Sabem que mais?

Umas boas entradas e Feliz Ano Novo para todos vocês. 

Só desejo que haja muita paz, amor e alegria para o mundo inteiro, e essa treta toda, mas acima de tudo quero que a maior parte de tudo isso possa ser obtida na cama!

Que 2018 seja sinónimo de felicidade, dinheiro a rodo e muitas arrebatadoras e inesquecíveis Trollitadas!

Amor já estás pronta? Yuuppi, cá vou eu!

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E a minha última reflexão de 2017 vai para...

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...esta noticia que saiu no Correio da Manhã pouco tempo antes de festejarmos o Natal e que devido a isso acabou por retirar-me alguma disponibilidade para conseguir abordá-la apesar de nutrir bastante interesse no assunto.

O ano de 2017 pode ter sido proveitoso e bonito para muita gente mas não terá sido seguramente para a vida do comendador António da Silva Rodrigues, dono da empresa Simoldes e considerado o quinto homem mais rico de Portugal. Depois de ter visto nos inícios deste ano a sua mansão situada na freguesia de Ul, em Oliveira de Azeméis, ser assaltada pelos amigos do alheio e a sua fortuna sofrer por vias disso um pequeno abalo de alguns míseros milhões de euros (à volta de dez segundo se consta), eis que agora o referido milionário caiu nas malhas do golpe mais velho do mundo; o golpe do baú. Ou melhor, trata-se de algo bem pior ainda, vamos antes chamar-lhe o golpe do "Velho babão" porque o golpe do "baú" costuma trazer o beneficio de alguém ficar casado com uma mulher bonita e muito mais nova do que ele mas neste caso não houve sequer direito a nada disso. Esta história leva-nos a crer que foi apenas a porcaria de um encontro sexual realizado num hotel do Porto que correu mal e que, em vez de centenas ou milhares, poderá custar ao senhor em causa alguns valentes milhões de euros. O comendador de 75 anos bem tentou fugir à sua responsabilidade neste processo, recusando submeter-se a todos os exames de ADN para os quais tinha sido convocado, mas o Tribunal de Família e Menores do Porto não foi em cantigas e perante a insistente recusa deste último de submeter-se aos referidos exames acabou por dar razão à queixosa brasileira Amanda Carvaho, de 40 anos, declarando o empresário como pai oficial de um menino de 8 anos. Obviamente que esta decisão poderá ser alvo de recurso e não faltará ao acusado os recursos financeiros necessários para fazer isso mas não me parece que ele possa ser bem sucedido porque faça ele o que fizer a única forma de provar a sua inocência é submeter-se aos respectivos exames de ADN e por alguma "boa" razão ele tem estado a fugir sempre deles até hoje. Não há dúvidas de que o mundo deu uma volta de 360º e não fico nada admirado por haver tanta gente com saudades dos tempos de antigamente, muito particularmente da parte das fracções mais ricas da sociedade. Não há assim tantos anos atrás quem era rico podia levar uma autêntica vida de Rei e o seu poder fazia-se sentir na sociedade. As pessoas trabalhavam arduamente e muitas vezes de sol a sol, no maior quadro de miséria, apenas para receber o mínimo suficiente para garantir o seu sustento e das suas famílias, a raça negra era tratada como escrava em muitas partes do mundo e as mulheres que serviam nas "boas" casas, fossem elas casadas ou solteiras, para além de cuidar da comida e das limpezas, muitas vezes eram também assediadas moralmente e abusadas sexualmente pelos patrões. Se uma delas tivesse o azar de ficar grávida em resultado disso, era logo despedida na hora pela patroa, injuriada, difamada e com mais um filho a caminho para sustentar e sem direito a qualquer tipo de indemnização. E guardavam tudo no maior segredo por causa da vergonha. Mas agora o mundo virou autenticamente de pernas para o ar. Hoje a sociedade perdeu toda a vergonha que tinha. Actualmente as pessoas trabalham em troca de salários (ainda que eles continuem a ser miseravelmente baixos em Portugal), trabalham em fábricas de costura mas conduzem Audi's e Mercedes topos de gama, exibem telemóveis que vão dos 300 aos 1000 euros e frequentam os mesmos restaurantes dos patrões. Alguns tem até melhores casas do que eles. Hoje os empregados possuem direitos e regalias que estão religiosamente consagrados na lei e se algum patrão perder a cabeça quando vir uma empregada curvada no chão com o rabiosque demasiado levantado por tentar retirar algo debaixo do sofá, já sabe que se fizer alguma asneira depois irá ter que responder em tribunal e abrir os cordões à bolsa. O mesmo se passa com aqueles que gostam de pular a cerca ou mijar fora do penico. Antigamente eram os ricos que se aproveitavam da miséria dos pobres, hoje são os pobres que lançam armadilhas e aproveitam-se das fragilidades dos ricos. Que mundo cruel este, não é verdade? Era tão bom o tempo onde todos os abusos eram permitidos e não havia lugar a consequências, logo que o "prevaricador" fosse um senhor, doutor, regedor, comendador ou fulano de tal. O tempo onde só os ricos podiam estudar, crescer, evoluir, enfim, ser grandes, e os pobres só tinham o direito de servi-los. De prestar-lhes vassalagem. De fazê-los sentirem-se verdadeiramente ricos...

Nada daquilo que se pode ver hoje, quero eu dizer...

A Segurança Social da treta!

