaz de colocar um Post ou dois sobre o tema da religião...O que me dizem? Acham que é boa ideia?  :)

O homem renascido...

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Não, já não sou o mesmo homem...o mesmo Pensador. Há uns anos atrás um acontecimento inesperado mudou toda a minha forma de viver e fez-me ver quem eu (não)era de verdade. Foi em Outubro de 2013 que partilhei aqui para os meus amigos e leitores assíduos do Blog, aquele que foi seguramente um dos episódios mais marcantes que vivi até hoje na minha vida. Num texto de raro valor literário (tão raro que quase nem se vê), narrei-vos com muito amor, e algum sentido de humor à mistura, a angustia, a tristeza, o sofrimento e a crueldade de ter que viver fustigado por sucessivos e intermináveis ataques de pânico. Nessa altura relatei-vos os efeitos visíveis e as consequências dessa doença, mas nunca vos revelei qual tinha sido a origem desse problema nem aquilo que fiz para conseguir despistá-lo. Mas lá diz o velho ditado que mais vale tarde do que nunca e, assim, aqui estou eu para poder corrigir esse esquecimento. Saibam que para mim essa foi uma época muito dolorosa, de tal modo que ainda hoje entristece-me relembrá-la. Depois de ter sido obrigado a desistir do meu emprego e não haver em casa outro ganha-pão que não fosse o ordenado mínimo da minha mulher, eis que o meu tormentoso problema continuava resistente e sem qualquer sinal de fim à vista. Em termos de auto-estima, tinha batido autenticamente no fundo. Sentia-me uma peça a mais, um homem medíocre, dispensável, um desperdício, um alvo a abater em nome do bem estar da família. Os ataques de pânico, esses, continuavam e pareciam até aumentar de intensidade. Parecia-me que tinha chegado ao fim da linha. Que já não havia nada a fazer. Continuei a sentir crises, "flash's" na minha cabeça, palpitações do coração, batimentos cardíacos acelerados, tonturas, náuseas, vertigens, dores no peito, perda momentânea da visão (e audição), pernas trémulas e sem força, sensação de desmaio, fraqueza...e uma cómica passagem pelas urgências do Hospital em plena noite de passagem de ano. Mas após ter feito todos os exames que possam imaginar e ter corrido para toda a espécie de médicos que havia, eis que tenho por fim a sorte de ficar sem dinheiro para mais. Digo a sorte porque isso obrigou-me a reavaliar tudo aquilo que tinha feito até aquele momento e descobri que havia algo que, inexplicavelmente, ainda me faltava fazer. Faltava ir visitar o meu médico de família...
É verdade, estava tão aflito e tão desejoso que o problema se resolvesse, que me tinha esquecido do procedimento mais elementar. Talvez tenha sido fruto de alguma desconfiança nas capacidades dos profissionais de saúde que trabalham para o estado (os melhores preferem sempre o sector privado por ser melhor pago), mas tinha dado tanta importância ao meu problema e estava tão convencido de que se tratava de algo grave que não pensei duas vezes e corri logo para as mãos dos especialistas. Hoje apercebo-me que foi um erro estupidamente desnecessário. Se a minha primeira ideia tivesse sido recorrer ao meu médico de família, teria poupado uma fortuna. Mas também a culpa não tinha sido inteiramente minha, ela também foi fruto das circunstâncias. Devido a algumas reformas antecipadas e certas mudanças no sector da saúde, a verdade que eu nem sequer sabia quem era o meu novo médico de família. Mas fosse como fosse, era certo que estava na altura de o conhecer. Foi o que eu fiz. Depois de marcar uma consulta de rotina e esperar pacientemente por ela, eis que finalmente tive a oportunidade de falar com ela. Sim, era uma Doutora e tive a sorte de ela também ser especialista em Neurologia. Apresentei-me, falei-lhe um pouco sobre a minha vida actual e relatei-lhe toda a história médica que me tinha trazido até junto dela. Ela ouviu-me pacientemente, sem nunca interromper-me, e tomou apenas a palavra quando já tinha colocado os pratos todos limpos na mesa. Começou por perguntar-me se tinha sofrido algum tipo de episódio traumático durante a minha infância e/ou adolescência ou se tinha havido durante o meu percurso de vida alguma fase em que tenha sentido uma descarga muito anormal de ansiedade provocado por determinado problema que desejava ver resolvido. Confesso que a minha impressão inicial foi de um certo desanimo porque aquilo que menos precisava naquela hora era de alguém armado em psicanalista comigo. Calhou-me a neta do Freud pensei eu. Mas depois reflecti melhor e uma lembrança surgiu inesperadamente no meu horizonte. Algo que inicialmente pareceu-me uma parvoíce mas que afinal veio a revelar-se uma parte importante daquilo que foi a causa de tudo. Contei à minha médica que alguns anos antes (2 ou 3 sensivelmente) tinha deixado de fumar de um dia para o outro. Ela perguntou-me se eu fumava muito ao que eu respondi que sim, cerca de 2,5 a 3 maços por dia da marca SG GIGANTE. A doutora repreendeu-me imediatamente. Que foi você fazer, disse-me