Pensamentos improdutivos do dia a dia...

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Dizem que a sociedade portuguesa actual possui muito mais cultura e educação quando comparada com algumas do antigamente. Os jovens de hoje são muito mais educados e respeitosos, e defendem grandes causas, fazendo um total contraste com os "brutamontes", "cascas grossas" e "patos bravos" que a doutrina de Salazar supostamente cagou da 4ª classe para as ruas, numa altura em que existia uma  realidade cultural muito diferente desta. Confesso que desconheço se tal afirmação é verdadeira ou não, já que, embora já esteja a viver a ternura dos quarenta, não sou suficientemente velho a ponto de saber tudo o que se fazia no tempo da Maria Cachucha, mas há determinadas factores que, infelizmente, não consigo deixar passar em claro e ofereço-me o pleno direito de criticar. Antigamente, quando era apenas um "menino" e entrava com o meu pai numa loja ou num café, via toda a gente retribuir o "bom dia" que o meu pai ofertava às pessoas ali presentes, mas, hoje, numa situação semelhante mas com outros intervenientes, quando se oferta um "bom dia" constato que agora...já ninguém responde. Está tudo rico. Está tudo bem servido e feliz. Ninguém precisa de nada e são todos demasiado importantes. Tão importantes como uma guitarra a tocar num enterro, ouso dizer, ou então, será simplesmente o fruto da educação e cultura que receberam que, por ser tão rica, grande, variada e recheada em conteúdo, já nem sequer dá para ser traduzida em palavras...

4 comentários:

  1. Francisco, julgo eu que em localidades mais pequenas, localidades essas em que quase todos sabem da vida de quase todos, é capaz de ser bem mais natural dizer "bom dia" e ter resposta a esse mesmo "bom dia", coisa que não acontece em grandes centros urbanos, na cidade as pessoas são tantas que não dá para se conhecerem, seria estranho entrar no metro em hora de ponta e dizer "bom dia", provavelmente seríamos internados de imediato :))

    Abraço e continue a escrever, penso que já escrevi algures que escreve muito bem.

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    1. Boa noite Maria, para precaver as eventuais diferenças existentes entre as pequenas povoações e os grandes centros urbanos...tive o cuidado de enfatizar no meu post que se trava de "uma situação semelhante mas com outros intervenientes". Vivo numa pequena povoação, dessas em que quase todos sabem da vida de quase todos, ainda que, apesar de "saberem" tudo...a verdade é que raramente acertam, e é por ela que me baseei quando decidi citar o meu exemplo. Sim, seria estranho entrar no metro em hora de ponta e dizer "bom dia" mas posso garantir-lhe que para muita boa gente que vive no interior de Portugal, se um dia visitassem o Porto, para ela seria muito estranho não o fazer, o que é duplamente assustador porque isso significa apenas que a cultura social citadina está a regredir em vez de evoluir.

      Retribuo o seu abraço e gostaria de fazer-lhe um bonito agradecimento. Com esta, creio já ser a segunda vez que vejo a Maria elogiar a minha forma de escrever e é de coração que lhe agradeço por toda a simpatia que a levou a fazer de mim muito melhor do que na realidade sou. Obrigado. :)

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  2. Escreve bem? A sério?!!

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    1. Anda a ler um bocadinho mal caro anónimo. A Maria Madeira não disse que eu escrevia bem...disse que eu escrevia MUITO bem!

      Que raio de mania que algumas tem de andar sempre a comer palavras, depois, claro, ficam na dúvida se estamos a falar a sério ou a brincar... :)))

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A frase mais estúpida que poderá ser dita aqui é: "Para Pensador pensas pouco..."
A mais inteligente é: "És tão lindo Pensador..."