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Passou-se mais um Natal e tudo parece ter voltado à normalidade. Parece uma verdadeira maldição e desta vez nem sequer quis esperar pela chegada do Ano Novo. Acho que cheguei a contar neste Blog que no passado tive a infelicidade de conhecer várias vezes a situação de desemprego. Ora, devido a tudo isso, nessa altura levava uma vida profissional muito inconstante. Trabalhava alguns meses através de uma agência de trabalho temporário, depois ficava desempregado, depois trabalhava mais uns meses, e voltava outra vez a ficar em casa. Parecia uma coisa assim para o orgásmico. Um vai-vem laboral constante. Como tinha direito a receber o subsidio de desemprego, houve alturas em que coincidiu receber na minha conta tanto a prestação do desemprego do mês corrente como também o pagamento de alguns dias de trabalho do novo emprego que tinha conseguido arranjar. Obviamente que mais tarde a Segurança Social (SS) ia dar-se conta de que tinha feito alguns pagamentos indevidos, e juro que sempre me preparei para esse cenário, mas, apesar de ter a pior opinião possível da celeridade de trabalho dos serviços públicos deste país, apercebo-me hoje que ainda assim estava a ser demasiado optimista pois nunca imaginei que a SS trabalhasse tão mas tãoooo mal. Acontece que eles só deram conta dos sucessivos erros que cometeram ao fim de quase 2 anos, e, quando por fim lá conseguiram acertar as agulhas, aqui o Pai Natal já tinha acumulado uma dívida de quase 600 Euros que tinha de devolver ao Estado. Mas que porra, pá! Não há mesmo nada que consiga funcionar bem neste país?
Como era uma soma considerável, fiz uso dos meus direitos e entreguei um pedido de pagamento na SS no qual solicitava que me fosse permitido pagar a minha divida em pequenas prestações que rondavam os 20 euros. Feito isso nunca mais pensei no assunto pois nunca mais recebi nenhum tipo de resposta da parte deles...até hoje.
Hoje, quase como se estivesse a farejar que algum de ruim estava por ai algures muito prestes de acontecer, dei um salto na minha caixa de correio antiga para ver se havia recebido alguma mensagem importante e acabei por apanhar um choque medonho. Ora, vejam por vocês...

«...Exmo.(s) Senhor(es)........Informo que, para além do pagamento da prestação do mês corrente, existe(m) 4 prestação(ões) em atraso, pelo que deverá proceder ao respetivo pagamento das prestações em atraso, até ao dia 31/12/2017 (131,10 Eur).

Deve evitar que o plano prestacional seja rescindido devido às prestações em atraso, pois ficará sujeito(a) a todo o tipo de diligências coercivas, nomeadamente a penhoras de saldos bancários e de créditos, bem como a reversão contra os responsáveis subsidiários. Por outro lado, poderá ser agilizado junto do serviço competente o pedido de instauração do processo-crime decorrente da falta de pagamento de cotizações.

Mais se informa que, caso não exista nenhuma garantia associada ao plano prestacional supra identificado, nos termos dos artigos 196.º e 199.º do CPPT, independentemente do nº de prestações em atraso, o processo não está suspenso e, como tal, está desde já sujeito a todo o tipo de diligências coercivas. Neste contexto, terá todo o interesse em regularizar de imediato a totalidade das prestações em atraso...»

Dá para acreditar nisto? Esta mensagem já estava na minha caixa de correio desde o dia 20/12/2017 e não só nunca tinha recebido nenhuma resposta da parte da Segurança Social como ainda por cima fiquei a saber que já tinha 5 prestações em atraso por saldar (4 mais este mês). Parece que tinha por obrigação consultar o site da "Segurança Social Directa" para ver se o pai Natal havia lá deixado algum presente em meu nome. Para piorar o cenário, deram-me apenas 10 dias para liquidar esta dívida, o que, ao dia 28 e sem ter nenhuma noção de que iria ter este encargo, vai ser manifestamente impossível eu conseguir cumprir. Mas que chatice! porquê até o dia 31? Será que esta gente não sabe que a maioria das empresas portuguesas só pagam a partir do dia 8 de cada mês? Que raio julgam eles que somos? Que estamos sempre prontos para tudo ali de pernas abertas à espera deles? Juro que fico danado com estas coisas. A falta de tacto e profissionalismo dos serviços públicos é algo que faz dar-me voltas ao estômago. Essa gente parece que só vive para chatear e trazer problemas ao zé povinho. Bem, mas sendo assim, e sem eu saber nem como nem porquê e sem ter culpa nenhuma, parece que vai ser-me instaurado um processo-crime por deslealdade e corro o risco de ver as minhas contas bancárias penhoradas. Porreiro, isto ficou mesmo bonito sim senhor.

Ás tantas também vou ser preso. Neste país temos que estar sempre preparados e contar com tudo...

Quando a verdade fala mais alto...