ela, deixar um vicio dessa ordem e dessa forma é de uma brutalidade imensurável para o seu corpo. Parece que tinha de fazer o desmame gradualmente e nunca fazer a asneira que tinha decidido fazer. O que fiz ao meu corpo foi o equivalente a um estado de alerta "DEFCON1" para os Estados Unidos, isto é, coloquei-o num estado de alerta constante pronto a ser atacado a qualquer momento por uma ameaça terrível. É como se estivéssemos a defender a nossa casa, com medo de sermos atacados e nunca conseguíssemos dormir. De nada me serviu tentar justificar-me  perante ela, argumentando que era um homem determinado, que corta sempre o mal pela raiz em vez de andar por ai aos solavancos, etc..etc.. Ela tinha toda a razão, a minha coragem conduziu-me a uma situação manifestamente prejudicial. De facto, quando tinha deixado de fumar, lembro-me de ter passado um annus horribilis de muita ansiedade, nervosismo e stress, com o objectivo muito determinado de conseguir vencer esse vício. O que nunca pensei na altura, é que o meu corpo pudesse manifestar toda essa descarga excessiva de ansiedade cerca de 2 a 3 anos depois. O corpo humano é uma coisa espantosa, quem conseguirá algum dia compreendê-lo na totalidade?. Por vezes até parece que tem uma vida própria, paralela à nossa. Como se eu tivesse uma alma e o meu corpo tivesse outra.
Mas de que me adiantava compreender a causa se não houvesse uma cura para tudo isso?. A médica contou-me então que a única cura existente para esse problema era a cura do nosso espírito e recomendou-me tomar um poderoso chá de vida. Que era tudo psicológico e, como tal, só podia corrigir essa falha fortalecendo a minha alma, a minha vontade de viver, a confiança no meu corpo e fazer subir a minha baixa auto-estima. Obviamente que regateei imediatamente. Era muito mais fácil falar do que fazer. Será que a médica julgava mesmo que nunca tinha tentado fazer isso antes? E os ataques, como conseguiria para-los quando eles surgissem? Será que só tinha de ficar quietinho no meu canto à espera que eles decidissem ir embora? Ao que ela me respondeu.....EXACTAMENTE.
Confesso que estava a espera de tudo menos daquele "exactamente". Mas, contudo, não podia negar que aquela pessoa era a única que estava a fornecer-me respostas imediatas e coerentes desde que o meu problema tinha surgido e, só por isso, tinha que lhe dar todo o meu crédito. O que ela disse em seguida foi o "clic" que eu precisava para iniciar a minha recuperação quase imediata. Sucintamente, descreveu-me todos os sintomas que tinha relatado mais alguns que me tinha esquecido de relatar e colocou-me uma questão muito importante. Perguntou-me se ao fim de cada ataque eu tinha morrido alguma vez. Mas é claro que não, eu estava ali ao pé dela ou será que não me via?!. Então, perguntou-me ela, se nunca morreu do que é que você tem medo afinal? Da mesma forma como vem, os seus ataques também não acabam sempre por ir embora?. Mas que raio de pergunta...tinha medo porque...porque...porque...porque...porque...PORRA!, por mais que pensasse, já não tinha qualquer resposta inteligente para isso.
E foi então nesse momento que me consciencializei definitivamente. Se era verdade que sentia a minha cabeça a rebentar, mais verdade ainda é que ela nunca chegou a arrebentar (Ora deixem-me ver...sim, está confirmado, ela continua por cá! um pouco acima dos meus ombros..). Quando sentia que estava a ficar sem ar e não conseguia respirar, passados alguns segundos o ar voltava sempre. Se perdia a visão, ela voltava segundos depois. Se sentia tonturas e vertigens, passado alguns minutos tudo isso estabilizava. Se sentia as pernas a ceder, ao fim de alguns minutos voltava a conseguir caminhar como se nada tivesse acontecido. Se sentia que estava a morrer...a verdade é que nunca tinha morrido. Por isso, sim, do que é que eu tinha medo afinal?. A médica sorriu e uma vez que já tinha ganho consciência do problema, recomendou-me apenas que ficasse quieto de cada vez que surgisse qualquer ataque de pânico e tentasse me acalmar até que o mesmo desaparecesse. Vai ver que gradualmente os seus ataques irão ser cada vez mais pequenos e menos intensos, até deixarem definitivamente de aparecer, disse-me ela. E foi o que aconteceu. Bendita seja a minha médica. Dava-lhe muitos beijos se não tivesse o receio de ela gostar e depois quisesse mais qualquer coisa. Nos dias que se seguiram cumpri integralmente as recomendações da minha médica e os efeitos foram drasticamente animadores. Quando surgia um ataque de pânico limitava-me apenas a ficar quieto e a permanecer o mais tranquilo possível até que o efeito maligno passasse porque no fim de contas...agora já sabia o que isto era e sabia que não podia fazer-me mal nenhum. Assim, os sintomas mais fortes duraram apenas mais alguns dias e depois deixaram literalmente de acontecer. Durante uns tempos senti apenas alguns efeitos mais leves e passageiros e depois deixei de sentir qualquer ataque. Tinha conseguido vencer mais uma grande batalha...

