Vejam-me só isto...a nossa nova Ministra ainda não começou a trabalhar e já tem problemas com a justiça!!
Por vezes interrogo-me sobre os critérios escolhidos pelos responsáveis do nosso governo (seja ele qual for..) que os leva a convidar pessoas que estão a braços com problemas de justiça, a ocuparem lugares de tão grande responsabilidade como o ministério da saúde!
Será que eles estão com medo que ela fuja como a Fátima Felgueiras?
Ou em Portugal para sermos ministros, temos primeiro que pregar o "calote" ao estado??
A minha Trollitada:
Ou muito me engano ou quem a convidou não fez mais do que agradecer alguns "pagamentos indevidos à sociedade gestora do hospital público de Amadora-Sintra" que também usufruiu através dela...
A ver vamos...
Relativamente a este post gostaria de dizer o seguinte:
ResponderEliminarPensasdor, não concordo com a opinião que estás a manifestar pelas razões que passo a expôr:
Aacho que não existe qualquer paralelismo entre a o processo da Fátima Felgueiras e o da nova Ministra da Saúde. Porquê? Vejamos:
Fátima Felgueiras foi constituída arguida e está a ser julgada por, alegadamente (porque até ser condenada presume-se inocente), ter cometido nada mais, nada menos 23 crimes, nomeadamente cinco de participação económica em negócio, seis de corrupção passiva para acto ilícito, quatro de abuso de poder, três de prevaricação, dois de peculato, um de peculato sob a forma continuada e dois de peculato de uso, sob a forma continuada.
No caso da nova ministra o que está em causa é, alegadamente, ter existido pagamentos indevidos ao Hospital Amadora-Sintra e dado que Ana Jorge, na altura dos alegados pagamentos, tinha um cargo de direcção na ARS o tribunal de Contas entende que é solidariamente responsável (com as restantes pessoas que ocuparam cargos de direcção naquele período), pelo pagamento indevido.
Mas aqui há que ter e conta o seguinte:
Um Tribunal Arbitral considerou que os montantes transferidos da ARS para o Amadora-Sintra tinham sido os correctos. Por outras palavras, esse Tribunal “condenou” o Estado a pagar essa quantia àquele hospital.
Esse mesmo Estado que é condenado a pagar aqueles montantes, vem agora exigir (através do Tribunal de Contas) responsabilidades financeiras a quem pagou o que tinha de ser pago.
Confesso ter alguma dificuldade em entender em esta incongruência. Mas vou gostar de saber os fundamentos da decisão final da 3ª Secção daquele Tribunal.
De qualquer forma, não me parece que este processo, que no meu ponto de vista não coloca em causa a idoneidade da Sr.ª Ministra (porque uma coisa é autorizar o pagamento de uma verba que entende que deve ser paga pelos dados que dispõe e outra coisa é ser-se acusado de peculato e corrupção, como é o caso da Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Felgueiras), impeça a nova Ministra da Saúde de exercer a sua função e, só depois, analisar o trabalho desenvolvido.
Bjs
Ni, não se cometem "enganos" de 74 milhões de euros!
ResponderEliminarA gente enganar-se no troco do pão ou na mercearia é uma coisa,a gora isto é o cumúlo da miopia!
Se ela fosse isenta de responsabilidades, o estado não lhe estaria a exigir em tribunal o pagamento 3,5 milhões de euros.
Mas seja como for, não se justifica convidar alguém com problemas de justiça para ocupar um cargo governamental.
Partes (e bem) do pressuposto de que ela poderá ser considerada inocente...ok...mas...e se ela for considerada culpada???
Percebestes a ideia?
Bjs
Pensador, não houve engano nos pagamentos. Ela não pagou o que entendeu. Pagou o que o Tribunal Arbitral entendeu como correcto.
ResponderEliminarAgora, o Tribunal de Contas é que entende que não deveria ser pago aquele montante.
N.B. O Tribunal de Contas tem, muitas vezes, uma interpretação sui generis das leis (devo confessar que não concordo com a maioria das suas decisões)