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Quando a imagem que postei em cima foi divulgada nas redes sociais, mostrando inúmeros Bolos-Rei colocados no caixote de lixo à porta da Padaria Portuguesa no Largo da Graça em Lisboa, muita gente sentiu-se indignada com tamanha falta de sensibilidade e criticou duramente a Padaria pela sua notória falta de altruísmo e solidariedade, desperdiçando um recurso que poderia ser aproveitado para outros fins, quase como se estivessem a brincar ou a fazer pouco da pobreza. Essa foi uma opinião bastante partilhada pela maioria, mas eu, dotado que sou de uma inegável capacidade intelectual absurdamente invejável, após soltar o sorriso patriótico que deixo sempre escapar quando vejo um comportamento tipicamente português, lá consegui esboçar uma teoria bastante diferente de todas aquelas que vagueiam por ai, para explicar o sucedido. Muitos podem chamar a isso um puro e gratuito desperdício ou uma clara ofensa à miséria humana, sobretudo se atendermos os níveis de fome que muita gente está a ser sujeita presentemente no mundo inteiro, mas já pensaram para vocês se este gesto aparentemente grosseiro possa ter sido uma forma simbólica da Padaria fazer alguma justiça à qualidade dos produtos que vende diariamente? Algo do tipo: "Os nossos Bolos-Rei? Tão bons que foram todos parar ao lixo!". Não é por nada mas dizem que é no Natal que sentimos mais amor e temos propensão para ser mais verdadeiros, logo...

Com que então...é Natal...

Sempre adorei o Natal. Uma adoração que me acompanha desde a minha infância, como é óbvio, embora nem sequer possa dizer que ela tenha sido particularmente feliz. Como já disse há tempos noutro boteco mais famoso e mais visitado do que este, nunca tive direito a viver natais memoráveis que pudessem ser relembrados carinhosamente ou sequer guardar no coração. Por razões que me escuso relembrar neste momento, a verdade é que eu nunca soube o que era receber uma prenda de Natal. Mas nem por isso ele deixava de ser mágico porque se por um lado não havia lugar à oferta de prendas por outro o que não faltava na minha casa era calor humano. Da minha mãe sobretudo porque o meu pai, esse, estava quase sempre bêbedo e levei demasiados anos a tentar esquecer toda a porrada que levava dele. A nossa mãe gostava muito de cantar para nós, principalmente as músicas de Linda de Suza (uma verdadeira heroína no seio dos emigrantes) e também algumas outras da sua infância. Na Ceia de Natal comia-se sempre bem e como mandava a tradição, bacalhau cozido com batatas e molhos fervido de azeite com muita cebolada, e no final havia sempre um sortido de bolachas que era carinhosamente colocado sobre a mesa, cujas aquelas que tinham uma cobertura de chocolate eram imediatamente disputadas por mim e pelos meus 4 irmãos. A minha irmã mais nova tinha sempre a sorte "obrigatória" de levar com uma mas eu só tinha a oportunidade de comer uma se fosse muito ladino e conseguisse metê-la logo à boca porque como era o 2º mais velho dos irmãos era logo pressionado pelo meu pai a deixar as melhores bolachas para os meus irmãos mais novos. Dos natais passados lembro-me ainda da catrefada de desenhos animados que passava na televisão e que faziam as delícias de qualquer criança. À noite o pinheiro de Natal brilhava com especial beleza e muitas vezes ficava sentado no chão e acabava por adormecer de tanto olhar para ele. De manhã acordava sempre deitado na cama sem conseguir relembrar-me de como tinha ido lá parar. Era este o meu Natal e, apesar de parecer um pouco triste, achei-o sempre maravilhoso. Acho que o mais duro de superar foi talvez a dura crença que alimentei durante largos anos da minha infância de ter sido uma criança "mazinha" porque todos os anos o Pai Natal nunca se lembrava de mim. Fazia umas orações à noite, pedia perdão ao anjo da guarda e ao menino jesus, prometia portar-me o melhor que podia (ou sabia) mas depois acordava de manhã e tinha sempre o meu sapatinho vazio. Nunca tinha direito a nada. Depois, nos dias seguintes quando voltava para a escola, ouvia os meus colegas de turma contar as suas peripécias e todas as coisas bonitas que tinham recebido e lá ficava eu no meu cantinho, triste, desolado, sem revelar a ninguém que não tinha recebido nada. Sabe-se lá o que eles podiam pensar de mim e para uma criança que vivia no estrangeiro qualquer pretexto era bom para levar porrada. Foi por isso que quando eu soube que, afinal, o Pai Natal não existia de verdade e que era apenas uma invenção criada pelos pais, em vez de ter sido uma desilusão acabou por tornar-se um grande alívio e tudo passou a fazer mais sentido para mim. Devo ter sido a primeira e única criança no mundo inteiro a ficar feliz por saber que o Pai Natal não existia porque assim voltei a acreditar que podia ser tão boa criança quanto seria qualquer outra naquela altura.