« O que não nos derruba, torna-nos mais fortes...» (Friedrich Nietzsche)


E em quê que mudei afinal? hahaha...desculpem mas isso será tema para um próximo post...

Eu avisei que ia ser má ideia...

No primeiro intervalo da manhã, a malta diverte-se no refeitório a contar piadas uns aos outros. Os meninos gostam de contar piadas alentejanas enquanto que as meninas preferem piadas bem mais "picantes", com muitas cambalhotas, cornos e coisas assim, o que me surpreendeu um pouco na verdade porque sempre imaginei que seria suposto acontecer o contrário e ser os rapazes a contar essas coisas. Mas enfim, numa autêntica maratona para saber qual deles tinha menos piada, e numa altura em que eu já pensava seriamente atirar-me da janela, eis que também chega a minha vez...

A malta - E tu Pensador, não conheces nenhuma piada?
Pensador - Quem eu?? bem..conheço algumas mas não vão achar piada nenhuma.
A malta - Anda-lá, não sejas desmancha-prazeres e desembrulha. Só faltas tu contar a tua.
Pensador - A sério malta, quando conto piadas o pessoal chora em vez de rir.
A malta - Vai ser de chorar a rir, é mesmo dessas que a gente gosta!
Pensador - Acreditem, não tenho jeito, vai ser uma péssima ideia...
A malta - Ohhhh mas quê, ainda vais demorar muito? É que se demorar a gente espera...
Pensador - Ok, está bem, eu vou contar. Mas lembram-se que foram vocês que insistiram. Aqui vai:

 « Numa certa noite, um filho cigano vira-se para o pai e diz: 
 - Paiiiii... 
 - Aiii...qui foi filhooo?... 
 - Dámi um dissionário.
 - Hein!? pra qui raio queres isso? 
 - Prá ir pra escola... 
 - Quê??...Vai a pé vai-te foder!...»

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Pronto, eu avisei...

Pensador vai às compras...

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Sabem aquela sensação horrível que temos por vezes quando estamos na fila de um qualquer Hipermercado e estamos a modos que enervados, aborrecidos com tanta lentidão do "caixa" - que por mero acaso até foi uma mulher desta vez e devia estar com medo de partir as suas unhas de gel -, sempre a olharmos para o relógio, bufando discretamente a cada 20 segundos, para o tipo da frente e para o outro de trás, prontos a gritar a qualquer momento que nem loucos e a partir tudo à nossa volta? Pois...então se sabem, saibam também que essa até foi a parte boa!

Pensador - (Que após esperar 15 minutos atrás de 2 pessoas esteve quase a modos de gritar um aleluia.)
                - Boa tarde, dê-me um saco e queria o contribuinte na factura por favor.

