Talvez a natureza ( ou Deus, como preferirem!) quando se lembrou de conceber as mulheres tenha deixado escapar inadvertidamente alguns traços de cinismo ( não se cria algo tão belo com condicionalismos tão acentuados!) ou então os neurónios que elas dizem possuir em excesso, sejam de facto "demasiado" excessivos e na ausência de um espaço adequado para albergar o que seria suposto ser para elas uma mais valia , estejam a amontoar-se descontroladamente uns por cima dos outros, originando mais tarde alguns "tilts" cerebrais que provocam ocasionalmente o efeito inverso ao que seria desejado.O que é certo é que este é um dos principais motivos que impedem as mulheres de conseguir o seu longínquo e almejado estatuto de igualdade em relação aos homens e a razão pela qual se verifica ainda uma participação feminina muito baixa nos cargos de chefia e no poder político.
Atenção que com isto não estou a querer dizer que concordo com esta situação! (sempre defendi a igualdade e nunca deixarei de o fazer...!)
Mas o bom senso ( aquele que por vezes se lembra de viver comigo..) torna-me capacitado para entender que as coisas nunca acontecem por acaso e que se a mulher tiver intenções de singrar neste mundo ainda comandado por homens, terá primeiro que ganhar consciência de que a teimosia e o orgulho são sentimentos totalmente fúteis para quem almeja um futuro risonho e que apenas servem para causar maleficências na sua vida.
Vem isto a propósito desta conhecida Sra que o nosso país teve a infelicidade de aceitar como Ministra da Educação, e que vendo-se privada de conhecimentos básicos essenciais para exercer com equidade a função para a qual foi nomeada fala do ensino como se de uma oração sem predicado se tratasse e apercebendo-se da sua mais que óbvia inutilidade deixou-se cegar pelo seu orgulho doentio, que em consequência, fê-la transformar-se no alvo predilecto de diversos impropérios e epítetos indecorosos claramente ofensivos para a sua integridade de mulher.Negando-se peremptoriamente a reconhecer os seus erros e recusando-se terminantemente em dar o seu braço a torcer, prefere lançar-se ao Alto mar na imensidão de uma noite escura, munindo-se de uma espécie de canoa furada, sem leme nem velas, remando contra o vento e os caprichos do seu próprio destino, numa cruzada inglória e perdida contra o tempo, do que sentir o sabor amargo da sua anunciada derrota que se encontra materializada numa medida vulgarmente conhecida por "Aberração Rodrigues" mas que ela iludidamente insiste em chamar de "Avaliação dos Professores".
Felizmente para alivio de todos e para desculpa dela que 2009 está mesmo à porta e sendo certo que esta Sra não vai seguramente deixar saudades nem ter direito a ver o seu nome inscrito no livro dourado da nossa história , poderemos pelo menos ter esperanças de que o tempo a impedirá de estragar mais do que ela já conseguiu até agora...