Hoje os meus natais são muito diferentes. Muito mesmo, nem sequer há comparação possível. É certo que perdeu-se alguma da magia que só o mundo visto pelos olhos de uma criança consegue alimentar mas em contrapartida aquilo que ele perdeu em termos de mistério acabou por ganhar em termos de intensidade. Hoje sou eu a assumir o papel de "patriarca" e trago dentro de mim duas grandes escolas. A do meu pai e a da minha mãe. A minha mãe transmitiu-me tudo aquilo que representa a força e união de uma família e o meu pai aquilo que representa o seu declínio e fim. Não sinto nenhum tipo de tristeza em reconhecer isso mas se hoje sou o pai que sou para os meus filhos, devo isso ao amor que recebi da minha mãe mas, essencialmente, aos exemplos que recebi do meu pai por ter procurado ao longo da minha vida nunca ser igual a ele. De querer, com toda a força e alma, ser literalmente o seu oposto. O meu pai inspirou-me como ninguém porque foi sempre a maior exemplificação de tudo aquilo que um pai não devia ser. Mas mesmo que seja pelas piores das razões só tenho que ser-lhe grato por isso. Nunca irei guardar-lhe rancor. Ontem à noite, sentados à volta da mesa com o bacalhau a fumegar, o molho de azeite ainda a fervilhar e os estômagos a roncar de fome, voltamos a dar as mãos uns aos outros como fazemos todos os anos como forma de agradecimento por estarmos juntos e continuarmos a ser uma família coesa e unida. Depois os sorrisos engrandeceram quando chegaram as sobremesas, com aletria, rabanadas, sonhos, pão de ló, bolo de rei de chocolate, bolo de avelãs e um delicioso "Tronco de Natal". Era demasiada doçaria para uma família de quatro pessoas, eu sei, mas entre ontem e hoje e o mais tardar amanhã eu sei que tudo aquilo vai desaparecer num instante (e eu vou ajudar bastante para que isso aconteça hehehe). Por fim quando chegou a hora de distribuir as prendas os sorrisos passaram de orelha à orelha e foi o êxtase total. O meu filho mais velho foi brindado com o último livro da saga do Harry Potter (Harry Potter e a Criança Amaldiçoada - J.K. Rowling ) que ele tanto queria, um pijama e uma caixa de bombons "Raffaello" que nesta casa só há gente gulosa. O filhote mais novo esse recebeu um peluche de girafa gigante, o livro de um "youtuber" famoso que já nem lembro o nome, um casaco para o inverno e também uma caixa de bombons da Nestlé (outro lambão). A jolie-lá-de-casa recebeu dos miúdos uma caixa de bombons "Ferrero Rocher", outra da "Caja Roja" (vai ser cagar bombons toda a semana),  uma camiseta bordada muito elegante e um perfume do António Banderas que ela tanto adora (diz que é parecido comigo mas não sei se acredito). A minha sogra, que não gosta de bombons nem de doces felizmente, teve direito a uma "mantinha" polar toda catita para mantê-la quente quando estiver sentada no sofá da sala a ver televisão e eu tive direito a uma caixinha de trufas de chocolate (adoro!!) e um perfume em frasco azul do....nem vão acreditar, António Banderas for man hehehe (não há dúvidas de que a minha mulher gosta mesmo dele). Depois da distribuição das prendas terminamos o nosso serão a ver "Olaf - Uma aventura de Natal" e "A viagem de Arlo - O bom dinossauro", todos juntos sentados no sofá. No canto da sala o pinheiro de Natal continua a brilhar e o seu brilho está mais radiante que nunca. Há coisas que nunca mudam e que nos acompanham desde sempre.

Um Feliz Natal para todos vocês.



A enorme gravidade do Benfica...

Trollitas - Apareceu hoje na imprensa que o Benfica aponta "suspeitas de enorme gravidade" tanto ao Sporting como ao FC Porto...

Pensador - Suspeitas de enorme gravidade? Hãaaa....já sei do que se trata. Deve ser a mesma gravidade que segundo Einstein e Newton obriga a Terra a gravitar à volta do Sol e a Lua à volta da Terra. É ela também que permite fazer com que haja vida no planeta porque mantém os seres vivos agarrados a ele e impede-os de ser projectados para o espaço. Acho que o Benfica quis dizer que o FC Porto e o Sporting estão com os dois pés muito bem assentes na terra, ao contrário deles.

Trollitas - Uiii, achas?...mas porque razão pensariam eles isso?

Pensador - Parece-me evidente. Ora pensa um pouco comigo. Primeiro ficaram fora da Liga dos Campeões, na mesma hora ficaram fora da Liga Europa, depois ficaram fora da Taça de Portugal, recentemente ficaram fora da Taça da Liga e em Janeiro, quando jogarem contra o Sporting, o mais certo é também ficarem fora da luta pelo titulo de campeão nacional...

Trollitas - Ok, acho que já percebi onde queres chegar...E se não fosse a força da gravidade, da maneira como eles são sonhadores e andam com a cabeça na Lua, a esta hora também já estariam fora do planeta, não é? Pronto, estamos entendidos...


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Os mistérios do mundo...

"Tu que dizes conhecer o mundo porque afirmas não compreendê-lo?
Quem não sabe compreender o mundo, pode afirmar que o conhece?"

(Francisco o Pensador)

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A plagiar é que a gente se entende...

«...Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar...»

Quem foi que disse esta frase?

Teria sido o Esopo...?


Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar. (Esopo)


Ou então a Polliana dos Santos Soares...? 

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Ou ainda um tal de Carlos Bernardo González Pecotche...?

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar. (Carlos Bernardo González Pecotche)


Não acredito! Voltaire? Será que foi?
Ninguem e tao grande que nao possa aprender nem tao pequeno que nao possa ensinar Voltaire

Ou será que foi um atrevido qualquer que quis plagiar o famoso Blaise Pascal, outro grande "Pensador" da nossa história?