A "Popota" da caixa - (Digo Popota apenas porque isto passou-se no Continente)
                - Muito bem, tem o seu cartão Continente? (E a retribuição do boa tarde?)

Pensador - Sim, está aqui.

A Popota - (depois de passar o cartão no leitor de códigos) - Vai desejar saco?

Pensador - Sim, um por favor...(calma Pensador...)

A Popota - (após passar os artigos todos) - Vai desejar contribuinte na factura?

Pensador - Sim, é o numero 200XXXXXX...(CALMA PENSADOR!!)

A Popota - Desculpe, 200 e quê?

Pensador - 2...0...0....X...X...X...X...X...X....(mais lento só na primária mesmo...)

A Popota - Não entra no sistema, de certeza que disse bem o número?

Pensador - .................
                   (Pois...agora já percebi porque é que estive mais de 15 minutos à espera na fila....) 
                   Oh menina esqueça-la isso e faça-me logo a conta, por favor.


A sério, haja paciência para aturar estes "doutorzecos" frustrados da era moderna, que, tal como fizeram alguns políticos, seguramente que também plagiaram uma tese qualquer que encontraram na Net para conseguir passar na Universidade e vieram parar a uma caixa de hipermercado porque a boca precisa de comer e não conseguiram arranjar nada que fosse do nível deles. É isso ou então ela não passa de uma boa empregada que se tornou péssima por levar uma vida de merda, num emprego de merda onde consegue ganhar um salário de merda, enquanto que, algures no planeta, o Belmiro de Azevedo deve andar a comer lagosta temperada com caviar e a beber champanhe!.Pronto, falei.

A nossa subjectiva razão de ser..