Resultado de imagem para ninguém é tão bom quanto parece nem tão mau


Felizmente, ou infelizmente, consoante a opinião de quem me julga, tenho a vantagem de ser um homem céptico em relação a quase tudo aquilo que surge à minha frente, o que me leva também a questionar tudo aquilo que vou conhecendo ao longo da minha vida. Antes de surgir a Internet entre nós e o mundo passar a dispor de uma informação mais globalizada, houve muita gente que foi celebrizada e gozou os créditos de autor de trabalhos que não tinham sido feitos por ela, mas sim por outras pessoas alguns séculos ou milénios antes dela. Há alguns séculos atrás quem era estudioso, ou melhor, quem tinha sorte de saber ler, tinha acesso a todo o tipo de obras literárias e outros manuscritos, podendo assim fortalecer um nível de conhecimento que estava negado à maioria dos mortais e isso permitiu-lhes também gozar de um prestigio que hoje se verifica ter sido comprovadamente imerecido. Eram os plagiadores de pensamentos. Fizeram no mundo das letras e da filosofia aquilo que o Tony Carreira lembrou-se de fazer actualmente no mundo da música portuguesa. Grandes senhores, doutores, doutissimos fulanos sicranos e beltranos de tal, enfim...aquela bosta do costume. Muita parra e pouca uva. Esta minha conversa tem apenas o propósito de dizer que não deve ter sido um mero acaso que fiz de mim o "Francisco o Pensador". Não porque a minha "intelectualidade" seja especialmente fascinante  mas sim porque tenho tanto de pensador quanto eles. É que, se uma simples frase - que pertenceu ao Esopo já agora (Nessebar, 620 a.C. – Delfos, 564 a.C.) - teve o poder de fazer com que alguns amantes de obras filosóficas fossem imortalizados e aclamados pelo mundo inteiro como grandes pensadores da nossa história, isso só prova que, para além de mim, qualquer outro burro pode ser "Pensador". :)

(Isto sim...um pensamento tão grande quanto profundo!)

E para que não haja dúvidas sobre a assertividade daquilo que digo...aqui vai...




Pensador com sorte...

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E porque nem tudo aquilo que acontece na minha vida tem a manifesta obrigação de correr mal...eis que recebi por fim uma boa noticia. Há dias visitei uma loja Pingo Doce e como tinha gasto mais de 25 Euros em compras, a menina da caixa ofereceu-me um cupão para participar no passatempo de Natal que estava a ser promovido por aquela cadeia de hipermercados. Tinha a possibilidade de ganhar um Cartão-Presente no valor de 50 Euros e a única coisa que tinha de fazer era escrever uma frase onde tinha que mencionar obrigatoriamente os termos "Pingo Doce" e "Natal". Puxei pela minha cabeça e após muitas espreitadelas na caixa transparente onde estavam depositados os outros cupões lá consegui delinear a ideia para uma frase que na altura pareceu-me bastante foleira mas que hoje vim a saber ter-se revelada bastante boa na verdade. Sim, adivinharam, hoje recebi uma chamada do Pingo Doce no meu telemóvel para anunciar-me que a minha frase tinha sido premiada com um Cartão-Presente de 50 euros. Afinal parece que sempre vou poder comer bacalhau este Natal (com molho de azeite e cebolada e tudo!). Com medo que eles pudessem arrepender-se e mudar de ideias fui logo a correr levantar o prémio no balcão de atendimento da loja deles e, como tinha necessidade de fazer algumas compras, acabei por gastar o dinheiro todo do prémio e ainda tive que gastar mais algum do meu...hehehe. Mas estou hiper radiante e feliz. É a primeira vez que ganhei um prémio por ter tido sorte em alguma coisa. É uma sensação deveras deliciosa (para variar!). E como voltei a gastar mais de 25 euros, voltei também a participar com outra frase. Sim já sei, querem saber qual foi a frase ganhadora não é? Bem..foi algo assim...

- No Pingo Doce consigo encontrar a alegria, os sorrisos e toda a magia do meu Natal.

Et voilá! Se quiserem podem todos copiar que já gastei os 50 Euros... :)

O poder de acreditar...

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«..Não acredito em milagres mas acredito na força de quem acredita. Por isso, acredite!..»

Quem vai à Guerra dá e leva...


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Sabem a história daquele individuo que por toleima distracção infelicidade ou desnorteada teimosia conseguiu cair à água e que, por não saber nadar, braceja e luta com todo o seu esforço na desesperada procura de agarrar-se a qualquer coisa que seja que o possa salvar de morrer afogado? Pois...esse individuo tem um nome. Chama-se Pedro Guerra, era jornalista, passou a comentador desportivo, e foi apanhado mesmo no epicentro do terramoto que fez abalar os alicerces do futebol português e que já por isso promete fazer correr muita tinta, por estar a afigurar-se, segundo palavras de Jorge Nuno Pinto Da Costa, como sendo um alegado "colossal esquema de condicionamento e manipulação de pessoas e instituições em favor do Benfica". Esquema esse que, a ser verdade, mas sobretudo provado, irá fazer parecer o famigerado "Apito dourado" um patético rebuçado.

Pedro Guerra é um caso deveras intrigante e um produto notável da mãe natureza. Como ele aparenta ser tão gordo e ovalizado, que mais parece um perfeito balão humano, tecnicamente, seria suposto ele ficar a boiar à tona da água, mas não, se não se mexer melhor e mais depressa ele vai ao fundo como os outros, até porque ninguém parece estar disposto a salvá-lo...

E porque não há 2 sem 3...

...ou melhor, 4 sem 5 neste caso, hoje foi a vez do "Alternador" do meu carro avariar...

- 90 Balas...tau tau tau tau tau tau tau tau tau tau tau tau...(uma pechincha pois claro)...

Falta muito para chegar o Natal do próximo ano? É que eu já gastei o "plafond" todo que tinha guardado para este. A este ritmo, acho que nem bacalhau vou ter direito a comer este ano...e se aparecer mais alguma surpresa até o dia da ceia, se calhar nem as batatas. Ficam as couves, menos mal...

Sei que, se calhar, já só falta eu perder as minhas calças mas...por favor, que ninguém queira desejar-me mais azar....

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Pensador em vias de ficar sem calças...

Bendito seja o Natal !!! :)

Isto sim é uma tendência que eu aprovo totalmente e que traduz perfeitamente o verdadeiro espírito do Natal. Vi isto no blog do Hetero Doméstico e é das iniciativas mais bonitas que tive o prazer de ver até hoje. Nas redes sociais tem surgido um pouco por todo o mundo uma tendência muito interessante que baptizaram de "Seios-Rena" já que basicamente ela convida os participantes a colocar um seio para fora da camisola para depois decorá-lo com olhos, chifres e brilhantes, de modo que ele faça lembrar o Rodolfo ou qualquer outra rena que costuma puxar o carro do Pai Natal. Para parecer o Rodolfo muitas mulheres optam por colocar feltros ou pompons no mamilo a fim de simular o seu famoso nariz vermelho. Esta moda também conhecida no Instagram como ‘hashtags’ "reindeerbood" e "christmasboob" já se tornou viral e promete aquecer as temperaturas frias deste inverno. Da pesquisa que entretanto fiz pelo mundo da Net confesso que encontrei algumas renas que são de fazer crescer água na boca, mas tem outras que, se calhar, teria sido melhor deixá-las a descansar na Lapónia. Cheguei a ponderar muito seriamente falar com a minha mulher a fim de convencê-la a aderir a esta iniciativa e torná-la inclusive numa experiência mais lúdica do tipo "Vamos lá brincar com as tuas renas a noite toda", mas depois reflecti melhor e acho que vai acarretar grandes riscos porque o Natal sempre foi um momento partilhado em família e é natural que os meus filhos ainda não estejam mentalmente preparados para ver as renas da mãe enquanto estivessem a comer o bacalhau. Falo por mim mas, se visse a minha mãe a fazer isso, acho que era capaz de engasgar-me com uma espinha. Uma coisa é certa, se esta moda pegar de estaca e virar tradição, para mim irá ser considerada desde já a melhor tradição de Natal de sempre, a menos que, de repente, a Lili Caneças seja invadida por um qualquer espírito natalício e se lembre de aparecer também ela numa revista (do tipo Cristina) para mostrar as suas renas...


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O Natal chegou mais cedo!

Afinal o meu Natal parece que sempre chegou mais cedo. Parecia tudo assim muito calmo e sossegado mas a verdade é que ele nunca se esquece da minha casa. E é cada prenda que até faz rir a vaquinha do presépio (digo a vaquinha porque o burro sou eu). Depois de meter um Kit de embraiagem novo (300 Euros), comprar uma bateria nova (60 Euros) e substituir a junta da colaça no motor do meu carro que queimou devido à avaria do sensor de temperatura da água (600 Euros), eis que chegou a vez de avariar o motor de arranque. Agora já só falta avariar os injectores, a bomba de água e talvez gripar o motor e já posso dizer que tenho um carro novo. Bom, a reparação desta vez deve custar lá para 200 ou 250 Euros, dependendo da mão de obra, logo, lá se vai metade do 13º mês e as prendas de Natal que tínhamos previsto oferecer aos miúdos. Levam uma caixinha de chocolates cada um e já é bem bom. Ou então compramos aquela caixa de 1kg de Bonbons praliné com chocolate de leite que costuma custar 5 ou 6 Euros e assim já dá para os dois. Mas tenho medo que eles se ponham a olhar para a caixa e digam..."outra vez"...


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O Pai Natal quando me vê passar na rua...


A nossa escatológica razão de ser...

A ser verdade que o nosso mundo está a ficar uma autêntica porcaria é natural que o futuro das pessoas possa ser visto através da bunda. Até hoje sempre pensei que a "Rumpologia" fosse uma taradice de monges ou padres velhos obcecados por rabos, para que pudessem vê-los e tocá-los com a desculpa de poder ver o destino escatológico das pessoas, mas ao que parece essa paixão também passou a afligir algumas mulheres. Que o diga a rumpóloga Sandra Amos, a "vidente" espanhola que tem estado a dar nas vistas no Reino Unido e que foi, inclusive, protagonista de uma reportagem para a revista colombiana Soho. Hoje em dia tudo serve para ganhar dinheiro protagonismo e está mais do que comprovado que basta alguém aparecer na televisão para que o seu índice de popularidade (e credibilidade) dispare vertiginosamente que nem o preço do petróleo em períodos de guerra ou crise. Não sei se algum de vocês já tiveram que recorrer a esse tipo de profissionais para resolver os casos mais flatulentes da vida mas eu estou seguro que jamais teria coragem para tal e cago-me de rir só de imaginar se tivesse que o fazer alguma vez. Parece que já consigo imaginar-me  com as nalgas viradas para a fronha de um desses videntes, cujo olhar fascinado ficaria literalmente hipnotizado pelas profundezas do meu cagueiro, para que depois tivesse a possibilidade de dizer-me "humm, estou a ver, você já foi fodido algumas vezes" ao que eu prontamente responderia com dois ou três traques de riso: "não amigo, por esse buraco não entra nada, só sai!".


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Recordações do meu baú...

Era eu um simples adolescente...e já tinha o privilégio de ouvir isto...

Nunca é demais recordar...

...que foi em Outubro de 2015, que, da boca de um dirigente desportivo muito conhecido no futebol português, produziu-se o seguinte...chavão?