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Como podem ver, voltei a colocar os pés no mundo da "blogosfera" e satisfaz-me saber que há coisas que nunca mudam. Para quem teve a infelicidade de me conhecer mais pessoalmente, sabe que tenho uma postura frequentemente bipolarizada em relação aos conteúdos que vou encontrando na Net. Foi essa bipolaridade que levou-me, inclusive, a criar este blog e a baptiza-lo de "Pensadorías & Trollitadas". Este nome é obviamente um conjunto de palavras inventadas, formado apenas com o objectivo de ser genuíno e relevar a importância de 2 facetas distintas que convivem diariamente comigo. O termo "Pensadorías" representa o meu lado mais pensador, mais contido, maduro, sereno e profundo. Ainda que possa muitas vezes colidir com valores tradicionais ou ideias generalizadas, este meu lado tenta sempre abordar as diversas questões e problemas do mundo de uma forma séria, humana e reflectida. O termo "Trollitadas", por sua vez, é o meu lado humorístico e provocador. Uma faceta que prezo imenso e que tem tanto de brincalhona como de caustica, corrosiva e sarcástica. Esta minha faceta é também responsável pela maioria das coisas bonitas que podem ver neste espaço. Sem ela, jamais haveria neste espaço coragem e atrevimento suficiente para mostrar mulheres bonitas em poses sedutoras ou rabinhos lindos a dar a dar, por exemplo. Da conjugação destas 2 influências nasceu então a famosissima figura de "Francisco o Pensador" que nada mais é do que o meu Alter Ego inventado. Mas com isso não quer dizer que me chame "Francisco" na vida real, ou, muito menos ainda, que eu possa ser um pensador. Mas gosto de me ver assim.
Inicialmente, comecei por chamar-me apenas de "O Pensador" e esta designação foi influenciada pela minha participação no fórum dos "Os Grandes Portugueses", programa televisivo criado pela RTP1 entre 2006 e 2007 e que resultou na cómica eleição de António de Oliveira Salazar como melhor português de sempre. Eu e a minha nina tivemos uma participação muito activa no fórum desse programa e, de uma forma cívica e ordeira (mais ela do que eu felizmente), representávamos o lado opositor às pretensões Salazaristas. Este foi o meu verdadeiro baptismo "virtual" e o cognome de "O Pensador" foi escolhido como uma espécie de provocação para todos aqueles velhos do Restelo que passam o santo dia a dar traques e a dizer que antigamente é que era bom. Enfim, tentei passar a mensagem de que quem quer que fosse um pouco pensador jamais votaria na figura do famigerado Salazar mas, pelos vistos, isso de pouco me serviu. Ganhou a burriquice.
O certo é que desde esse dia comecei a ganhar algum gosto e bastante experiência nestas andanças. Pode vos parecer cómico mas esta aventura foi também a grande responsável por tudo aquilo que hoje sei sobre computadores. A minha ânsia de saber, de aprender, de ser o melhor...e melhorar continuadamente, levou-me a superar-me sempre mais em cada dia até conseguir tornar-me, hoje, um verdadeiro perito na matéria. Inicialmente eu e um grupo de amigos marcávamos encontro no Blog da Ni, depois criei também eu o meu próprio Blog conjuntamente com esta última e mais outros elementos (A grande Teresa, a Pensadora e o Sadeek) e a quem dei o nome de "A Guerra dos Sexos" - Blog esse que estupidamente apaguei quando atravessei uma fase complicada da minha vida e cuja decisão lamentei amargamente até hoje -. Hoje tenho apenas este Blog, que serviu no passado e volta agora a servir como uma espécie de refugio e que podeis descansar porque não tenho nenhuma intenção de apagar por mais péssima que possa se tornar a minha vida. Tudo isto para dizer que, caso alguém aparecer aqui com o anseio de encontrar uma mente brilhante ou um homem de carácter excepcional, então lamento muito dizer-vos que a viagem foi perdida porque não passo de um homem vulgar, tão irrelevante e desinteressante quanto um homem dessa categoria consegue ser.
Normalmente tem imensa gente que, logo de imediato, simpatiza comigo, identifica-se com a minha maneira de ser e partilha os meus valores, mas fico sempre deliciado quando visito certos blogues e apanho alguns aselhas anónimos (ou até muito conhecidos) que, por ficarem chateados com o teor de muitas ideias pessoais que defendo no dia a dia, tentam ofender-me e atacar-me no ponto que eles julgam ser o meu mais sensível. "Para Pensador pensas muito pouco" fartam-se eles de dizer. Se sou "Francisco o Pensador", seria normal que pudesse sentir-me ofendido se alguém me chamasse de estúpido ou mau pensante, certo? Pois seria...mas a normalidade das coisas nunca foi um conceito muito natural para mim. Na verdade, o efeito provocado é precisamente o inverso. Tanto me delicia ouvir isso, que por vezes acabo por me matar a rir. O que esta gente precisa de saber é que cheguei a uma fase da minha vida em que já nada me impressiona, nada me toca e nada me atinge. Muito menos parvoíces ditas por gente que aparenta ser morcona.
Houve também quem já me dissesse que muitas vezes ponho-me a jeito e até parece que estou a pedi-las. E na verdade estou. Não vou ser mentiroso, no mundo da blogosfera procurei sempre eleger uma lista de sítios que pudesse visitar, para os quais sinto um enorme respeito e onde procuro mostrar o meu lado "Pensador", e tem aqueles sítios cuja finalidade é única e exclusivamente para eu brincar e meter nojo. Cada homem precisa de alimentar o espírito mas também a alma...e tive a infelicidade de ter nascido sob a influência do signo Balança. Sei valorizar tudo o que há de bom no mundo, mas também não desvalorizo tudo o que há de mau. Para além disso, já dizia um grande pensador (um a sério desta vez...) de que os homens são escravos das suas paixões, o que eu concordo plenamente. Enquanto houver uma coisa chamada subjectividade humana, não adianta a gente justificar-se ou tentar agradar a todo o mundo. Já houve quem tentasse e deu-se mal. Pelos vistos nem Cristo conseguiu isso, caso contrário não teria sido crucificado pelo seu povo. Por mais bom que sejas, haverá sempre quem queira detestar-te, e por mais mau que sejas, haverá sempre um estúpido que queira defender-te.

"Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" (Provérbio Árabe)



Hahahaha...

Na Internet conseguimos encontrar gente com grande sentido de humor e de enorme talento...

 
Imagem retirada aqui.

Ps: Parece incrível que o Salvador Sobral tenha conseguido, sozinho, abafar e fazer esquecer completamente a notícia e os festejos da conquista do tetracampeonato do Benfica...

Eu não acredito!!!!!!!!!!!!

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E ao fim de 53 anos, Salvador Sobral realizou finalmente um dos meus mais importantes sonhos de menino. 
Depois de termos ganho no ano passado o Europeu de Futebol,
Portugal venceu este ano o Festival Eurovisão da Canção!!!!!