E não é que o tipo tinha mesmo razão? Passados que foram estes últimos 2 anos o tempo acabou por atestar a manifesta clarividência de Luís Filipe Vieira quando quis enaltecer o valor desportivo do seu treinador Rui Vitória . Quem um dia afirmou que o dirigente encarnado estava 2 passos à frente em relação aos restantes mortais tinha plena consciência daquilo que estava a dizer...

Época 2017/2018 - Liga dos Campeões, Grupo A 

- 6 Jogos = 6 Derrotas = 0 Pontos = 1 golo marcado (como, ninguém sabe...) e 14 sofridos.

O Benfica parece ter voltado a encontrar de facto a sua verdadeira dimensão europeia...



Só fala quem tem que se lhe diga...


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É uma das frases que mais aprecio ouvir seja na blogoesfera ou em qualquer outro lado que seja. É uma daquelas coisas que, talvez por acharmos tão absurdas, damos por nós a sorrir quase sem precisar de uma verdadeira razão para isso. Adoro ouvir isto por duas boas razões. A primeira é que, para mim, quem diz uma coisa destas deve ter a sua parte de inteligência representada no cérebro do tamanho de um amendoim. O problema dos portugueses é que só sabem criticar? Se isto fosse dito por um estrangeiro a passar férias no osso país acho que poderia fazer todo o sentido para mim, mas agora, que género de demência poderia levar um português a dizer uma parvoeira destas? Acaso será ele "marciano" para referir-se aos portugueses como se ele pertencesse a uma mundo à parte e não tivesse qualquer ligação cultural com esse povo? São os portugueses, percebem minha gente? Não é ele! Por isso, é favor não fazerem confusões de nenhum tipo. Mesmo que, aparentemente, ele saiba escrever/falar português como fazem os portugueses isso não quer dizer que ele seja lusitano, por isso que ninguém ouse confundi-lo com essa gente feia e mal intencionada que só sabe falar mal. Hahaha delirante. Este é talvez o maior defeito que qualquer sociedade guarda dentro de si (não apenas a portuguesa). Eu sei que todo o ser humano gosta de sentir-se diferente, especial, de que só ele tem vida no corpo e todos os outros só andam a "vegetar" por ai, de que só ele é integro, limpo, verdadeiro, etc., e gosto bastante de imaginar um mundo onde toda a gente tem uma personalidade única e pode celebrar a harmonia entre povos através da sua singularidade individual. Mas o ser humano também tem um grave problema. Gosta sempre de ver-se como um ser único, e, para ele, todos os outros são manifestamente iguais. Gosta de sentir que o mundo só nasceu para ele. Mas se toda a gente é igual e pensa da mesma forma quem é que, em abono da verdade, tem o direito de achar que é genuinamente diferente afinal? O direito cabe a todos, mas a razão infelizmente essa não cabe a ninguém. Não enquanto formos seres subjectivos facilmente dominados pelas nossas emoções.
A 2ª razão que me leva a gostar dessa expressão reside no alto grau de comicidade que vive enfermado nela. Quando alguém diz:"O problema dos portugueses é que só sabem criticar" ele parece não conseguir ver que também ele é português e que também ele está a fazer uma critica através daquela declaração, e o pior, é que está a fazer a pior critica de todas. Sem fazer contemplações, está  a afirmar que os portugueses não sabem fazer mais nada senão isso, criticar. Não sabem viver, não sabem falar, não sabem trabalhar, não sabem escrever, não sabem ser bem educados, não sabem estar em sociedade, enfim...só sabem criticar. Assim...numa só frase...está a insultar todos os portugueses do planeta, inclusive ele próprio. O que é aterrador e tremendamente estúpido não acham?

Depois claro, tenho que me rir e parecer sarcástico, e cínico, e arrogante... :)

Fast Food/MCDonald's - Deliciosa maravilha ou perfeita porcaria?

Zé Fanicas - Quando vou comer ao MCDonald´s os hambúrgueres de lá são tão bons que mal acabo de comer um Big Mac apetece-me logo comer outro.
Pensador - A sério? Ou será que os hambúrgueres de lá são tão maus e desnutridos que mal acabas de comer um continuas com fome e és obrigado a comer outro?
Zé Fanicas - Porra pá, agora deixastes-me a pensar.
Pensador - Pois...dizem que tenho esse efeito nas pessoas...


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E vocês, o que é que acham disso?

O clássico da vergonha...