Obrigado Salvador!!!



Não é um salvador do mundo mas é o nosso Salvador!

Hoje podia dar-me para falar sobre o Papa, mas como passei o santo dia a ouvir missas e o rezar do terço por toda a parte, na televisão, em inglês, em francês, em marroquino, em alemão, em bretão, em checo, em japonês, italiano, siamês, etc..etc.., confesso que fiquei completamente enjoado e com uma grande dor de ouvidos e toda a critica que poderia fazer hoje jamais poderia ser construtiva. Para além disso há um assunto que é de vital importância e que poderá ser resolvido hoje. Vamos apoiar com alma e coração o nosso querido Salvador Sobral na final do Festival Eurovisão da Canção que decorre esta noite em Kiev, Ucrânia, para que esta possa ser uma noite mágica (tipo cheia de milagres, estás a ver?) à imagem do Papa Francisco, e, ao fim de mais de 50 anos, Portugal consiga vencer finalmente esse famoso festival. Nem sabem o quanto eu anseio por isso. É praticamente um sonho de menino (sem ser os do Tony Carreira porque eu cá não gosto de copiar ninguém). Para dar sorte, vou deixar aqui um "cover" em espanhol da música "Amar pelos Dois", interpretado pelo CIFRE, que não só faz justiça à música do Salvador como em minha opinião conseguiu o impossível que era torna-la ainda mais bonita. Boa sorte Salvador e vamos ganhar Portugal!!!

Só mesmo eu...

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Sim, só mesmo eu para esquecer estas coisas. Quando voltei a publicar mensagens no Blog desactivei a moderação de comentários. Mas depois surgiu um comentário anónimo e apercebi-me que isso seria um erro pois qualquer anónimo poderia comentar e publicar as parvoíces que quisesse sem qualquer controlo da minha parte. Assim, após pensar melhor (também sei fazer isso, sabiam?), voltei a activar a moderação. Até aqui tudo bem, só que eu já não me lembrava que tinha de procurar os comentários por moderar na caixa correspondente para autorizar a sua publicação. Quando hoje consegui chegar até lá...vi que já tinha 3 comentários por publicar. As minhas sinceras desculpas à Ni e a Marta Moura....


O respeito (des)conquistado...