FC Porto-Benfica, 0-0 (crónica)
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FC Porto e Benfica jogaram ontem à noite no estádio do Dragão e o jogo terminou da mesma forma como começou. Um empate 0-0. Confesso que esperava ver um bom jogo de futebol patrocinado por duas grandes equipas mas acabei por ficar desiludido, irritado e triste, com tudo aquilo que vi acontecer dentro do campo. O jogo até prometia bastante mas depois foi um autentico descalabro.Vi os dragões a serem surpreendidos por alguma ousadia benfiquista nos instantes iniciais da partida mas a partir do minuto 20 o jogo só teve uma direcção. A baliza encarnada. A partir desse citado minuto o Benfica foi literalmente massacrado pelo poder ofensivo dos azuis e brancos e só um milagre impediu que ele recebesse o esperado golpe de misericórdia e conseguisse sobreviver. O Porto foi pujante e arrebatador e o Benfica foi apenas uma sombra, um corpo presente. Perante a angustia dos portistas, a equipa desperdiçou pelo menos 3 golos de forma totalmente infantil pelos pés de Marega e o Varela, guarda-redes do Benfica, conseguiu evitar pelo menos mais outros 3 com defesas extraordinárias. De tantas vezes que as coisas lhe correram mal e foi protagonista pela negativa noutros jogos tinha logo que armar-se em bom neste. Depois, foi a costumeira máquina do "Polvo" que também foi forçada a entrar em acção neste jogo. Por mais que as forças obscuras do mundo do futebol tentam disfarçar e renegar a sua eventual existência, o desígnio nacional  do "Penta Encarnado" obriga-os constantemente a ter de actuar e revelar a sua presença. De forma totalmente escandalosa o árbitro da partida, Jorge Sousa, fez vista grossa a dois penaltis a favor dos dragões, um devido a uma rasteira oportuna feita pelo Jardel sobre o Marega dentro da grande área encarnada ao minuto 18 e outro por mão na bola de Luisão ao minuto 45, lance esse no qual os espectadores que assistiram ao jogo, fosse no estádio ou pela televisão, foram confrontados com a situação ridícula de ver o árbitro do encontro negar-se a conceder de forma abusiva e inexplicável uma grande penalidade a favor da equipa da casa mesmo após ter consultado as imagens do VAR (video-árbitro) para avaliar a gravidade da falta. Algo verdadeiramente estúpido e surreal. Depois do intervalo, mais um roubo inqualificável. O FC Porto consegue marcar um golo mas o mesmo acaba por ser invalidado pelo fiscal de linha por um suposto fora de jogo que jamais existiu já que os jogadores em falta estavam posicionados vários metros antes da linha de fora de jogo. Não dá para acreditar nisto. Se fossem por causa de centímetros ou de alguma situação que deixasse dúvidas ainda conseguia entender, agora, metros?? Pelo amor da Santa, compreendo o poder da subjectividade e das paixões que cada ser humano guarda dentro de si mas este tipo de coisas não pode jamais acontecer. Estamos a lidar com coisas sérias, coisas que despoletam prejuízos imensuráveis e consequências muito graves em caso de erro, e não de um jogo de solteiros contra casados numa aldeola qualquer. Estou muito desiludido com o Video-árbitro. Ainda tinhas algumas expectativas de que ele viria a ser útil para o trabalho dos juízes mas afinal está-se a verificar o seu oposto. E querem eles fazer greves e ultimatos, coitados, porque a sociedade e o mundo do futebol passa o santo dia a falar mal deles e a chamá-los de corruptos, burros e ladrões. Pudera! Porque é que os árbitros se colocam tanto a jeito? Para que um homem possa parecer honrado é preciso que ele saiba agir de forma honrada, certo? Ora, com uma arbitragem como aquela que assistimos ontem no estádio do Dragão quem é que consegue respeitar o papel dos árbitros? Um trabalho daqueles só dá vontade e liberdade ao povo para que possa cuspir-lhe em cima. Enfim, desde que o Mário Figueiredo foi eleito presidente da LPFP (Liga Portuguesa de Futebol Profissional) e vimos os seus principais órgãos de poder (arbitragem e disciplina) serem transferidos do Porto para Lisboa, acho que estamos a assistir a uma espécie de regresso ao passado. Um regresso aos famigerados tempos Salazaristas onde Portugal tinha que ser obrigatoriamente o Benfica e o resto das equipas não podiam ser mais do que simples paisagens. O tempo onde era o Estado Português quem tinha o poder de designar, através de mecanismos ocultos, quem tinha legitimidade para ser Campeão Nacional naquele ano, de acordo com o melhor interesse da nação. E num país onde existe 6 milhões de benfiquistas....

Tinha que ser!

Ora ai está a senhora Russia de Putin, campeã mundial da roubalheira, batota e corrupção. Ao pé dela, Portugal continua a não passar de um menino de coro embora ele tenha estado a melhorar e a evoluir a cada ano que passa no tenebroso mundo dos esquemas e das falcatruas escandalosas. Vejam-lá que de um orçamento inicialmente previsto para 2,6 mil milhões de Euros, destinados a realizar o seu mundial de futebol, ele agora já conseguiu chegar aos 10 mil milhões. Uma obra de arte, não acham? E achamos nós que temos grandes ladrões em Portugal? O Putin sozinho consegue metê-los a todos num bolso.

Esta tarde realizou-se o sorteio das selecções apuradas para o mundial de futebol afim de formar os 8 grupos correspondentes à 1ª fase do Campeonato do Mundo Russia 2018, e parece que Portugal apesar de ter sido cabeça de série do grupo B e ser o actual Campeão Europeu em titulo, acabou por levar com a fava que ninguém queria apanhar pelo caminho. Calhou-lhe Espanha do Lopetegui, o antigo treinador do FC Porto que só fez porcaria na equipa dos dragões mas que tem feito maravilhas na selecção de nuestros hermanos. Vamos ter direito a um Cuscuz marroquino e vamos conhecer também a equipa do Irão treinado pelo português Carlos Queirós.

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Não sei qual destas selecções parte como favorita à conquista do Mundial mas, se bem conheço a natureza dos russos e sua reconhecida aptidão para fazer aldrabices e mexer com o mundo das apostas, é natural que o vencedor venha a ser uma Russia em quem ninguém acredita e que viu recentemente o seu seu treinador ser demitido ou então ainda um pobre país coitado como Portugal...

Ora digam-me lá se isso não seria maravilhoso? :)