Hoje aconteceu-me viver uma situação muito caricata no meu emprego que acabou por cimentar  a paupérrima opinião que muitas vezes nutro pela generalidade das pessoas, especialmente quando se trata de uma mulher inserida num contexto de trabalho. Para o leitor compreender melhor a situação, começo por dizer que ontem tinha sido um dia especialmente  mau. Certos elementos da minha equipa cometeram lapsos de trabalho imperdoáveis que afectaram a organização e a produção de várias pessoas, inclusive a minha, e obrigaram-nos a todos a fazer um esforço suplementar para resolver a situação. Trabalho no ramo da logística, numa empresa do sector alimentar, e digamos que o produto final produzido por essa empresa passa todo pelas minhas mãos, tornando-me especialmente responsável quando as coisas dão para o torto. Fiquei muito aborrecido porque a situação tinha sido resultado de uma falha muito infantil (protagonizada por gente muito "barbuda"). Alguém cometeu o lapso de imprimir etiquetas erradas e, das 5 pessoas que estavam mobilizadas para encaixotar o produto e colar a respectiva etiqueta nas caixas, não houve ninguém que conseguisse dar fé da asneira. O resultado foi que tivemos de desmanchar 6 paletes completas que já estavam prontas para ser expedidas e ter que refazer todo o trabalho. Hoje estava em vias de suceder a mesma asneira mas como eu ainda estava escaldado do dia anterior, consegui dar conta do erro antes dele acontecer e fui falar com a suposta "culpada" por esta situação. Chamei a pessoa à parte e pedi-lhe para ter mais atenção no futuro porque já era a 2ª vez e aqueles erros eram escusados de acontecer. Primeiro a rapariga amuou, o que não me espanta rigorosamente nada porque hoje em dia a juventude é quase toda assim - estão tão habituados a ter tudo dos pais que já não toleram nada -, mas ao fim de alguns minutos ela veio ter comigo e num tom um bocadinho arrogante acusou-me de ter sido demasiado duro com ela porque, supostamente, havia lá colegas considerados muito piores blá blá blá  e que eu só soube dar na cabeça dela. Olhei para o lado e vi 3 pessoas a presenciar todo este cinema. Respondi-lhe que se ela não gostava das minhas observações podia sempre expor o seu desagrado ao director geral ou ao nosso patrão e depois limitei-me a virar costas.
Tudo isto fez-me pensar no quanto o ser humano é estúpido. Confesso que por vezes aborrece-me tratar algumas pessoas com respeito quando a minha vontade era mandá-las à merda ou tratar alguém por Senhor quando a minha vontade era trata-lo de filho da mãe dele mas mesmo nesses momentos nunca deixo de ser educado porque tenho consciência que, embora possa considerar-me um homem livre, também faço parte de uma sociedade na qual existe um conjunto de regras, deveres e normas de conduta e a noção de respeito que devemos ter de uns pelos outros. Já pensaram o que seria do mundo se cada um de nós dissesse sempre tudo aquilo que lhe viesse do coração à boca sem medir as consequências? Estaríamos todos a fazer tijolo!
Acontece que, ao contrário dela, eu respeitei aquela rapariga. É verdade que tive de alerta-la para as suas falhas mas a minha função também assim o obriga, e pelo menos tive a decência de chama-la à parte e manter a nossa conversa em privado para que ela não se sentisse constrangida. Por mim o assunto morria ali e jamais alguém saberia da nossa conversa a não ser que ela tomasse a iniciativa de revela-la. E que foi ela fazer? Talvez com a intenção de marcar uma posição, fazer-se respeitar por ser mulher num mundo de homens, ou então para não ficar perante mim com uma imagem de otária, teve a brilhante ideia de fazer circo à frente de outras pessoas. Qual foi o resultado?! Se a conversa tivesse permanecido entre nós, a esta hora ainda estaria tudo bem e o assunto estaria claramente arrumado, mas como decidiu fazer o seu circo, agora todo o armazém soube que ela levou na cabeça....2 vezes no mesmo espaço de hora.
Francamente, será que havia mesmo necessidade de tudo isto acontecer? Será que esta gente acredita mesmo que é possível conquistar o respeito do mundo com orgulhos feridos, amuos e ares de gente insolente? É o que sempre digo:

"Há gente que tem tanto medo de fazer papel de idiota que acaba por fazer figura de urso!"



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Exemplo de uma mulher que valorizo muito porque é muito desenrascada e só pensa no trabalho....

Deslumbrante!


Confesso que, no inicio, mantinha algumas reservas quanto ao sucesso que poderia alcançar o tema "Amar pelos dois" interpretado por Salvado Sobral, que, por ter vencido o "Festival RTP da Canção", ia ter a missão de representar Portugal no "Festival Eurovisão da Canção 2017" (Eurovision Song Contest Kyiv 2017) realizado este ano em Kiev, na Ucrânia. A música era simplesmente deslumbrante mas achava que não era suficientemente festivaleira para poder impressionar todos aqueles "televotos" palermas que gostam de ver circo, folclore, perus cantadores, macacos feios e mulheres barbudas a actuar nos palcos. Esta noite fiz figas para que ele conseguisse passar pelo menos à final do certame e hoje o diabo deve ter piscado um olho porque, normalmente, tudo aquilo que desejo costuma sair sempre ao contrário. Adoro esta música, acho-a melancólica, terna, simples e amorosa. Uma melodia arrebatadora que consegue silenciar qualquer plateia e aquecer o coração de qualquer mulher. Depois das desilusões que tem sido as ultimas participações de Portugal no Eurofestival, este tema do Salvador acaba por ser um balsamo para a nossa desacreditada e ferida alma lusitana. Como sei que ele sofre de um grave problema de saúde no coração, durante a actuação rezei para que nada corresse mal, ficasse ansioso, engasgado ou coisa assim, e só descansei quando ouvi o público a bater-lhe palmas efusivamente.
Parabéns Salvador! És um grande cantor e mereces claramente estar na final deste grande festival. Espero que tenhas outra brilhante interpretação e consigas realizar um dos meus maiores sonhos. O de ver Portugal ganhar pela 1ª vez na sua história o titulo de melhor canção do "Festival Eurovisão da Canção".Vamos lá ter fé no miúdo ou então vamos lá todos torcer para que o diabo se lembre de fechar um olho, novamente...

E por falar em Baleias Azuis...

Nada como ouvir esta mensagem para ter as ideias mais certas sobre o valor da vida...

 

Proibido morrer

Refrão:
"Muda tuas estrelas – se tentares, terás sucesso
e lembre-se que o amor nunca bateu na cara.
Meu filho, lembre-se - o homem que vais te tornar
nunca será maior do que o amor que dás."
 

Vem ai uma bomba!


Boas notícias!.Talvez devido ao grave clima de crispação e contestação existente neste nosso pequeno país a beira mar plantado, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aproveitou o embalo e antecipou em 1 ano a sua medida mais mediática e emblemática. Na próxima época (2017/2018) vai ser implementado finalmente a tecnologia do Video-árbitro em Portugal com a intenção de cobrir todos os jogos da 1ª Liga. Confesso-vos que estou encantado com essa decisão porque sei que ela vai beneficiar, essencialmente, os pequenos clubes de futebol em detrimento dos chamados grandes. Com esta medida, alimento a opinião de que poderá tornar-se finalmente possível outros clubes, que não os habituais 3 grandes (FC Porto, Benfica e Sporting), sagrarem-se campeões nacionais de futebol. Os meus argumentos são tão simples quanto válidos. É sabido, ainda que estejam sempre a queixar-se das arbitragens, que os 3 grandes do futebol são os clubes mais protegidos e mais beneficiados pelos erros dos árbitros (exceptuando talvez o que sucedeu ao FC Porto esta época mas podemos dizer que se tratou de  uma situação pontual). Esses erros tem sido determinantes para a conquista dos vários troféus que cada um deles tem expostos nas suas galerias e se não fosse os mesmos provavelmente os 3 grandes não seriam hoje...assim tão grandes. A ideia do Video-árbitro já é muito antiga e houve sempre quem tentasse atrasa-la ou até mesmo derruba-la porque é sabido que muita da grandeza dos chamados "Tubarões" europeus do futebol tem mais a ver com o palmarés e a história que cada um ostenta do que propriamente pelo futebol praticado que, nos dias de hoje, está muito mais profissionalizado e deixou de haver o desequilíbrio visível que existiu no passado. Assim, com o apoio desta tecnologia, se os grandes quiserem continuar a ganhar troféus vão ter que trabalhar o dobro e suar o triplo do que tem feito até agora, e, se não se puserem fininhos, ainda podem correr o risco de ficar no meio da tabela ou até lutar desesperadamente para não descer de divisão. O Benfica, como bom vivente da utopia que este clube criou para si próprio e na qual se auto-considera uma instituição distinta e honesta, já veio a público elogiar esta ideia e afirmar a sua grande satisfação pela implementação desta nova tecnologia mas a sua atitude, para além de cómica, só deve ter convencido algumas pedras da calçada ou então alguns burros que estavam a pastar junto da 2ª circular. Seria de todo impensável o clube das águias ficar satisfeito com esta iniciativa pois, caso ela já estivesse a funcionar, jamais seria possível ele ser Tetra-campeão de futebol este ano nem poderia ser levado ao "colinho" como foi ao longo desta época, a não ser, é claro, que a recolha e o fornecimento das imagens ao "Vídeo-árbitro" esteja sob a responsabilidade da Benfica Tv e então ai meus amigos...já me calo. Mas vamos ser optimistas e acreditar que este nosso querido país, apesar do mau cheiro, não está assim tão podre. Ou será que está?

Pensador e as onicofagias*...

Resultado de imagem para roer unhas desenho

Para que não restem quaisquer dúvidas...de como é divertido trabalhar comigo...aqui vai uma pequena narrativa, ocorrida hoje...

Pensador - Vera, que estás a fazer? Estás a roer as unhas?
Vera - Pois é, eu sei que é um mau vício mas não consigo evitar. Não suporto ver porcaria nas minhas unhas...
Pensador - Eu cá já sou muito diferente de ti.
Vera - A sério? Não te incomoda ver porcaria nas unhas?
Pensador - Não, não é isso. Não suporto é metê-la na boca.
Vera - ...(suspiros)...


*Onicofagia - É o nome dado ás pessoas que tem o hábito de roer as unhas das mãos e/ou dos pés durante períodos de nervosismo, ansiedade, estresse, fome ou tédio. Ah!!...e também para tirar a porcaria das unhas pelos vistos...